Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/9700
Tipo: | Dissertação |
Título: | Determinantes ambientais na ocorrência de plantas aquáticas na transição Amazônia-Cerrado |
Autor(es): | da Silva, Maria Helena |
Primeiro orientador: | de Arruda, Rafael Soares |
Primeiro coorientador: | Eisenlohr, Pedro |
Primeiro membro da banca: | de Souza, Camila Silveira |
Segundo membro da banca: | Bao, Francielli |
Terceiro membro da banca: | Pivari, Marco Otávio Dias |
Quarto membro da banca: | da Silva, Rosa Helena |
Quinto membro da banca: | Moreira, Suzana Neves |
Resumo: | Plantas aquáticas apresentam grande capacidade de adaptação e amplitude ecológica, habitando diversos ambientes. A distribuição dessas plantas está relacionada a diversos fatores ambientais, entre eles fatores abióticos como temperatura, pH, condutividade e concentração de nutrientes. Dessa forma, o objetivo deste estudo foi determinar a contribuição relativa de variáveis limnológicas na distribuição de plantas aquáticas na transição Amazônia-Cerrado. Utilizando uma Análise Canônica de Redundância (tb-RDA) buscamos relacionar a composição de espécies às variáveis ambientais. Registramos 80 espécies de plantas aquáticas pertencentes a 33 famílias e 55 gêneros. A família mais rica foi Cyperaceae (16 espécies), seguida de Poaceae (8) e Onagraceae (5), e as espécies mais frequentes foram Mikania micranta (Asteraceae) e Urospatha sagittifolia (Araceae). A estruturação da comunidade de plantas aquáticas foi influenciada pelas seguintes variáveis: pH, temperatura da água, temperatura do ar, nitrogênio kjeldahl e nitrogênio orgânico. Não foi observada influência espacial na composição da comunidade, e o alto grau de correlação entre as variáveis ambientais e as espécies aponta para um forte controle local. Nossos resultados sugerem que as espécies apresentam diferenciação de nicho e, consequentemente, as próprias preferências e tolerâncias a respeito das características físico-químicas da água. |
Abstract: | Aquatic plants have a great capacity for adaptation and ecological amplitude, inhabiting diverse environments. The distribution of these plants is related to several environmental factors, including abiotic factors such as temperature, pH, conductivity and nutrient concentration. Therefore, the objective of this study was to determine the relative contribution of variables limnological factors in the distribution of aquatic plants in the Amazon-Cerrado transition. Using a Canonical Redundancy Analysis (tb-RDA) we seek to relate species composition to environmental variables. We recorded 80 species of aquatic plants belonging to 33 families and 55 genres. The richest family was Cyperaceae (16 species), followed by Poaceae (8) and Onagraceae (5), and the most frequent species were Mikania micranta (Asteraceae) and Urospatha sagittifolia (Araceae). The structuring of the aquatic plant community was influenced by the following variables: pH, water temperature, air temperature, kjeldahl nitrogen and organic nitrogen. No spatial influence on community composition was observed, and the high degree of correlation between environmental variables and species points to strong local control. Our results suggest that species present niche differentiation and, consequently, the species themselves preferences and tolerances regarding the physical-chemical characteristics of water. |
Palavras-chave: | macrófitas aquáticas nicho ecológico nutrientes variáveis ambientais |
