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https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/1958
Tipo: | Dissertação |
Título: | Qualquer coisa de intermédio: a marginalidade andrógina de Ana Cristina Cesar |
Autor(es): | Freitas, Euds Cosme de |
Primeiro orientador: | Santos, Rosana Cristina Zanelatto |
Abstract: | A década de 1970, no Brasil, foi marcada por um movimento em torno da poesia que se auto-intitulou marginal. Ao optar por permanecer à margem do sistema editorial e das convenções literárias, os poetas dessa geração buscaram produzir
uma poesia anárquica e aparentemente antiliterária, cuja edição e distribuição
tinha muitas vezes como mediador o próprio artista, numa produção quase sempre
vista com maus olhos pela crítica literária da época. Decorridos pouco mais de
trinta anos, percebe-se que, sob alguns aspectos, a poesia marginal de 1970
ainda permanece à margem das discussões críticas literárias. A reduzida crítica
que trata sobre o tema, quando não se limita a questões superficiais, apresenta
um posicionamento preconceituoso e muitas vezes equivocado acerca dessa
produção. Preconceito, aliás, que se verifica na tentativa de “salvar” alguns poetas
dessa geração - como é o caso de Ana Cristina Cesar, Paulo Leminski, Francisco
Alvim e outros - de qualquer identificação com a estética marginal. Dessa maneira,
na tentativa de ampliar as discussões em torno da poesia marginal de setenta, o
presente trabalho vislumbrará outras possibilidades de leitura que não somente
aquelas, até então, empreendidas pela crítica literária e/ou acadêmica.
Buscaremos evidenciar nos textos de Ana Cristina Cesar a presença de uma voz
andrógina que se configura como um dado marginal a ser considerado na produção da poeta, bem como, na produção marginal de modo geral. ABSTRACT - The 1970s in Brazil was marked by a movement around the poetry that is self-titled marginal. By choosing to remain outside the system of editorial and literary conventions, the poets of this generation sought to produce a poetry and seemingly anarchic antiliterária, whose production and distribution was often the artist himself as a mediator in a production almost always seen with bad eyes for the critical literature of the time. After little more than thirty years, one realizes that in some ways, poetry is still marginal 1970 on the margins of literary critical discussions. The criticism that is reduced on the subject, when not limited to surface issues, presents a biased position and often mistaken about this production. Prejudice, moreover, that it occurs in an attempt to "save" some poets of this generation - as is the case of Ana Cristina Cesar, Paul Leminski, Francisco Alvim and others - from any identification with the aesthetic marginal. Thus, in order to expand the discussion around the marginal poetry of seventy, the present study other possibilities glimpsed reading not only those so far undertaken by literary criticism and / or academic. We will seek evidence in the writings of Ana Cristina Cesar the presence of an androgynous voice that takes shape as a given marginal to be considered in the production of the poet, as well as in marginal production in general. |
Palavras-chave: | Androginia Poesia Marginal Androgyny |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
URI: | https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/1958 |
Data do documento: | 2011 |
Aparece nas coleções: | Programa de Pós-graduação em Estudos de Linguagens |
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