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Tipo: Dissertação
Título: Pelos terreiros, becos e ruas que encruzilham a vida: o forró por um olhar afrocentrado
Autor(es): Marcos Nathaniel Pereira
Primeiro orientador: Marcelo Victor da Rosa
Resumo: A pesquisa tem como objetivo geral analisar as minhas vivências, identificando as performances com o forró, como artefato cultural para direcionar um olhar pela perspectiva descolonial afrocentrada. Seu trilheiro encruzilha os terreiros da vida. O forró, sua dança, a escrevivência, a afrocentricidade e a pedagogia das encruzilhadas que florescem em ruas, terreiros, becos e vielas, espaços de transformações e de desenvolvimento de relações sociais. A pesquisa mistura poesia, que dirige os caminhos de cada capítulo; memórias, com base no pensamento de escrevivência; e os Estudos Culturais, com as leituras de afrocentricidade; sendo as ideias que trabalhem conceitos, ações, pensamentos e identidade africana que fale sobre os povos africanos e seus descendentes em relação a contextos históricos e social; as pedagogias das encruzilhadas e das ruas, encruzilham suas potencialidades em espaços não hegemônicos de conhecimento. Assim, florescem forrós múltiplos, que perpassam a dissertação e mesclam com outros conhecimentos afro-orientados. Quando o olhar visa os corpos negros diaspóricos, percorre pelos artefatos culturais, casa noturna, sarau e escola de dança, esfumaçando os saberes cognitivos motores. O que emerge são traços de possíveis conexões do forró com a cultura Africana, pensamentos e conflitos frente à brancura e do embranquecimento social, mostram que quando a cultura negra não está sendo marginalizada, seus povos estão. As energias dos orixás e pretos velhos também fluem, por toda a dissertação como conselhos ancestrais, informando as direções a serem tomadas. Assim, a pesquisa toma forma pelas encruzilhadas, encontrando estratégias a serem usadas, dentro de uma pedagogia do forró antirracista.
Abstract: The research aims to analyze my experiences, identifying the performances with forró, as a cultural artifact, to direct a look through the afrocentric decolonial perspective. Your trail crosses the terreiros of life. Forró, its dance, writing, Afrocentricity and the pedagogy of crossroads flourish in the form of streets, terreiros, alleys and alleys, as spaces of transformation. The process blends poetry, which directs the paths of each chapter; memories, based on the thought of writing using my experiences as a poet and teacher; and Cultural Studies, with readings of the definitions of Afrocentricity; being ideas that privilege concepts, actions, thoughts and African identity that speak about or for African peoples and their descendants in relation to historical and social contexts; the pedagogies of the crossroads and of the streets, cross their potentialities in non-hegemonic spaces of knowledge. Thus, multiple forrós flourish, which permeate the dissertation and mix with other Afro-oriented knowledge. When the gaze aims at diasporic black bodies, it travels through my cultural artifacts, nightclub, soiree and dance school, blurring the knowledge of cognitive motor pedagogy. What emerges are traces of possible connections between forró and Bantu culture, thoughts and conflicts in the face of whiteness and social whitening, show that when black culture is not being marginalized, its people are. The energies of the orixás and pretos velhas also flow throughout the dissertation as ancestral advice, informing the directions to be taken. Thus, the research takes shape at the crossroads, finding strategies to be used, within an anti-racist forró pedagogy.
Palavras-chave: Forró
Afrocentricidade
Pedagogia
Encruzilhada
Artefato Cultural
País: Brasil
Editor: Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
Sigla da Instituição: UFMS
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/5321
Data do documento: 2022
Aparece nas coleções:Programa de Pós-Graduação em Estudos Culturais



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