Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/6647
Tipo: | Dissertação |
Título: | A OBRA HIBISCO ROXO E A LIBERDADE, TRANSGRESSÃO E AGÊNCIA DAS MULHERES |
Autor(es): | Carla Drielly Costa Santana |
Primeiro orientador: | Aguinaldo Rodrigues Gomes |
Resumo: | Digite neste local Durante a maior parte da história, a mulher foi impedida de acessar a educação formal, consequentemente a produção literária não era uma possibilidade existente em sua vida. No campo social, entretanto, apesar das conquistas, muitas mulheres não se viam representadas no movimento feminista, uma vez que a realidade de suas organizadoras, que eram brancas, bem como suas produções literárias divergiam da realidade das mulheres africanas/asiáticas/indígenas/afro-americanas. Destarte, fazia-se necessário pensar uma literatura para além do pensamento hegemônico/ocidental/branco, que possibilitasse a entrada em cena de histórias que convidam o leitor a refletir sobre as desigualdades e assimetrias existentes no mundo. Chimamanda Ngozi Adichie se encontra nesse contexto de escritoras que ousam apresentar, discutir e refletir em sua produção literária o cotidiano de povos atravessados pela colonização enquanto colonizados, e é neste sentido que o presente trabalho se propõe a analisar a obra Hibisco Roxo (2003), de Adichie, atendo-se a como as personagens femininas constroem espaços de transgressão, agência, liberdade e resistência dentro de um contexto de colonialidade. Como referencial teórico, estão presentes as contribuições dos Estudos Pós-Coloniais com Spivak, Hall, Fanon, Said, Bhabha; dos estudos decoloniais, com Lugónes, Quijano, Mignolo, Maldonado-Torres, Gonzalez; das teorias e críticas africanas, a exemplo de Amadiume, Oyewùmí, Ogunyemi, Hudson-Weems, Ogundipe-Leslie e a própria Adichie; além de análises conceituais a partir de autores como Foucault, Weber, Giddens, Latour, Butler. Assim, trata-se de adentrar, através da pesquisa e da literatura, na realidade pós-colonial de uma literatura feminina através da qual as mulheres existem, resistem e escrevem sobre o que isso significa. Ao analisar as personagens verifica-se a presença do desejo como manifestação intrínseca da liberdade e sua efetivação no ato de transgressão encontram na agência a possibilidade de transposição de sua latência para o universo das relações de poder, onde seu papel é de redesenhar estruturas a partir das ferramentas com que a própria sociedade se reproduz.o resumo de seu trabalho |
Abstract: | For most of history, women were prevented from accessing formal education, consequently, literary production wasn't a possibility in their lives. In the social realm, however, despite the achievements, many women didn't see themselves represented in the feminist movement. This was due to the reality of its organizers, who were white, as well as their literary productions, diverged from the reality of African/Asian/Indigenous/African-American women. Therefore, it was necessary to think about a literature beyond the hegemonic/Western/white perspective, one that would allow the emergence of stories inviting the reader to reflect on the inequalities and asymmetries present in the world. Chimamanda Ngozi Adichie finds herself among writers who dare to present, discuss, and reflect in their literary production on the daily lives of peoples affected by colonization while being colonized. It is in this sense that the present work aims to analyze the novel "Hibisco Roxo" (2003) by Adichie, focusing on how the female characters construct spaces of transgression, agency, freedom, and resistance within a context of coloniality. As a theoretical reference, there are contributions from Postcolonial Studies with Spivak, Hall, Fanon, Said, Bhabha; of decolonial studies, with Lugónes, Quijano, Mignolo, Maldonado Torres, Gonzalez; African theories and criticisms, such as Amadiume, Oyewùmí, Ogunyemi, Hudson-Weems, Ogundipe-Leslie and Adichie herself; in addition to conceptual analyzes based on authors such as Foucault, Weber, Giddens, Latour, Butler. Thus, it is about entering, , through both study and literature, the postcolonial reality of a feminine literature through which women exist, resist and write about what this means. When analyzing the characters, the presence of desire is verified as an intrinsic manifestation of freedom and its realization in the act of transgression finds in agency the potential to shift its latency into the realm of power relations, where their role is to reshape structures using the very tools through which society reproduces itself. |
Palavras-chave: | Digite aqui as palavras-chave de sua Dissertação (até cinco palavras-chave) |
País: | Brasil |
Editor: | Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul |
Sigla da Instituição: | UFMS |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
URI: | https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/6647 |
Data do documento: | 2023 |
Aparece nas coleções: | Programa de Pós-Graduação em Estudos Culturais |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|
Dissertação final.pdf | 1,36 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.