Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/9656
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorCasagrande Júnior, Osmar-
dc.date.accessioned2024-10-31T11:58:03Z-
dc.date.available2020-
dc.date.issued2020-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufms.br/handle/123456789/9656-
dc.description.abstractWe analyzed the fictional space in novels by Adriana Lisboa, from an excerpt consisting of the following corpus: Um beijo de colombina (2003), Rakushisha (2007), Azul corvo (2010) and Hanói (2013), but with some references also to Sinfonia em branco (2001) and Todos os santos (2019). The descriptive category of space stands out in all of the fictionalist's work, but the clipping of our corpus starts from the observation of a content and formal affinity in these four novels. Her characters are employed from the lower class, working at the service sector, living in large cities in the 21st century, lonely, uprooted from their family backgrounds, with few social relations and circumscribed to the spaces of their daily lives. In confluence to this, the text dedicates long descriptions in the relation of these characters with their space. The descriptive category in Adriana presents these problems, referenced in our contemporaneity, from which she performs cutouts and rearrangements, composing a fictional space that becomes autonomous. Thus, it originates from the extratextual universe, referenced, but in its autonomy it also starts to focus on the perception of recognizable reality. In this sense, we first analyzed the matters of realisms and mimesis, considering realism as a constituent of reality, with Tânia Pellegrini, and mimesis as a constituent of being, with Luiz Costa Lima. Then, we deal with the author's critical stance towards aestheticization, the current stage of capitalism in terms of Gilles Lipovetsky and Jean Serroy. And finally, we articulate the spacetime relationship with the concepts of topophilia and philosophy of rest, by Gaston Bachelard, "the spatial form", by Joseph Frank and "lightness", by Gilles Lipovetsky. We conclude - and this is our thesis - that in Adriana Lisboa's novels there is a peculiar dynamic, in the staged descriptions, between referential space and fictional space - and to this way of narrating, which creates varied effects of meaning, we call descriptive craftsmanshippt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Mato Grosso do Sulpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectArtesania Descritivapt_BR
dc.subjectCategoria Descritivapt_BR
dc.subjectEstetizaçãopt_BR
dc.subjectEspaço-Tempopt_BR
dc.subjectLevezapt_BR
dc.titleArtesania descritiva nos romances de Adriana Lisboapt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.contributor.advisor1Rodrigues, Rauer Ribeiro-
dc.description.resumoAnalisamos o espaço ficcional em romances de Adriana Lisboa, a partir de um recorte que consiste no seguinte corpus: Um beijo de colombina (2003), Rakushisha (2007), Azul corvo (2010) e Hanói (2013), mas com algumas remissões também a Sinfonia em branco (2001) e Todos os santos (2019). A categoria descritiva do espaço se destaca em toda a obra da ficcionista, mas o recorte do nosso corpus parte da observação de uma afinidade conteudística e formal nesses quatro romances. Suas personagens são empregadas de classe baixa, do setor de serviços, vivendo em grandes cidades no século XXI, solitárias, desenraizadas de suas formações familiares, de poucas relações sociais e circunscritas aos espaços de seu cotidiano. Em confluência a isso, o texto dedica longas descrições na relação dessas personagens com seu espaço. A categoria descritiva em Adriana apresenta esses problemas, referenciáveis em nossa contemporaneidade, a partir dos quais ela realiza recortes e rearranjos, compondo um espaço ficcional que passa a ser autônomo. Assim, este se origina do universo extratextual, referenciável, mas em sua autonomia passa também a incidir sobre a percepção da realidade reconhecível. Nesse sentido, primeiro analisamos a questão dos realismos e da mímesis, considerando o realismo como constituinte da realidade, com Tânia Pellegrini, e a mímesis como constituinte do ser, com Luiz Costa Lima. Em seguida, tratamos de uma postura crítica da autora frente à estetização, estágio atual do capitalismo nos termos de Gilles Lipovetsky e Jean Serroy. E por fim, articulamos a relação espaço-temporal com os conceitos de topofilia e filosofia do repouso, de Gaston Bachelard, “a forma espacial”, de Joseph Frank e a “leveza”, de Gilles Lipovetsky. Concluímos – e esta é a nossa tese – que nos romances de Adriana Lisboa há uma peculiar dinâmica, nas descrições encenadas, entre espaço referenciável e espaço ficcional – e a esse modo de narrar, que cria variados efeitos de sentido, nomeamos artesania descritiva.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentCPTLpt_BR
dc.publisher.initialsUFMSpt_BR
Aparece nas coleções:Programa de Pós-graduação em Letras (Campus de Três Lagoas)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Tese___Osmar___Rauer___defesa___entrega.docx.pdf1,47 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons