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https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/9252
Tipo: | Trabalho de Conclusão de Curso |
Título: | Contraceptivos hormonais orais e eventos tromboembólicos |
Autor(es): | Pache Moreschi, Bruna |
Primeiro orientador: | Jaques, Jeandre Augusto Otsubo |
Primeiro membro da banca: | Jaques, Jeandre Augusto Otsubo |
Segundo membro da banca: | Parisotto, Eduardo Benedetti |
Terceiro membro da banca: | Guerra, Marina Trevizan |
Resumo: | Os hormônios são as principais moléculas de comunicação a longa distância do organismo, estando diretamente envolvidos na manutenção de diversas funções. A síntese de hormônios sexuais femininos com o objetivo de inibir a ovocitação se iniciou na década de 1950, sendo comercializada no Brasil em 1970 e se tornando um dos métodos contraceptivos com maior adesão no país, tanto por conta de sua praticidade de uso, quanto pela eficácia e segurança. Foi realizada uma revisão de literatura narrativa utilizando artigos experimentais e outras revisões de literatura, incluindo artigos que relacionavam o efeito do uso de contraceptivos hormonais orais com o desenvolvimento de condições tromboembólicas, sendo o uso do anticoncepcional objetivando a contracepção de mulheres em idade reprodutiva. A relação entre anticoncepcionais orais e o sistema cardiovascular é muito discutida, principalmente por conta da existência de receptores de estrogênio e progesterona em todas as camadas dos vasos sanguíneos. Dentre os inúmeros efeitos benéficos trazidos por estes medicamentos, um dos efeitos adversos mais associados ao uso de contraceptivos hormonais orais são eventos tromboembólicos, incluindo trombose venosa, trombose cerebral e embolia pulmonar. Há evidências de que anticoncepcionais orais aumentam os fatores de coagulação sanguíneos (principalmente fatores VII, VIII, IX e X), além de diminuir e gerar resistência à proteínas que fazem a regulação negativa da cascata de coagulação (proteínas S e C), resultando assim em um estado hipercoagulável e consequentemente aumentando o risco do desenvolvimento de tromboembolismo venoso. Esse risco ainda pode ser agravado em algumas formulações específicas, como os contraceptivos orais de terceira geração, e também quando a usuária apresenta alguma trombofilia hereditária, além de outros hábitos como tabagismo e consumo de álcool. Nota-se que houve uma melhora nos estudos da ação dos contraceptivos no organismo, contudo, ainda são necessárias investigações acerca do efeito desses medicamentos no sistema hemostático, evidenciando a necessidade de acompanhamento de um profissional na prescrição dos mesmos. |
Abstract: | Hormones are the body's main long-distance communication molecules, being directly involved in the maintenance of various functions. The synthesis of female sex hormones with the aim of inhibiting ovocitation began in the 1950s, being marketed in Brazil in 1970 and becoming one of the most popular contraceptive methods in the country, both because of its practicality of use and because of effectiveness and safety. A narrative literature review was carried out using experimental articles and other literature reviews, including articles that related the effect of the use of oral hormonal contraceptives with the development of thromboembolic conditions, with the use of contraceptives aimed at contraception in women of reproductive age. The relationship between oral contraceptives and the cardiovascular system is much discussed, mainly due to the existence of estrogen and progesterone receptors in all layers of blood vessels. Among the countless beneficial effects brought by these drugs, one of the side effects most associated with the use of oral hormonal contraceptives is thromboembolic events, including venous thrombosis, cerebral thrombosis and pulmonary embolism. There is evidence that oral contraceptives increase blood coagulation factors (mainly factors VII, VIII, IX and X), in addition to decreasing and generating resistance to proteins that down-regulate the coagulation cascade (proteins S and C), thus resulting in a hypercoagulable state and consequently increasing the risk of developing venous thromboembolism. This risk can be further aggravated in some specific formulations, such as third-generation oral contraceptives, and also when the user has some hereditary thrombophilia, in addition to other habits such as smoking and alcohol consumption. It is noted that there was an improvement in the studies of the action of contraceptives in the body, however, investigations are still needed on the effect of these drugs on the hemostatic system, highlighting the need for monitoring by a professional in their prescription. |
Palavras-chave: | Anticoncepcionais Orais Trombose Hemostasia Coagulação Contracepção Hormonal Oral |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editor: | Universidade Federal de Mato Grosso do Sul |
Sigla da Instituição: | UFMS |
Faculdade, Instituto ou Escola: | INBIO |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto CC0 1.0 Universal |
metadata.dc.rights.uri: | http://creativecommons.org/publicdomain/zero/1.0/ |
URI: | https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/9252 |
Data do documento: | 25-Nov-2021 |
Aparece nas coleções: | Ciências Biológicas - Bacharelado (INBIO) INBIO - Ciências Biológicas - Bacharelado |
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