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https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/5444
Tipo: | Dissertação |
Título: | ASSOCIAÇÃO ENTRE A ESPESSURA DIAFRAGMÁTICA E DESEMPENHO FÍSICO DE ATLETAS E OS EFEITOS DA INFECÇÃO POR COVID-19: UM ESTUDO TRANSVERSAL |
Autor(es): | ALLINY SOUZA FARIAS |
Primeiro orientador: | Christianne de Faria Coelho Ravagnani |
Resumo: | Introdução: Estudos realizados em pacientes e indivíduos saudáveis, sugerem que a hipertrofia do diafragma, ou seja, o aumento da área de secção transversa, pode resultar em maior força muscular inspiratória, consequentemente melhor eficiência ventilatória e mecânica. Por outro lado, doenças infecciosas como a COVID-19 podem impactar a estrutura e função do aparelho respiratório. Entretanto, existem ainda poucos estudos que avaliaram a espessura diafragmática de atletas, de que maneira ela se associa ao desempenho físico e os impactos da COVID-19 sobre esses desfechos. Objetivo: Avaliar a associação entre a espessura diafragmática e o desempenho físico de atletas e os efeitos da infecção por COVID-19 sobre esses parâmetros. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, envolvendo 63 atletas de diferentes modalidades esportivas de ambos os sexos (Feminino 16,67±5,03 anos, 52,09±14,01kg, 155,90±13,86cm; Masculino 23,44±9,65anos, 72,24±14,18kg, 174,84±6,84 cm), que foram submetidos a avaliação da espessura diafragmática por meio do Ultrassom e em seguida ao teste de desempenho aeróbico (Yo-Yo test) para determinação do consumo máximo de oxigênio (VO2max). Utilizou-se a correlação de Pearson para verificar a associação entre VO2max e espessura diafragmática e o teste t de Student foi aplicado para verificar diferenças entre atletas com diagnóstico positivo e negativo para COVID-19. O nível de significância foi ajustado em 5%. Resultados: Não houve associação entre a espessura diafragmática e o desempenho físico (r= 0.30 e p= 0.22) e nem diferença entre os atletas não infectados e infectados por COVID-19 em relação a espessura diafragmática (57,00±0,26 vs 52,00±0,25%; p=0.22) e o desempenho físico (43,88±2,29 vs 38,34±13,61mL/kg/min; p=0.22), respectivamente. Conclusão: Nos atletas a espessura diafragmática não foi associada ao consumo máximo de oxigênio, além disso, atletas infectados por COVID-19 também não exibiram diferenças no VO2max e espessura diafragmática, em relação aos atletas não infectados. |
Abstract: | Studies carried out in healthy patients and individuals suggest that diaphragm hypertrophy, that is, an increase in the cross-sectional area, can result in greater inspiratory muscle strength, consequently better ventilatory and mechanical efficiency. On the other hand, infectious diseases such as COVID-19 can impact the structure and function of the respiratory system. However, there are still few studies that have evaluated the diaphragm thickness of athletes, how it is associated with physical performance and the impacts of COVID-19 on these outcomes. Therefore, the purpose of this study was to evaluate the association between diaphragm thickness and physical performance of athletes and the effects of COVID-19 infection on these parameters. This is a cross-sectional study, involving 63 athletes from different sports of both sexes (Female 16,67±5,03y, 52,09±14,01kg, 155,90±13,86cm; Male 23,44±9,65y, 72,24±14,18kg, 174,84±6,84 cm), which were submitted to evaluation of diaphragmatic thickness by ultrasound and then to the aerobic performance test (YoYo test) for VO2max determination. For statistical analysis, Pearson's correlation was used to verify the association between VO2max and diaphragmatic thickness and Student's t test was applied to verify differences between athletes with a positive and negative diagnosis for COVID-19. The significance level was set at 5%. There was no association between diaphragmatic thickness and physical performance (r=0.30 and p=0.22) and no difference between uninfected and COVID-19 infected athletes in relation to diaphragmatic thickness (57.00±0.26 vs 52.00 ±0.25; p=0.22) and physical performance (43.88±2.29 vs 38.34±13.61mL/kg/min; p=0.22), respectively. Conclusion: In athletes, diaphragmatic thickness was not associated with maximal oxygen consumption. In addition, athletes infected by COVID-19 did not exhibit differences in VO2max and diaphragmatic thickness, in relation to uninfected athletes. |
Palavras-chave: | atletas desempenho físico musculo diafragma, COVID-19 |
País: | Brasil |
Editor: | Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul |
Sigla da Instituição: | UFMS |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
URI: | https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/5444 |
Data do documento: | 2022 |
Aparece nas coleções: | Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento |
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