Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/11835
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dc.creatorSantos, Gilson da Rocha-
dc.date.accessioned2025-04-26T17:09:26Z-
dc.date.available2025-04-26T17:09:26Z-
dc.date.issued2025pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufms.br/handle/123456789/11835-
dc.description.abstractDue to the rise of scientific denialism, exemplified by movements such as the anti-vaccine movement and its implications for public health, it becomes essential to promote a science education that fosters debate on relevant topics, such as viruses and vaccines, and encourages critical thinking. In this context, the Theory of Objectification (TO), which emerged in mathematics education in the 1990s, presents itself as an alternative model to approaches centered exclusively on either the teacher or the student, while considering teaching and learning as a single, inseparable process. This theory understands learning as an encounter with historically constituted ways of thinking and acting upon the world, structured through a collective, dialogical, and critical perspective, beyond that, it acknowledges the dialectical intertwining of individuals and their historical-cultural contexts. According to TO, learning involves both objectification processes – the encounter with knowledge – and subjectification processes, related to the co-production of critical and ethical individuals. Based on this perspective, the research investigated the teaching-learning process concerning viruses and vaccines in a middle school classroom, seeking to answer the following question: What are the possibilities and challenges of implementing a teaching-learning process on viruses and vaccines based on the Theory of Objectification (TO)? To this end, the general objective was defined as analyzing the teaching-learning process on viruses and vaccines for middle school students through the lens of TO. This qualitative study is grounded in TO as its theoretical-methodological framework and involved the implementation of three Teaching and Learning Activities (TLAs), developed throughout 2023 academic year, during science classes with a 7th grade class from the Rede Municipal de Ensino de Campo Grande/MS. The TLAs represent the previous planned pedagogical intentionality and materializes in the classroom through the collaborative work between the teacher-researcher and the students. The classroom interaction analysis revealed initial challenges, such as students' resistance to working in groups according to collective needs and the need to overcome the teacher’s centralizing stance. However, during the process, collaborative and dialogical practices emerged, grounded in community ethics, in which students and the teacher began working together toward a common goal. This teaching-learning process enabled not only a gradual encounter with historical-cultural knowledge about viruses and vaccines but also critical reflections on fake news and connections with students' concrete experiences. Furthermore, changes were observed in students' initial conceptions of these topics, in their ways of thinking and acting collectively, and in classroom dynamics, transforming relationships among students and between students and the teacher. The results indicate the viability of TO as an alternative for science education committed to knowledge production and the co-production of ethical and critical individuals through a genuinely collective teaching-learning process in the classroom. Keywords: Objectification processes. Subjectification processes. Joint labor. Communitarian ethics.-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Mato Grosso do Sulpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectProcessos de Objetivação-
dc.subjectProcessos de Subjetivação-
dc.subjectLabor Conjunto-
dc.subjectÉtica Comunitária-
dc.titleO processo de ensino-aprendizagem sobre vírus e vacinas à luz da Teoria da Objetivação: uma nova perspectiva para o ensino de ciênciaspt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.contributor.advisor1Gobara, Shirley Takeco-
dc.description.resumoDiante do crescimento do negacionismo científico, exemplificado por movimentos como o antivacina e suas implicações na saúde coletiva, torna-se essencial um ensino de ciências que promova o debate sobre temas relevantes, como vírus e vacinas, e fomente o pensamento crítico. Nesse contexto, a Teoria da Objetivação (TO), originada na educação matemática nos anos 1990, apresenta-se como um modelo alternativo às abordagens centradas exclusivamente no professor ou no estudante, ao considerar o ensino e a aprendizagem como um processo único e indissociável. Essa teoria compreende a aprendizagem como um encontro com formas historicamente constituídas de pensar e agir sobre o mundo, estruturado por uma perspectiva coletiva, dialógica e crítica, além de reconhecer o entrelaçamento dialético entre os sujeitos e seus contextos histórico-culturais. Para a TO, a aprendizagem envolve tanto os processos de objetivação – o encontro com o saber – quanto os de subjetivação, relacionados à coprodução de sujeitos críticos e éticos. Com base nessa perspectiva, definiu-se como objeto de investigação o processo de ensino-aprendizagem sobre vírus e vacinas em uma sala de aula do ensino fundamental, buscando responder à seguinte questão: Quais são as possibilidades e os desafios para a realização do processo de ensino-aprendizagem sobre vírus e vacinas pautado na Teoria da Objetivação (TO)? Para isso, determinou-se como objetivo geral analisar o processo de ensino-aprendizagem sobre vírus e vacinas para estudantes do ensino fundamental, à luz da TO. A pesquisa, de natureza qualitativa, fundamenta-se na TO como referencial teórico-metodológico e envolveu a implementação de três Atividades de Ensino e Aprendizagem (AEAs), desenvolvidas ao longo do ano letivo de 2023, durante as aulas de ciências, com uma turma de 7º ano do ensino fundamental da Rede Municipal de Campo Grande/MS. As AEAs representam a intencionalidade pedagógica previamente planejada e se concretizam em sala de aula por meio do trabalho conjunto entre o professor-pesquisador e os estudantes. As análises das interações em sala de aula evidenciaram desafios iniciais, como a resistência dos estudantes em trabalhar em grupo de acordo com as necessidades coletivas e a superação da postura centralizadora do professor. Contudo, ao longo do processo, emergiram práticas colaborativas e dialógicas, fundamentadas na ética comunitária, em que estudantes e professor passaram a trabalhar em conjunto em prol de um objetivo comum. Esse processo de ensino-aprendizagem possibilitou não apenas um encontro gradual com saberes histórico-culturais sobre vírus e vacinas, mas também reflexões críticas sobre fake news e conexões com experiências concretas dos estudantes. Além disso, observou-se mudanças nas concepções iniciais dos estudantes sobre esses saberes, nas formas de pensar e agir coletivamente e na dinâmica da sala de aula, transformando as relações entre os estudantes e entre estes e o professor. Os resultados apontam para a viabilidade da TO como alternativa para um ensino de ciências comprometido com a produção de saberes e a coprodução de sujeitos éticos e críticos, por meio de um processo de ensino-aprendizagem genuinamente coletivo em sala de aula. Palavras-chave: Processos de objetivação. Processos de subjetivação. Labor conjunto. Ética comunitária.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUFMSpt_BR
Aparece nas coleções:INFI - Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências
Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências

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