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https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/9127
Tipo: | Dissertação |
Título: | Cooperação jurídica internacional penal e direitos humanos: direitos para brasileiros encarcerados na Espanha |
Autor(es): | ALEX MACIEL DE OLIVEIRA |
Primeiro orientador: | Ana Paula Martins Amaral |
Resumo: | Na medida em que a comunidade internacional é instada a apresentar soluções frente aos efeitos de uma criminalidade que desconhece fronteiras, os Estados, sobretudo a partir de 1990, com o fim de demonstrar seu compromisso internacional em prevenir e combater essa “nova” modalidade criminal, passam a ratificar, largamente, documentos internacionais que buscam enfrentar a questão. Com o aumento da criminalidade internacional, surgiu, evoluiu e se solidificou, no Direito Internacional, o instituto da cooperação jurídica internacional criminal, a qual busca a implementação e o compartilhamento de atos jurídicos supranacionais para a investigação, prevenção e punição desses crimes. A par disso, esta pesquisa possui como objeto os brasileiros encarcerados na Espanha e, especificamente, versa sobre a garantia de direitos humanos para estes indivíduos. Isso porque nos últimos anos, a Espanha tem sido um dos países com os maiores contingentes de brasileiros aprisionados, a nível global. Sendo assim, independentemente dos fatores que estejam contribuindo para tanto, fato é que há um quadro sociojurídico que permite a ilação da existência de cooptação, por grupos criminosos, de brasileiros, residentes, ou não, no estado espanhol, para a prática de delitos internacionais, sobretudo de narcotraficância. Quando se analisa os principais documentos para cooperações internacionais penais, celebrados pelos Estados brasileiro e espanhol, nos âmbitos global, regional e bilateral, nota-se que estes instrumentos cooperativos foram constituídos com uma finalidade exclusivamente repressiva e para a salvaguarda das soberanias internas. Logo, são omissos quanto à vários direitos dos apenados. Diante dessas constatações, a presente dissertação tem como objetivo principal: aclarar a necessidade de se repensar os modelos cooperativos penais supranacionais existentes, a fim de avançar na temática da delinquência transnacional e, superando o monismo jurídico e a soberania incondicional, de sistematizar e disciplinar meios que permitam dar maior efetividade aos direitos humanos de brasileiros condenados no exterior, por meio de uma cooperação jurídica voltada ao apenado, para além da perspectiva, hoje existente. Ademais, os problemas da investigação são: é necessário se pensar num modelo cooperativo criminal internacional que transcenda a noção clássica de cooperação repressiva? Os tratados de cooperação penal celebrados entre Brasil e Espanha dispõem de mecanismos para a proteção mútua dos indivíduos encarcerados nas duas soberanias? Finalmente, quanto à a metodologia adotada, conforme a classificação proposta por Gil (2008), quanto ao objetivo, a pesquisa é exploratória e descritiva; quanto à área da ciência, a investigação é teórica; quanto à natureza, a pesquisa é um resumo de assunto, pois não há a pretensão de se elaborar um trabalho original e inédito; quanto ao procedimento, é uma investigação de fontes do tipo bibliográfica; e, quanto à abordagem, a pesquisa é quali-quantitativa. Para se alcançar o objetivo supramencionado, se adotará, como procedimento, a revisão bibliográfica da literatura de referenciais teóricos especializadas no tema. Esta, por sua vez, será fracionada em etapas e realizada com o auxílio de outros processos técnico-operacionais. Os processos técnico-operacionais utilizados foram: separação de referenciais teóricos relevantes; leitura com caráter seletivo, crítico-analítico e interpretativo; fichamento dessas obras e catalogação de informações importantes; organização e transcrição dos dados colhidos. Palavras-chave: Brasileiros presos. Delinquência transnacional. Cooperação jurídica penal internacional. Política criminal. Direitos humanos. |
Abstract: | Mientras la comunidad internacional se ve instada a presentar soluciones a los efectos de un crimen que no conoce fronteras, los Estados, especialmente desde 1990, para demostrar su compromiso internacional para prevenir y combatir esta “nueva” modalidad criminal, comienzan a ratificar en gran medida los acuerdos internacionales. documentos que buscan abordar el tema. Con el aumento de la delincuencia internacional, surgió, evolucionó y se solidificó en el Derecho Internacional el instituto de cooperación jurídica penal internacional, que busca la implementación y difusión de actos jurídicos supranacionales para la investigación, prevención y sanción de estos delitos. Además, esta investigación se centra en los brasileños encarcelados en España y, en concreto, aborda la garantía de los derechos humanos de estas personas. Esto se debe a que en los últimos años España ha sido uno de los países con mayor número de brasileños encarcelados a nivel mundial. Por tanto, independientemente de los factores que estén contribuyendo a ello, lo cierto es que existe un marco sociojurídico que permite inferir la existencia de cooptación, por parte de grupos criminales, de brasileños, residentes o no, en el territorio español. Estado, por la práctica de delitos internacionales, especialmente el narcotráfico. Al analizar los principales documentos de cooperación criminal internacional, firmados por los Estados brasileño y español, a nivel global, regional y bilateral, se observa que estos instrumentos de cooperación fueron creados con un propósito exclusivamente represivo y para salvaguardar las soberanías internas. Por tanto, guardan silencio sobre varios derechos de los condenados. Ante estos hallazgos, el principal objetivo de esta disertación es aclarar la necesidad de repensar los modelos cooperativos criminales supranacionales existentes, con el fin de avanzar en el tema de la delincuencia transnacional y, superando el monismo jurídico y la soberanía incondicional, sistematizar y disciplinar los medios que hacen es posible dar mayor efectividad a los derechos humanos de los brasileños condenados en el exterior, a través de la cooperación jurídica dirigida al condenado, más allá de la perspectiva que existe actualmente. Además, los problemas de la investigación son: ¿es necesario pensar en un modelo cooperativo criminal internacional que trascienda la noción clásica de cooperación represiva? ¿Los tratados de cooperación criminal firmados entre Brasil y España cuentan con mecanismos para la protección mutua de personas encarceladas en ambas soberanías? Finalmente, en cuanto a la metodología adoptada, según la clasificación propuesta por Gil (2008), en cuanto al objetivo, la investigación es exploratoria y descriptiva; en cuanto al área de las ciencias, la investigación es teórica; en cuanto a su naturaleza, la investigación es un resumen del tema, no existiendo intención de producir trabajos originales e inéditos; En cuanto al procedimiento, se trata de una investigación de fuentes bibliográficas; y, en cuanto al enfoque, la investigación es cualitativa-cuantitativa. Para lograr el objetivo antes mencionado, el procedimiento será adoptar una revisión bibliográfica de la literatura de referentes teóricos especializados en el tema. Este, a su vez, se dividirá en etapas y se llevará a cabo con la ayuda de otros procesos técnico-operativos. Los procesos técnico-operativos utilizados fueron: separación de referentes teóricos relevantes; lectura con carácter selectivo, crítico-analítico e interpretativo; registro de estas obras y catalogación de información importante; organización y transcripción de los datos recopilados. Palabras clave: Brasileños arrestados. Crimen transnacional. Cooperación jurídica penal internacional. Política criminal. Derechos humanos. |
Palavras-chave: | Brasileiros presos Delinquência transnacional Cooperação jurídica penal internacional Política criminal Direitos humanos |
País: | Brasil |
Editor: | Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul |
Sigla da Instituição: | UFMS |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
URI: | https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/9127 |
Data do documento: | 2024 |
Aparece nas coleções: | Programa de Pós-Graduação em Direito |
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