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https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/6222
Tipo: | Trabalho de Conclusão de Curso |
Título: | Aspectos Jurídicos da Filiação Socioafetiva: Uma Análise do Afeto como Valor Jurídico |
Autor(es): | JANAYNA SANDIM DE ALMEIDA |
Primeiro orientador: | LUCIANE GREGIO SOARES LINJARDI |
Resumo: | This work focuses on the analysis of the legal elements of socio-affective affiliation and the study of affection as a legal value. To do so, it seeks, first and foremost, to discuss the evolution of the concept of family starting from the Civil Code of 1916 and the normative and social changes that followed. This is necessary because it is important to analyze how legislative transformations, always lagging behind social behavior, gave rise to an opportunity for doctrine to understand the institution of socio-affectivity and for courts to recognize it, even without any legal support. Subsequently, basic guiding principles of Family Law were listed, which aid in the understanding of socio-affectivity as a legal parameter for the characterization of non consanguineous parenthood. Furthermore, the concept of parenthood adopted by doctrine is presented, applied to affective relationships in order to understand the guidelines that lead to the legal possibility of recognizing socio-affective parenthood, both in judicial and extrajudicial spheres. Finally, the differences between socio-affective parenthood and step-parenting are explained, as well as the legal and irrevocable implications arising from parenthood. Thus, all the above aims to study affection as a legal and principled value that the State-judge uses to judge Family Law disputes. |
Abstract: | O presente trabalho volta-se à análise dos elementos jurídicos da filiação socioafetiva e do estudo do afeto como valor jurídico. Para tanto, buscou-se, em primeiro plano, discorrer sobre a evolução do conceito de família a partir do Código Civil de 1916 e as mudanças normativas e sociais a partir dele. Isso porque, faz-se necessário analisar como as transformações legislativas, sempre atrasadas em relação ao comportamento social, deram oportunidade para que a doutrina entendesse o instituto da socioafetividade e os tribunais passassem a reconhecê la, mesmo sem qualquer amparo legal. Posteriormente, foram elencados princípios básicos e norteadores do Direito de Família que auxiliam a compreensão da socioafetividade enquanto parâmetro legal para caracterização da parentalidade não consanguínea. Ademais, apresenta-se o conceito de filiação adotado pela doutrina, aplicado às relações afetivas a fim de entender as diretrizes que levam à possibilidade jurídica do reconhecimento da parentalidade socioafetiva, tanto na esfera judicial, quanto extrajudicial. Por fim, explana-se sobre as diferenças entre a parentalidade socioafetiva e o padrastio e as implicações legais e irrevogáveis decorrentes da filiação. Dessa forma, todo o exposto visa estudar o afeto como valor jurídico e principiológico que o Estado-juiz utiliza para julgamento das demandas de Direito de Família. |
Palavras-chave: | Direito de família. Filiação socioafetiva. Princípio da afetividade. |
País: | |
Editor: | Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul |
Sigla da Instituição: | UFMS |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
URI: | https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/6222 |
Data do documento: | 2023 |
Aparece nas coleções: | Direito - Bacharelado (FADIR) |
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