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https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/9287
Tipo: | Trabalho de Conclusão de Curso |
Título: | Estudo Bioquímico das Fitases e Xilanases produzidas por Aspergillus sp e Thermoascus sp usando fonte de carbono alternativas: aplicação das enzimas na ração animal |
Autor(es): | Teles, Jéssica Schlosser de Sa |
Primeiro orientador: | Giannesi, Giovana Cristina |
Primeiro membro da banca: | Giannesi, Giovana Cristina |
Segundo membro da banca: | Novaes, Thais Adriana Colman |
Terceiro membro da banca: | Guimarães, Nelciele Cavalieri de Alencar |
Resumo: | Os compostos de origem vegetal usados na ração animal apresentam fatores antinutricionais como polissacarídeos não amiláceos, oligossacarídeos e fitatos, que estão presentes na parede celular das células de origem vegetal. Estes elementos modificam a digestibilidade, o tempo de permanência e a viscosidade no trato digestivo. As enzimas exógenas, como xilanases e fitases, produzidas pelos microrganismos, são usadas para promover a degradação de PNA e fitato. Assim, as enzimas exógenas quando adicionadas à ração contribuem para uma melhor digestibilidade, promovendo o crescimento e melhorando o desempenho produtivo dos animais. Portanto, o objetivo desse estudo foi selecionar e caracterizar o fungos com melhor produção de fitase e xilanase, a partir de fonte de carbono alternativa em meio sólido (FMS), para posteriormente aplicar estas enzimas in vitro em rações e realizar a comparação com as enzimas comerciais. Foram utilizados sete fungos filamentosos dos gêneros Aspergillus sp. e Thermoascus sp. em fermentação sólida e testadas em diferentes fontes de carbono. A melhor fonte de carbono para a produção de fitase foi a palha de arroz por Aspergillus sp. (M2) (2,73 ± 0,007 U/mg). Para xilanase, foi a palha de arroz por A. flavus (41,45 ± 13,07 U/mg). O melhor tempo de crescimento para produção de fitase por A. niger foi 96 horas (1,48 ± 0,07 U/mg). Na produção de xilanase, observou-se o pico com Aspergillus sp. (M2) em 48 horas (31,06 ± 1,50 U/mg). A temperatura ótima de fitase com Aspergillus sp. (M2) e A. niger foi 50 e 45 °C, respectivamente. A temperatura ótima para xilanase de Aspergillus sp. (M2) foi 55 °C. Considerando que o Aspergillus sp. (M2) foi o melhor produtor das enzimas de interesse, foi definido este fungo para aplicação nas rações animais. Para o teste de atividade enzimática in vitro foram utilizados 0,05 U de extrato enzimático bruto e da enzima comercial. A fitase de Aspergillus sp. (M2) teve capacidade de hidrólise na ração MI (3,38 ± 0,85 µmoles/mL), enquanto a fitase comercial obteve maior capacidade de hidrólise em MIFS (1,78 ± 0,11 µmoles/mL). Os ensaios enzimáticos das xilanases foram realizados em 4, 8 e 24 horas de incubação, utilizando 0,05 U do extrato enzimático e da enzima comercial. A xilanase de Aspergillus sp. (M2) obteve maior hidrólise na ração MIFS em 4 horas (12,67 ± 0,51 µmoles/mL), 8 horas (34,36 ± 0,66 µmoles/mL) e em 24 horas (38,12 ± 2,27 µmoles/mL). A xilanase comercial 2, teve maior hidrólise na ração MI em 4 horas de incubação (8,06 ± 0,13 µmoles/mL), já em 8 horas de incubação, teve maior capacidade de hidrólise na ração MIFS (19,18 ± 2,37 µmoles/mL) e MI em 24 horas (26,32 ± 0,67 µmoles/mL). Dessa forma, a adição da fitase e xilanase de Aspergillus sp. (M2) nas rações in vitro demonstrou aumento nos açúcares e fosfato inorgânico liberados, sendo capazes de melhorar a absorção de nutrientes contribuindo para diminuir gastos de produção |
Abstract: | Compounds of plant origin used in animal feed have anti-nutritional factors such as non-starch polysaccharides, oligosaccharides and phytates, which are present in the cell wall of cells of plant origin. These elements modify digestibility, residence time and viscosity in the digestive tract. Exogenous enzymes such as xylanases and phytases, produced by microorganisms, are used to promote the degradation of PNA and phytate. Thus, exogenous enzymes when added to the feed contribute to better digestibility, promoting growth and improving the productive performance of animals. Therefore, the objective of this study was to select and characterize the fungi with the best production of phytase and xylanase, from an alternative carbon source in solid medium (FMS), to later apply these enzymes in vitro in rations and perform the comparison with the enzymes commercials. Seven filamentous fungi of the genera Aspergillus sp. and Thermoascus sp. in solid fermentation and tested on different carbon sources. The best carbon source for phytase production was rice straw by Aspergillus sp. (M2) (2.73 ± 0.007 U/mg). For xylanase, it was rice straw by A. flavus (41.45 ± 13.07 U/mg). The best growth time for phytase production by A. niger was 96 hours (1.48 ± 0.07 U/mg). In the production of xylanase, the peak was observed with Aspergillus sp. (M2) in 48 hours (31.06 ± 1.50 U/mg). The optimal temperature of phytase with Aspergillus sp. (M2) and A. niger was 50 and 45 °C, respectively. The optimal temperature for Aspergillus sp. (M2) was 55°C. Whereas Aspergillus sp. (M2) was the best producer of the enzymes of interest, this fungus was defined for application in animal feed. For the in vitro enzymatic activity test, 0.05 U of crude enzymatic extract and commercial enzyme were used. Phytase from Aspergillus sp. (M2) had hydrolysis capacity in MI diet (3.38 ± 0.85 µmol/mL), while commercial phytase had greater hydrolysis capacity in MIFS (1.78 ± 0.11 µmol/mL). The xylanase enzymatic assays were performed at 4, 8 and 24 hours of incubation, using 100 µL of the enzymatic extract and the commercial enzyme. The xylanase from Aspergillus sp. (M2) obtained greater hydrolysis in the MIFS diet at 4 hours (12.67 ± 0.51 µmol/mL), 8 hours (34.36 ± 0.66 µmol/mL) and at 24 hours (38.12 ± 2, 27 µmol/ml). Commercial xylanase 2 had greater hydrolysis in the MI diet at 4 hours of incubation (8.06 ± 0.13 µmol/mL), and at 8 hours of incubation it had greater hydrolysis capacity in the MIFS diet (19.18 ± 2 .37 µmol/mL) and MI at 24 hours (26.32 ± 0.67 µmol/mL). Thus, the addition of phytase and xylanase from Aspergillus sp. (M2) in vitro diets showed an increase in sugars and inorganic phosphate released, being able to improve the absorption of nutrients, contributing to reducing production costs |
Palavras-chave: | Fitase Xilanase Aspergillus sp. Fonte de Carbono Alternativa Ração |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editor: | Universidade Federal de Mato Grosso do Sul |
Sigla da Instituição: | UFMS |
Faculdade, Instituto ou Escola: | INBIO |
Tipo de acesso: | Acesso Restrito CC0 1.0 Universal |
metadata.dc.rights.uri: | http://creativecommons.org/publicdomain/zero/1.0/ |
URI: | https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/9287 |
Data do documento: | 17-Nov-2022 |
Aparece nas coleções: | Ciências Biológicas - Bacharelado (INBIO) INBIO - Ciências Biológicas - Bacharelado |
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