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Tipo: Trabalho de Conclusão de Curso
Título: EFEITO AGUDO DO TRATAMENTO COMBINADO DE EXERCÍCIO E TERAPIA MANUAL NA DOR E NA VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA EM PACIENTES COM CERVICALGIA CRÔNICA: ESTUDO PILOTO
Autor(es): FRANCINE MILITÃO DE LEUTÉRIO, SOFIA
Primeiro orientador: Boullosa, Daniel
Primeiro coorientador: Lima Vilela, Vilma
Resumo: Introdução: Sabe-se que indivíduos com dor crônica apresentam atividade parassimpática reduzida, e, portanto, uma redução na variabilidade da frequência cardíaca (VFC), a qual pode estar relacionada ao aumento da percepção de dor. Neste sentido, tem-se que a terapia manual está associada à redução de quadros álgicos, e que também pode influenciar positivamente a atividade do sistema nervoso autônomo, aumentando a atividade parassimpática de forma aguda, enquanto o exercício está associado com a redução da dor no período de recuperação pós exercício. Entretanto, não temos evidência sobre o efeito combinado de exercício e terapia manual na dor e na VFC. Objetivo: Comparar o efeito agudo da terapia combinada de exercício aeróbico e terapia manual com a terapia manual isoladamente, na dor e VFC em pacientes com cervicalgia crônica. Métodos: Foram incluídos nessa pesquisa 10 indivíduos com dor crônica cervical. Os participantes foram divididos em dois grupos: 5 submetidos a exercício combinado com terapia manual e 5 participantes submetidos só a terapia manual. Os participantes foram avaliados por meio do Inventário Breve de Dor (IBD), algômetro de pressão e registros de VFC, antes e após o tratamento. Resultados: Os resultados da VFC do pré para pós-intervenção no grupo TM (38,6±21 vs. 46,4 ±18,7 ms; p=0,06) e no grupo TC (53,8±18,4 vs. 41,8 ±18,1 ms; p=0,1) não foram significativos. Os escores de limiar de dor por pressão, apresentaram diferença significativa, indicando aumento do pré para pós-intervenção no grupo de terapia manual (1,2±0,51 vs. 2,4±1,10 kg; p=0,01) e no grupo de terapia combinada (1,26±0,24 vs. 2,31±1,01 kg; p=0,05). Já os resultados do IBD indicaram redução da dor, com diferença significativa somente no grupo terapia manual (3,4±1,5 vs. 1,4±2,1; p=0,003). Conclusão: Os resultados sugerem que, apesar do tratamento combinado de terapia manual e exercício aeróbico influenciar positivamente os escores de dor em pacientes com cervicalgia crônica, o exercício aeróbico não potencializou esse efeito, e não induziu uma melhora na VFC.
Abstract: Introdução: Sabe-se que indivíduos com dor crônica apresentam atividade parassimpática reduzida, e, portanto, uma redução na variabilidade da frequência cardíaca (VFC), a qual pode estar relacionada ao aumento da percepção de dor. Neste sentido, tem-se que a terapia manual está associada à redução de quadros álgicos, e que também pode influenciar positivamente a atividade do sistema nervoso autônomo, aumentando a atividade parassimpática de forma aguda, enquanto o exercício está associado com a redução da dor no período de recuperação pós exercício. Entretanto, não temos evidência sobre o efeito combinado de exercício e terapia manual na dor e na VFC. Objetivo: Comparar o efeito agudo da terapia combinada de exercício aeróbico e terapia manual com a terapia manual isoladamente, na dor e VFC em pacientes com cervicalgia crônica. Métodos: Foram incluídos nessa pesquisa 10 indivíduos com dor crônica cervical. Os participantes foram divididos em dois grupos: 5 submetidos a exercício combinado com terapia manual e 5 participantes submetidos só a terapia manual. Os participantes foram avaliados por meio do Inventário Breve de Dor (IBD), algômetro de pressão e registros de VFC, antes e após o tratamento. Resultados: Os resultados da VFC do pré para pós-intervenção no grupo TM (38,6±21 vs. 46,4 ±18,7 ms; p=0,06) e no grupo TC (53,8±18,4 vs. 41,8 ±18,1 ms; p=0,1) não foram significativos. Os escores de limiar de dor por pressão, apresentaram diferença significativa, indicando aumento do pré para pós-intervenção no grupo de terapia manual (1,2±0,51 vs. 2,4±1,10 kg; p=0,01) e no grupo de terapia combinada (1,26±0,24 vs. 2,31±1,01 kg; p=0,05). Já os resultados do IBD indicaram redução da dor, com diferença significativa somente no grupo terapia manual (3,4±1,5 vs. 1,4±2,1; p=0,003). Conclusão: Os resultados sugerem que, apesar do tratamento combinado de terapia manual e exercício aeróbico influenciar positivamente os escores de dor em pacientes com cervicalgia crônica, o exercício aeróbico não potencializou esse efeito, e não induziu uma melhora na VFC.
Palavras-chave: Dor crônica; Exercício físico; Cervicalgia; Frequência cardíaca; Terapia manual
CNPq: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal do Mato Grosso do Sul
Sigla da Instituição: UFMS
Faculdade, Instituto ou Escola: INISA
Tipo de acesso: Acesso Aberto
CC0 1.0 Universal
metadata.dc.rights.uri: http://creativecommons.org/publicdomain/zero/1.0/
URI: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/5375
Data do documento: 4-Nov-2022
Aparece nas coleções:Fisioterapia - Bacharelado (INISA)

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