CNPq: | Botânica |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editor: | Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul |
Sigla da Instituição: | UFMS |
Faculdade, Instituto ou Escola: | INBIO |
metadata.dc.publisher.program: | Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal |
Citação: | AB' Sáber AN. 2003. Os domínios de natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas. Ateliê Editorial. Aoki C, Teixeira-Gamarra MC, Gamarra RM, Medeiros SCH, Pott VJ, Damasceno-Junior GA, Pott A, Scremin-Dias E. 2017. Abiotic factors drive the structure of aquatic plant assemblages in riverine habitats of the Brazilian “Pantanal”. Brazilian Journal of Botany 40: 405-415. APG IV - Angiosperm Phylogeny Group. 2016. An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants: APG IV. Botanical Journal of the Linnean Society 181: 1-20. Bao F, Leandro TD, Rocha M, Santos VS, Stefanello TH, Arruda R, Pott A, Damasceno-Júnior GA. 2018. Plant species diversity in a Neotropical wetland: patterns of similarity, effects of distance, and altitude. Anais da Academia Brasileira de Ciências 90: 85-97. Barendregt A, Bio AMF. 2003. Relevant variables to predict macrophyte communities in running Waters. Ecological Modelling 160: 205-217. Barko JW, Smart RM. 1981. Comparative influences of light and temperature on the growth and metabolism of selected submersed freshwater macrophytes. Ecological Monographs 51(2): 219-236. Barrat-Segretain MH. 1996. Strategies of reproduction, dispersion, and competition in river plants: a review. Vegetatio 123: 13-37. Bauman D, Drouet T, Dray S, Vleminckx J. 2018. Disentangling good from bad practices in the selection of spatial or phylogenetic eigenvectors. Ecography (Cop.). 41: 1638-1649. Biudes JFV, Camargo AFM. 2006. Changes in biomass, chemical composition and nutritive value of Spartina alterniflora due to organic pollution in the Itanhaém River Basin (SP, Brazil). Brazilian Journal of Biology 66: 781-789. Biudes JFV, Camargo AFM. 2008. Estudos dos fatores limitantes à produção primária por macrófitas aquáticas no Brasil. Oecologia Brasiliensis 12: 7-19. Blanchet FG, Legendre P, Borcard D. 2008. Forward selection of explanatory variables. Ecology 89(9): 2623-2632. Borcard D, Gillet F, Legendre P. 2011. Numerical ecology with R. v1. Nova Iorque: Springer - Verlag. 306p. Braun-Blanquet V. 1979. Fitosociología, bases para el estudio de las comunidades vegetales. Madrid: H. Blume. 820p. Camargo AFM, Henry-Silva GG, Pezzato MM. 2003. Crescimento e produção primária de macrófitas aquáticas em zonas litorâneas. In: Henry R. (Ed.) Ecótonos nas Interfaces dos Ecossistemas Aquáticos. Fundibio/Rima, São Carlos, 213-232. Casagrande GCR, Dos Reis C, Arruda R, De Andrade RLT, Barttirola LD. 2018. Bioaccumulation and Biosorption of Mercury by Salvinia biloba Raddi (Salviniaceae). Water air and soil pollution 229: 166. Cervi AC, Bona C, Chiara Moço MC, von Linsingen L. 2009. Macrófitas aquáticas do Município de General Carneiro, Paraná, Brasil. Biota Neotropica 9: 215-222. Chavent M, Kuentz-Simonet V, Liquet B, Saraco J. 2012. ClustOfVar: an R package for the clustering of variables. Journal of Statistical Software 50(13): 1-16. Dray S, Legendre P, Blanchet G. 2007. Forward selection with permutation (Canoco p.46) (Version 0.0-7). http://r-forge.r-project.org/R/?group_id=195. Dray S, Legendre P, Peres-Neto PR. 2006. Spatial modelling: a comprehensive framework for principal coordinate analysis of neighbour matrices (PCNM). Ecol. Modell. 