Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/832
Tipo: Dissertação
Título: A história da disciplina língua espanhola expressa nas leis e na cultura escolar do Colégio “Maria Constança” em Campo Grande, MT (1953-1961)
Autor(es): Morais, Rosana Sant'Ana de
Primeiro orientador: Pessanha, Eurize Caldas
Abstract: São objetivos deste trabalho: compreender como uma disciplina escolar – a Língua Espanhola – é introduzida no currículo das escolas brasileiras e, mais especificamente, identificar quais as finalidades propostas pelos legisladores para tal disciplina e como se deu sua aceitação ou rejeição na escola, a partir de sua configuração em uma determinada escola, a saber o Colégio Maria Constança, nome pelo qual é conhecido atualmente, o, então, Colégio Estadual Campo-Grandense, de 1953 a 1961. Trata-se, portanto, de um estudo histórico que se justifica por trazer à tona os conflitos, as disputas, as resistências e as inércias no processo de composição da grade curricular ao longo da escolarização e, conseqüentemente, a posição da disciplina Língua Espanhola nesse contexto. Afirma-se que implicações históricas e sociais são consideradas pela instância político-administrativa, quando determina vários aspectos relacionados ao currículo, entre eles, a escolha das disciplinas escolares que nele serão incluídas. Defende-se também que a escola é um lugar de cultura própria ou cultura escolar, ou seja, tem uma dinâmica interna que reelabora os valores, normas e práticas da sociedade mais ampla e, também, as determinações da instância administrativa do sistema educacional. Com esses pressupostos, foi analisada a disciplina escolar Língua Espanhola no que se refere a sua constituição e finalidades, bem como sua aceitação (ou não) pela escola, sem perder de vista que ela faz parte de um currículo que tem também sua própria conformação e seus conflitos. São expressões da cultura escolar, evidenciadas tanto no campo políticoadministrativo, quanto nos modos de pensar essa disciplina por alunos e professores. Com base na análise da legislação e de Projetos de Lei do período proposto, são apresentadas as finalidades que presidiram a sua constituição. Na escola, foram analisadas fontes primárias como matrizes curriculares, lista do corpo docente em exercício, fichas individuais de notas de alunos, diários de classe, que comprovaram a existência dessa disciplina e registraram algumas de suas rotinas, bem como relatórios e atas de inspeção e de reunião de professores que tratavam tanto da rotina escolar mais ampla, como do funcionamento da disciplina em questão. Também se fez necessária a utilização de questionários e entrevistas com professores e alunos, para incorporar a visão desses atores a respeito da língua estrangeira no currículo. Concluiu-se que o desprestígio da língua espanhola não passa somente pela questão social mais ampla, que pode ser chamada de preconceito com os países de origem da língua; mas também, e principalmente, pela cultura escolar, incluindo-se aí a formatação do currículo, que indica uma hierarquia entre as disciplinas, e a apropriação do saber pelo aluno, bem como a importância que ele atribui aprendizado de cada disciplina para o seu posterior progresso no sistema educativo.
Son objetivos de este trabajo: comprender cómo se introduce una asignatura escolar – la Lengua Española en el currículo de las escuelas brasileñas y más específicamente, identificar cuáles son las finalidades propuestas por los legisladores de tal asignatura y cómo se dio su aceptación o rechazo en el ámbito escolar, a partir de su configuración en determinada escuela, a saber, el Colegio Maria Constança, como se lo conoce en la actualidad, al entonces Colegio Estadual Campo-Grandense, de 1953 a 1961. Por lo tanto, se trata de un estudio histórico que se justifica por evidenciar los conflictos, las disputas, las resistencias y las inercias en el proceso de composición del plan curricular a lo largo de la escolarización y, consecuentemente, la posición de la asignatura Lengua Española en ese contexto. Se afirma que la instancia político-administrativa lleva en consideración las implicaciones históricas y sociales cuando determina varios aspectos relacionados al currículo, entre ellos, la elección de las asignaturas escolares que se incluirán en su estructura. Se defiende también que la escuela es un lugar de cultura propia o cultura escolar, es decir, que tiene una dinámica interna que reelabora los valores, las normas y prácticas de la sociedad más amplia, e incluso las determinaciones de la instancia administrativa del sistema educativo. Con esos presupuestos, se analizó la asignatura escolar Lengua Española en lo referente a su constitución y finalidades, así como su aceptación (o rechazo) por la escuela, sin perder de vista que ésta hace parte de un currículo que tiene también su propia conformación y sus conflictos. Son expresiones de la cultura escolar, evidenciadas tanto en el campo político-administrativo, como en las formas que los alumnos y profesores piensan esa asignatura. Con base en el análisis de la legislación y de Proyectos de Ley del periodo propuesto, se presentan las finalidades que antecedieron su constitución. En la escuela se analizaron fuentes primarias como las matrices curriculares, el listado del cuerpo docente en ejercicio, las fichas individuales con las notas de los alumnos, diarios de clase que comprobaron la existencia de esa asignatura y registraron algunas de sus rutinas, así como informes y actas de inspección y de reunión de profesores que trataban tanto de la rutina escolar más amplia, como del funcionamiento de la asignatura en cuestión. Se hizo necesaria la utilización de cuestionarios y entrevistas con profesores y alumnos para incorporar la visión de esos actores a respecto de la lengua extranjera en el currículo. Se concluyó que el desprestigio de la Lengua Española no pasa sólo por la cuestión social más amplia, que puede llamarse prejuicio con los países de origen de la lengua, sino también, y principalmente por la cultura escolar, donde se incluye el formateo del currículo que indica una jerarquía entre las asignaturas y la apropiación del saber por el alumno, así como la importancia que éste atribuye al aprendizaje de cada asignatura para su posterior progreso en el sistema educativo.
Palavras-chave: Língua Espanhola
Currículos e Programas
Cultura Escolar
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/832
Data do documento: 2007
Aparece nas coleções:Programa de Pós-graduação em Educação (Campus de Campo Grande)

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