Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/9345
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorWeslem Gimenez dos Santos-
dc.date.accessioned2024-09-11T11:54:47Z-
dc.date.available2024-09-11T11:54:47Z-
dc.date.issued2024pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufms.br/handle/123456789/9345-
dc.description.abstractThe Law 10.639/2003 made the teaching of Afro-Brazilian and African history and culture mandatory in Brazilian schools, aiming to combat racism and promote the appreciation of Afro-Brazilian contributions. The State, through the National Textbook Program (PNLD), would then have the responsibility of ensuring that educational materials reflect this requirement, promoting a more inclusive and representative education. The erasure of these contents would reflect what philosopher Charles W. Mills called the "Racial Contract," referring to an implicit agreement that sustains racial supremacy and the oppression of non-whites, shaping social and political structures. "Epistemicide," a concept developed by philosopher Sueli Carneiro, is one of the elements of the racial contract, as the systematic destruction of the knowledge and wisdom of subordinated groups, particularly African and Indigenous peoples, is one of the strategies to maintain colonial and racial domination. This concept highlights the exclusion and marginalization of non-Western knowledge in academic and cultural spheres. "Afrocentricity," proposed by Molefi Kete Asante, positions African culture and history at the center of academic analyses, challenging the dominant Eurocentric view. Similarly, the "Afroperspectivism" of philosopher Renato Noguera emphasizes the importance of understanding the world from African experiences and perspectives, promoting a diverse interpretation of African cultures and their diasporas. Critical Race Theory (CRT), a movement of analysis and critique of racial issues, examines how racism is entrenched in laws and institutions, arguing that it is a structural feature of society, not just individual attitudes. Finally, the concept of "game" and “Africa on board” in cultural and social contexts can involve recreational and community activities that serve as tools to explore issues of identity, power, and resistance.-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherFundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sulpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectContrato racial. Epistemicídio nas salas de aula. Filosofia afroperspectiva.-
dc.title"Entre o contrato racial e o epistemicídio nas salas de aula: filosofia afroperspectiva por uma África a bordo"pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor1Thiago Pedro Pinto-
dc.description.resumoA Lei 10.639/2003 tornou obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana nas escolas brasileiras, visando combater o racismo e promover a valorização das contribuições dos afro-brasileiros. O Estado – através do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) – teria, então, a responsabilidade de garantir que os materiais didáticos reflitam essa obrigatoriedade, promovendo uma educação mais inclusiva e representativa. O apagamento desses conteúdos refletiria o que o filósofo Charles W. Mills nomeou por “contrato racial” – referindo-se a um acordo implícito, que sustenta a supremacia racial e a opressão dos não-brancos, moldando as estruturas sociais e políticas. O "epistemicídio" – conceito trabalhado pela filósofa Sueli Carneiro – é um dos elementos do contrato racial, na medida em que a destruição sistemática dos conhecimentos e saberes de grupos subordinados – particularmente dos povos africanos e indígenas – é uma das estratégias para se manter a dominação colonial e racial. Esse conceito destaca a exclusão e a marginalização dos conhecimentos não ocidentais nas esferas acadêmicas e culturais. A "afrocentricidade" proposta por Molefi Kete Asante se aloca como um dos elementos de colocação da cultura e da história africanas no centro das análises acadêmicas, desafiando a visão eurocêntrica dominante. Similarmente, o "afroperspectivismo" do filósofo Renato Noguera enfatiza a importância de entender o mundo a partir das experiências e visões africanas, promovendo uma interpretação diversificada das culturas africanas e suas diásporas. A "Teoria Racial Crítica" (CRT) – movimento de análise e crítica das questões raciais – examina como o racismo está entranhado nas leis e instituições, argumentando que é uma característica estrutural da sociedade, não se caracterizando apenas por atitudes individuais. Por fim, os conceitos de "jogo" e de “África a bordo”, em contextos culturais e sociais, podem envolver atividades recreativas e comunitárias que servem de ferramenta para explorar questões de identidade, poder e resistência.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUFMSpt_BR
Aparece nas coleções:Programa de Pós-Graduação em Filosofia



Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.