196: 483-493. https://doi.org/10.1016/J Esteves FA. 1998. Fundamentos de Limnologia. 2º ed. Rio de Janeiro: Interciência. 226p. Forzza, RC, Leitman PM, Costa AF, Carvalho Jr. AA, Peixoto AL, Walter BMT, Bicudo C, Zappi D, Costa DP, Lleras E, Martinelli G, Lima HC, Prado J, Stehmann JR, Baumgratz JFA, Pirani JR, Sylvestre L, Maia LC, Lohmann LG, Queiroz LP, Silveira M, Coelho MN, Mamede MC, Bastos MNC, Morim MP, Barbosa MR, Menezes M, Hopkins M, Secco R, Cavalcanti TB, Souza VC. 2017. Lista de espécies da flora do Brasil. http://floradobrasil.jbrj.gov.br/2017. Françoso RD, Haidar RF, Machado RB. 2016. Tree species of South America central savanna: endemism, marginal areas and the relationship with other biomes. Acta Botanica Brasilica 30(1): 78-86. Freitas F, Lunardi S, Souza LB, Cassins JS, Arruda R, Andrade RLT, Battirola LD. 2018. Accumulation of copper by the aquatic macrophyte Salvinia biloba Raddi (Salviniaceae). Brazilian Journal of Biology 78: 133-139. Goetghebeur P. 1998. Cyperaceae. In: Kubitzki, K. (ed.). The families and genera of vascular plants. Springer, Berlin. p. 141-190. Hutchinson GE. 1957. Concluding remarks. Cold Spring Harbor Symposium on Quantitative Biology 22: 415-457. Judd WS, Campbell CS, Kellogg EA, Stevens PF. 2002. Plant Systematics, a Phylogenetic Approach. 2 ed. Sinaver Associates, Inc., Sunderland. Legendre P, Gallagher ED. 2001. Ecologically meaningful transformations for ordination of species data. Oecologia 129: 271-280. Lunardi S, Freitas F, Souza LB, Cassins JS, Arruda R, Barttirola LD, Andrade RLT. 2017. Effect of concentration and exposure time on copper accumulation in Eichhornia crassipes (Mart.) Solms. (Pontederiaceae). Scientific electronic archives 10: 56-63. Mato Grosso. 2016. Secretaria de Estado do Meio Ambiente – SEMA, Superintendência de Regularização e Monitoramento Ambiental. Relatório de Monitoramento da Qualidade da Água da Região Hidrográfica Amazônica – 2012-2014. Mueller Dombois D, Ellenberg H. 1974. Aims and methods of vegetation ecology. New York: Wiley. 547 p. Murphy KJ, Dickinson G, Thomaz SM, et al. 2003. Aquatic plant communities and predictors of diversity in a sub-tropical river floodplain: the upper Rio Paraná, Brazil. Aquatic Botany 77: 257-276. Naimi B. 2017. usdm: Uncertainty Analysis for Species Distribution Models. R package version 1.1-18. Oden NL, Sokal RR. 1986. Directional autocorrelation: an extension os spatial correlograms to two dimensions. Systematic Zoology 35: 608-617. Oksanen J, Blanchet FG, Kindt R, Legendre P, Minchin PR, O’Hara RB, Simpson GL, Solymos P, Stevens MHH, Wagner H. 2016. Vegan: community ecology package. R package version 2.0-3. Available at: http://CRAN.R-project.org/package=vegan. Peel MC, Finlayson BL, Mcmahon TA. 2007. Updated world map of the Köppen-Geiger climate classification. Hydrology and Earth System Sciences Discussions, European Geosciences Union 4(2): 439-473. Peres-Neto PR, Legendre P, Dray S, Borcard D. 2006. Variation partitioning of species data matrices: estimation and comparison of fractions. Ecology 87: 2614-2625. Peres-Neto PR, Legendre P. 2010. Estimating and controlling for spatial structure in the study of ecological communities. Glob. Ecol. Biogeogr. 