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Tipo: Trabalho de Conclusão de Curso
Título: AVALIAÇÃO DO RISCO DE QUEDAS EM PESSOAS IDOSAS RESIDENTES NA ÁREA RURAL DE CAMPO GRANDE, MATO GROSSO DO SUL
Autor(es): BEATRIZ MARTINS STELUTI
Primeiro orientador: EVANDRO GONZALEZ TARNHOVI
Resumo: Introdução: A população mundial apresenta um aumento considerável no número de idosos, indivíduos com idade igual ou superior a 60 anos, que passam a apresentar mudanças fisiológicas advindas do processo de envelhecimento, levando a diminuição da mobilidade e equilíbrio, fazendo com que o risco de quedas seja mais acentuado nessa população. Além disso, o processo de envelhecimento acontece de forma distinta na população que reside em área urbana e rural, cada qual com suas particularidades no modo de vida, trabalho e cultura. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo identificar a prevalência de risco de quedas e os fatores de risco associados entre idosos assistidos pela Estratégia Saúde da Família na zona rural de Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Metodologia: trata-se de um estudo transversal com amostra final de 324 indivíduos com idade igual ou superior a 60 anos, residentes da área rural de Campo Grande, Mato Grosso do Sul e devidamente cadastrados na Estratégia Saúde da Família (ESF). A coleta dos dados foi realizada no período de janeiro a julho de 2023 através de visitas domiciliares, utilizando um questionário específico, que englobou variáveis sociodemográfica e clínico-terapêuticas, além de questões relacionadas ao estilo de vida e ao acesso aos serviços de saúde, visando uma caracterização dos participantes da pesquisa. Além disso, foi aplicado o teste Timed Up and Go (TUG), para avaliação funcional das pessoas idosas. Realizou-se análise descritiva dos dados e na sequência foi aplicada regressão de Poisson com variância robusta para estimar a razão de prevalência e o nível de significância. Resultados: A idade média dos participantes do estudo foi de 71,5 anos, sendo identificado que a prevalência de risco de queda foi de 6,17%, correspondendo a 20 pessoas. Ademais, na análise bivariada foi identificado uma associação significativa do risco de queda em idosos com presença de dor crônica (RP: 3,66; IC95% 1,25 – 10,74; p=0,018), multimorbidade (RP: 5,26; IC95% 1,56 – 17,64; p=0,007) e histórico de internações no último ano (RP: 5,46; IC95% 2,39 – 12,45; p<0,001). Na análise multivariada permaneceram no modelo final multimorbidade (RP: 4,02; IC95% 1,18 – 13,73; p=0,026) e histórico de internações no último ano (RP: 4,21; IC95% 1,82 – 9,69; p<0,001). Conclusão: O estudo encontrou que o risco de quedas em idosos é aumentado quando há fatores associados, como multimorbidade e dores crônicas, assim como histórico de internações no ano anterior. No entanto, estudos com ênfase na população idosa residente em área rural ainda são pouco encontrados, sendo necessário mais pesquisas na área.
Abstract: Introduction: The world population presents a considerable increase in the number of elderly people, individuals aged 60 years or over, who begin to present physiological changes arising from the aging process, leading to a decrease in mobility and balance, causing the risk of falls are more pronounced in this population. Furthermore, the aging process occurs differently in the population living in urban and rural areas, each with its own particularities in terms of way of life, work and culture. Objective: The present study aimed to identify the prevalence of risk of falls and associated risk factors among elderly people assisted by the Family Health Strategy in the rural area of Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Methodology: this is a cross-sectional study with a final sample of 324 individuals aged 60 years or over, residents of the rural area of Campo Grande, Mato Grosso do Sul and duly registered with the Family Health Strategy (ESF). Data collection was carried out from January to July 2023 through home visits, using a specific questionnaire, which encompassed sociodemographic and clinical-therapeutic variables, in addition to questions related to lifestyle and access to health services, aiming to a characterization of the research participants. Furthermore, the Timed Up and Go (TUG) test was applied to assess the functional status of elderly people. A descriptive analysis of the data was carried out and Poisson regression with robust variance was subsequently applied to estimate the prevalence ratio and the level of significance. Results: The average age of study participants was 71.5 years, and the prevalence of fall risk was identified as 6.17%, corresponding to 20 people. Furthermore, in the bivariate analysis, a significant association was identified between the risk of falling in the elderly and the presence of chronic pain (PR: 3.66; 95% CI 1.25 – 10.74; p=0.018), multimorbidity (PR: 5.26; 95%CI 1.56 – 17.64; p=0.007) and history of hospitalizations in the last year (PR: 5.46; 95%CI 2.39 – 12.45; p<0.001). In the multivariate analysis, multimorbidity (RP: 4.02; 95% CI 1.18 – 13.73; p=0.026) and history of hospitalizations in the last year (RP: 4.21; 95% CI 1.82 – 9) remained in the final model. .69; p<0.001). Conclusion: The study found that the risk of falls in the elderly is increased when there are associated factors, such as multimorbidity and chronic pain, as well as a history of hospitalizations in the previous year. However, studies with an emphasis on the elderly population living in rural areas are still scarce, requiring more research in the area.
Palavras-chave: Idosos
Risco de Quedas
Mobilidade
Área Rural.
País: 
Editor: Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
Sigla da Instituição: UFMS
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/7127
Data do documento: 2023
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