Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/5527
Tipo: Tese
Título: ANÁLISE DO EXERCÍCIO INTERVALADO DE ALTA INTENSIDADE (HIIT) EM RATOS DIABÉTICOS
Autor(es): Letícia Alves Paiva
Primeiro orientador: Albert Schiaveto de Souza
Resumo: O objetivo deste estudo foi analisar efeito do treinamento intervalado de alta intensidade (HIIT) nos parâmetros bioquímicos, ósseos e no estresse oxidativo em um modelo de diabetes mellitus tipo 2. Foram utilizados 48 ratos (Rattus norvegicus), machos, adultos, com 12 semanas de idade, da linhagem WISTAR. Os animais que foram induzidos ao modelo de diabetes experimental receberam uma dieta com alto teor de gordura durante 10 dias, após esse período, esses animas receberam uma injeção intraperitoneal de estreptozotocina (40 mg/Kg; Sigma Chemical, StLouis, MO, EUA), dissolvida em uma solução de citrato de sódio 20 mmol/L (ph=4,5). Foram incluídos no grupo diabetes experimental os animais que após 48 horas da injeção de estreptozotocina apresentaram a glicemia de jejum > 250mg/dL. Os animais foram aleatoriamente divididos em 4 grupos, cada grupo contendo 12 animais: grupo diabetes experimental HIIT; grupo controle HIIT; grupo diabetes experimental sedentário e grupo controle sedentário. Os animais do grupo HIIT, realizaram um protocolo de exercício físico aeróbio intervalado em uma esteira rolante a 15 º de inclinação com intensidade intercaladas. Foram realizadas 5 sessões semanais, com duração de 49 minutos cada, durante 6 semanas. Após 48 h do último treinamento, os animais foram anestesiados e foi feita a coleta de sangue através de acesso intratorácico, posteriormente, os animais sofreram eutanásia e foi realizada laparotomia e dissecção muscular. A análise bioquímica foi realizada através de kits específicos. A análise de estresse oxidativo foi determinada através dos níveis de GSH. As análises da densidade mineral óssea (DMO) e densidade óssea cortical (DOC) foram realizadas por meio de imagens de Raio- X utilizando o sistema “In- Vivo Xtreme/ Bruker II” (Biosoin Bruker, Ettlingen, Alemanha), com o programa Molecular Imaging Software. Houve diferença significativa dos níveis séricos de glicose (p<0,001) sendo maior no grupo diabético comparado ao grupo controle. Os níveis de albumina (p<0,001), creatinina (p=0,002) e ureia (p=0,003) foram maiores nos animais do grupo controle quando comparados aos animais diabéticos. O peso do músculo gastrocnêmio demonstrou diferença (p=0,007), apresentando menor peso nos animais inseridos no grupo diabetes comparados aos animais do grupo controle. Houve diminuição da densidade óssea cortical em animais diabéticos sedentários (p=0,007) e um aumento na densidade mineral óssea em animais diabéticos submetidos ao HIIT (p<0,001; p=0,007). Nos dados da GSH obtivemos diferença significativa (p=0,02) sendo menor no grupo de animais não submetidos ao HIIT comparados ao grupo de animais submetidos ao HIIT. Os dados apresentados neste estudo corroboram com a eficácia do modelo experimental de diabetes mellitus tipo 2 utilizado. O HIIT desencadeou aumento dos níveis de antioxidante GSH nos animais inseridos no protocolo de exercício utilizado neste estudo. O treinamento intervalado de alta intensidade aumentou a DMO em animais diabéticos, sugerindo provável estímulo a osteogênese óssea.
Abstract: The aim of this study was to analyze the effect of high-intensity interval training (HIIT) on biochemical, bone and oxidative stress parameters in a type 2 diabetes mellitus model.48 male, adult, 12-week-old rats (Rattus norvegicus), of the WISTAR lineage, were used. The animals that were induced to the experimental diabetes model received a high-fat diet for 10 days, after that period, these animals received an intraperitoneal injection of streptozotocin (40 mg / kg; Sigma Chemical, St. Louis, MO, USA), dissolved in a 20 mmol / L sodium citrate solution (ph = 4.5). Animals included in the experimental diabetes group were animals that, after 48 hours of streptozotocin injection, had fasting blood glucose> 250mg / dL. The animals were randomly divided into 4 groups, each group containing 12 animals: experimental diabetes group HIIT; HIIT control group; sedentary experimental diabetes group and sedentary control group. The animals of the HIIT group, performed an aerobic physical exercise protocol on a treadmill at 15º inclination with interspersed intensity. Five weekly sessions, lasting 49 minutes each, were held for 6 weeks. 48 hours after the last training, the animals were anesthetized and blood was collected through intrathoracic access, afterwards, the animals were euthanized and laparotomy and muscle dissection were performed. Biochemical analysis was performed using specific kits. The analysis of oxidative stress was determined through the levels of GSH. Bone moneral density (BMD) and cortical bone density (CBD) analyzes were performed using X-ray images using the In-Vivo Xtreme II / Bruker system (Biosoin Bruker, Ettlingen, Germany), with the program Molecular Imaging Software.There was a significant difference in serum glucose levels (p<0.001) being greater in the diabetic group compared to the control group. The levels of albumin (p<0.001), creatinine (p=0.002) and urea (p=0.003) were higher in animals in the control group when compared to diabetic animals. The weight of the gastrocnemius muscle showed a difference (p=0.007), with lower weight in animals included in the diabetes group compared to animals in the control group. There was a decrease in cortical bone density in sedentary diabetic animals (p=0.007) and an increase in bone mineral density in diabetic animals undergoing HIIT (p<0.001; p=0.007). In the GSH data we obtained a significant difference (p=0.02) being smaller in the group of animals not submitted to HIIT compared to the group of animals submitted to HIIT.The data presented in this study corroborate the effectiveness of the experimental type 2 diabetes mellitus model used. HIIT triggered an increase in the levels of antioxidant GSH in the animals inserted in the exercise protocol used in this study.High-intensity interval training increased BMD in diabetic animals, suggesting a possible stimulus to bone osteogenesis.
Palavras-chave: Diabetes mellitus tipo 2, Rato, Treinamento intervalado de alta intensidade
País: Brasil
Editor: Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
Sigla da Instituição: UFMS
Tipo de acesso: Acesso Restrito
URI: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/5527
Data do documento: 2022
Aparece nas coleções:Programa de Pós-graduação em Saúde e Desenvolvimento na Região Centro-Oeste

Arquivos associados a este item:
Não existem arquivos associados a este item.


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.