19: 174-184. https://doi.org/10.1111/j.1466- 8238.2009.00506.x Pip E. 1989. Water temperature and freshwater macrophyte distribution. Aquatic Botany 34: 367- 373. Pitelli RLCM, Pitelli-Merenda, AMCM, Pitelli RA, Siqueira RC, Barbosa HO, Jesus L. 2014. Composição específica e distribuição da comunidade de macrófitas aquáticas no reservatório de Aimorés. Planta Daninha 32: 475-482. Pivari MOD, De Melo PHA, Souza FS et al. 2018. New initiatives for Brazilian aquatic plant data management. Acta Botanica Brasilica. Submitted 24-Sep-2018. Pivari MOD, Ferreira RM, De Oliveira VB, Costa FM. 2011. Macrófitas aquáticas do sistema lacustre do Vale do Rio Doce, Minas Gerais, Brasil. Rodriguésia 62(4): 759-770. Pivari MOD, Pott VJ, Pott A. 2008. Macrófitas aquáticas de ilhas flutuantes (baceiros) nas subregiões do Abobral e Miranda, Pantanal, MS, Brasil. Acta Botânica Brasilica 22(2): 563- 571. Pompêo M. 2008. Monitoramento e manejo de macrófitas aquáticas. Oecologia Brasiliensis 12(3): 406-424. Pulido C, Riera JL, Ballesteros E, Chappuis E, Gacia E. 2015. Predicting aquatic macrophyte occurrence in soft-water oligotrophic lakes (Pyrenees mountain range). Journal of Limnology 74: 143–154. R Core Team, 2017. R: A language and environment for statistical computing. R Foundation for Statistical Computing, Vienna, Austria. https://www.R-project.org/ Santamaría L. 2002. Why are most aquatic plants widely distributed? Dispersal, clonal growth and small-scale heterogeneity in a stressful environment. Acta Oecologica 23: 137-154. Sokal RR. 1986. Spatial data analysis and historical processes. In: Diday E., et al. (eds) Data analysis and informatics IV. North-Holland, Amsterdam. pp. 29-43 Soltis DE, Soltis PS, Endress PK, Chase MW. 2005. Phylogeny and evolution of Angiosperms. Sinaver Associates, Inc., Sunderland. Souza VC, Lorenzi H. 2005. Botânica sistemática: guia ilustrado para identificação das famílias de Angiospermas da flora brasileira, baseado em APGII. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum. 768p. Thomaz SM & Bini LM. 1998. Ecologia e manejo de macrófitas aquáticas em reservatórios. Acta Limnologica Brasiliensia 10(1): 103-116. Thomaz SM, Pagioro TA, Bini LM, Murphy KJ. 2006. Effects of reservoir drawdown on biomass of three of aquatic macrophytes in a large sub-tropical reservoir Itaipu, Brazil. Hydrobiologia 570: 53–59. Thomaz SM. 2002. Fatores ecológicos associados à colonização e ao desenvolvimento de macrófitas aquáticas e desafios de manejo. Edição Especial. Planta Daninha v(20): 21-33. Trevisan R, Boldrini II. 2008. Flora ilustrada do Rio Grande do Sul: O gênero Eleocharis R. Br. (Cyperaceae) no Rio Grande do Sul, Brasil. Revista Brasileira de Biociências 6(1): 7-67. Vanormelingen P, Cottenie K, Michels E, Muylaert K, Vyverman W, De Meester L. 2008. The relative importance of dispersal and local processes in structuring phytoplankton communities in a set of highly interconnected ponds. Freshwater Biology 53: 2170–2183. Watson L, Dallwitz MJ. 1992 onwards. The families of flowering plants: descriptions, illustrations, identification, and information retrieval. Version: 14th October 2018. delta-intkey.com. Zhang LY, Ye WH, Cao HL, Feng HL.2004. Mikania micrantha H. B. K. in China – an overview. European Weed Research Society Weed Research 44: 42–49. |
Tipo de acesso: | Acesso Restrito |
URI: | https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/9700 |
Data do documento: | 15-Abr-2019 |
Aparece nas coleções: | Programa de Pós-graduação em Biologia Vegetal |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
Determinantes ambientais na ocorrência de plantas aquáticas na transição Amazônia-Cerrado_Maria Helena da Silva_2019.pdf | 2,34 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.