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https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/8623
Tipo: | Dissertação |
Título: | Fatores Individuais e Contextuais Associados ao Uso de Estratégias de Autorregulação da Aprendizagem em Estudantes do Ensino Superior |
Autor(es): | Danielly Martins da Silva |
Primeiro orientador: | Alexandre Jose de Souza Peres |
Resumo: | Esta dissertação de mestrado é composta por dois estudos, cujos objetivos foram investigar fatores individuais e contextuais potencialmente associados ao uso de estratégias de Autorregulação da Aprendizagem (ARA) em uma amostra de 712 estudantes do ensino superior de uma universidade pública federal brasileira da região Centro-Oeste. Os participantes pertencem a 44 cursos de oito diferentes áreas do conhecimento. Possuem média de idade de 21,64 anos e frequentavam do primeiro ao sexto ano de seus cursos. Utilizando a Escala de Avaliação de Estratégias de Aprendizagem para Universitários, foram avaliadas quatro dimensões de ARA: Estratégias de Planejamento e Organização da Aprendizagem (EPOA; ω = 0,82), Estratégias Sociais de Aprendizagem (ESA; ω = 0,84), Estratégias de Verificação da Aprendizagem (EVA; ω = 0,78) e Estratégias de Regulação da Aprendizagem (ERA; ω = 0,75). No Estudo 1, investigou-se a associação entre ARA e covariáveis educacionais. Apesar dos resultados dos testes de Kruskal-Wallis revelaram diferenças estatisticamente significativas (p < 0,05) nos usos dessas estratégias relacionadas à raça/cor, áreas de conhecimento, tempo na graduação e turno do curso, o tamanho de efeito foi pequeno, exceto para o gênero, com efeito moderado. Correlações entre as dimensões de ARA e idade, bem como nível socioeconômico, foram fracas (variando de r = -0,15 a r = 0,08). Por sua vez, no Estudo 2, ARA foi associada aos cinco grandes fatores da personalidade por meio de regressão linear múltipla. As dimensões de ARA apresentaram associações significativas com todos os fatores do Big Five (p < 0,05). Especificamente, EPOA apresentou associação (p < 0,05) com Conscienciosidade (CO; β = 0,38), Abertura (AB; β = 0,06) e Amabilidade (AM; β = 0,07). Em ESA as associações significativas (p < 0,006) foram entre EX (β = 0,13), AM (β = 0,10), CO (β = 0,08) e NE (β = 0,07). No fator EVA as associações foram entre CO (β = 0,20) e AB (β = 0,10). Já em ERA as associações significativas foram entre NE (β = -0,25), CO (β = 0,19) e AB (β = 0,06). Nos outros traços as associações não foram significativas (p > 0,05). Os resultados apontam que as variáveis individuais e contextuais analisadas no Estudo 1 apresentam um baixo poder explicativo na utilização de estratégias de aprendizagem autorregulada, em contrapartida, traços de personalidade apresentou ser um bom fator de associação. Os resultados são discutidos à luz de evidências empíricas de estudos anteriores na área e o papel das instituições de ensino no desenvolvimento da ARA dos alunos. |
Abstract: | This master's thesis consists of two studies, the objectives of which were to investigate individual and contextual factors potentially associated with the use of Self-Regulated Learning Strategies (SGLS) in a sample of 712 higher education students from a federal public university in the Midwest region of Brazil. Participants belong to 44 courses in eight different areas of knowledge, with an average age of 21.64 years and ranging from the first to the sixth year of their courses. Using the Learning Strategies Assessment Scale for College Students, four dimensions of Self-Regulated Learning Strategies were evaluated: Planning and Organization Learning Strategies (EPOA; ω = .82), Social Learning Strategies (ESA; ω = .84), Verification Learning Strategies (EVA; ω = .78), and Regulation Learning Strategies (ERA; ω = .75). In Study 1, the association between SRLS and educational covariates was investigated. Although the results of the Kruskal-Wallis tests revealed statistically significant differences (p < .05) in the use of these strategies related to race/color, areas of knowledge, time in graduation, and course shift, the effect size was small, except for gender, where the effect was moderate. Correlations between SRLS dimensions and age, as well as socioeconomic level, were weak (ranging from r = -.15 to r = .08). In turn, in Study 2, SRLS was associated with the Big Five personality factors through multiple linear regression. SRLS dimensions showed significant associations with all Big Five factors (p < .05). Specifically, EPOA showed an association with Conscientiousness (CO; β = .38), Openness (OP; β = .06), and Agreeableness (AG; β = .07). In ESA, significant associations (p < .006) were found between EX (β = .13), AG (β = .10), CO (β = 0.08), and NE (β = .07). In the EVA factor, associations were between CO (β = 0.20) and OP (β = .10). Meanwhile, in ERA, significant associations were found between NE (β = -.25), CO (β = .19), and OP (β = .06). Associations in the other traits were not significant (p > 0.05). The results indicate that the individual and contextual variables analyzed in Study 1 have a low explanatory power in the use of self-regulated learning strategies; on the other hand, personality traits have shown to be a good associating factor. The results are discussed considering empirical evidence from previous studies in the field and the role of educational institutions in students' development of selfregulated learning. |
Palavras-chave: | Autorregulação da Aprendizagem, Ensino Superior, Traços de Personalidade. |
País: | Brasil |
Editor: | Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul |
Sigla da Instituição: | UFMS |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
URI: | https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/8623 |
Data do documento: | 2024 |
Aparece nas coleções: | Programa de Pós-graduação em Psicologia |
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