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    https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/7251| Tipo: | Trabalho de Conclusão de Curso | 
| Título: | Bioantropologia e Antropologia Forense na identificação humana e efetivação de direitos | 
| Autor(es): | ANA CLAUDIA GOES ROCHA | 
| Primeiro orientador: | PRISCILA LINI | 
| Resumo: | As mudanças de ordem social, políticas e intelectuais ocorridas durante o século XVIII foram catalisadoras para o surgimento da antropologia como disciplina. Inicialmente, concentrando-se em categorizar e explicar as diferenças entre grupos humanos com base em critérios raciais hierárquicos, fundamentados em ideias deterministas e racistas. A partir do século XX, a antropologia passou por uma transformação, especialmente devido a avanços na genética e herança humana, influenciada também pelos eventos ocorridos ao redor do mundo especialmente na primeira metade do século. Essa mudança resultou na virada da Antropologia Física, que se tornou a Bioantropologia, focando na compreensão da diversidade humana como um todo e no tratamento adequado dos mortos. No Brasil e na América Latina, a Bioantropologia, incluindo a Antropologia Forense, desempenhou um papel essencial em investigações legais, na compreensão de populações e na preservação da história, e especialmente no movimento que busca por verdade e justiça para os países que enfrentaram ditaduras militares. A institucionalização dessas disciplinas levou ao desenvolvimento de métodos e materiais específicos para a identificação de restos humanos, usando critérios como estatura, idade, sexo/gênero e ancestralidade, juntamente com a análise de lesões, traumas e patologias. Esses métodos combinados permitem a identificação de indivíduos desconhecidos, a resolução de casos criminais e a documentação de violações de direitos humanos. Consequentemente, há a necessidade de estudar a Bioantropologia e a Antropologia Forense no século XXI, estabelecendo padrões apropriados para análise e perícia, com ênfase no papel fundamental dessas disciplinas na efetivação dos direitos humanos e na preservação da dignidade humana. | 
| Abstract: | As mudanças de ordem social, políticas e intelectuais ocorridas durante o século XVIII foram catalisadoras para o surgimento da antropologia como disciplina. Inicialmente, concentrando-se em categorizar e explicar as diferenças entre grupos humanos com base em critérios raciais hierárquicos, fundamentados em ideias deterministas e racistas. A partir do século XX, a antropologia passou por uma transformação, especialmente devido a avanços na genética e herança humana, influenciada também pelos eventos ocorridos ao redor do mundo especialmente na primeira metade do século. Essa mudança resultou na virada da Antropologia Física, que se tornou a Bioantropologia, focando na compreensão da diversidade humana como um todo e no tratamento adequado dos mortos. No Brasil e na América Latina, a Bioantropologia, incluindo a Antropologia Forense, desempenhou um papel essencial em investigações legais, na compreensão de populações e na preservação da história, e especialmente no movimento que busca por verdade e justiça para os países que enfrentaram ditaduras militares. A institucionalização dessas disciplinas levou ao desenvolvimento de métodos e materiais específicos para a identificação de restos humanos, usando critérios como estatura, idade, sexo/gênero e ancestralidade, juntamente com a análise de lesões, traumas e patologias. Esses métodos combinados permitem a identificação de indivíduos desconhecidos, a resolução de casos criminais e a documentação de violações de direitos humanos. Consequentemente, há a necessidade de estudar a Bioantropologia e a Antropologia Forense no século XXI, estabelecendo padrões apropriados para análise e perícia, com ênfase no papel fundamental dessas disciplinas na efetivação dos direitos humanos e na preservação da dignidade humana. | 
| Palavras-chave: | Bioantropologia Antropologia Forense Identificação Evolucionismo.  | 
| País: | |
| Editor: | Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul | 
| Sigla da Instituição: | UFMS | 
| Tipo de acesso: | Acesso Aberto | 
| URI: | https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/7251 | 
| Data do documento: | 2023 | 
| Aparece nas coleções: | Ciências Sociais - Bacharelado (FACH) | 
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