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dc.creatorGong Li Cheng-
dc.date.accessioned2022-10-09T14:02:52Z-
dc.date.available2022-10-09T14:02:52Z-
dc.date.issued2022pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufms.br/handle/123456789/5171-
dc.description.abstractLe but de ce travail est celui de lire Conhecimento do inferno (1980) d’António Lobo Antunes comme un roman insistant sur l'enfer comme allégorie d’une mémoire traumatique. Le narrateur, ancien participant à la guerre contre l'indépendance de l'Angola, effectue un voyage en voiture de l'Algarve à Lisbonne, marquant son retour de vacances pour exercer le métier de psychiatre. Pendant le voyage, il se remémore la hantise de l’expérience de la guerre et de l’hôpital psychiatrique. L'horreur de la guerre se ressasse à l'hôpital, décrit comme une institution concentrationnaire, prolongeant ainsi ses souffrances. L'enfer commence par être un lieu concret : en Afrique, la guerre non désirée ; à l'hôpital, les traitements inhumains et obsolètes ; mais c'est avant tout un état d'esprit, car à la fin de la guerre, l’enfer se répand dans la vie quotidienne, comme souvenir, trouble mental, délire, fantasmagorie, tourments infligés et tourments subis, bref comme culpabilité. Ainsi, presque toujours l'organisation diégétique du roman change et s'ouvre à des histoires parallèles, et le lecteur a du mal à se situer temporellement. En effet, le roman propose remémorer le passé personnel et national pour réaliser un travail de mémoire. L'analyse est basée sur des études de la mémoire et de la littérature de témoignage, par des auteurs tels que Freud, Benjamin, Ricœur, Márcio Seligmann-Silva, Jeanne Marie Gagnebin, entre autres. Mots-clés : Lobo Antunes ; Conhecimento do inferno ; littérature portugaise contemporaine ; littérature et trauma.-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherFundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sulpt_BR
dc.rightsAcesso Restritopt_BR
dc.subjectMemória-
dc.titleTrabalho da memória em Conhecimento do inferno, de António Lobo Antunespt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor1Rosana Cristina Zanelatto Santos-
dc.description.resumoA proposta deste trabalho é a de ler Conhecimento do inferno (1980), de António Lobo Antunes, como um romance que insiste no inferno como alegoria de uma memória traumática. O narrador, ex-combatente do exército português na guerra contra a independência de Angola, realiza uma viagem de carro do Algarve até Lisboa, marcando o seu retorno das férias para exercer a profissão de psiquiatra. Durante o trajeto, ele rememora obsessivamente a sua experiência na guerra e no hospital psiquiátrico. O horror presenciado na guerra encontra continuidade no hospital, descrito como instituição concentracionária, prolongando assim o seu sofrimento. O inferno começa por ser um lugar concreto: em África, a guerra indesejada; no hospital, o tratamento desumano e obsoleto; mas é, sobretudo, um estado de espírito, pois, deixada a guerra, ele se alastra pelo cotidiano, como rememoração, perturbação mental, delírio, fantasmagoria, tormentos infligidos e sofridos, enfim como culpa. Por isso, quase sempre a organização diegética do romance altera-se e abre-se para histórias paralelas, e o leitor encontra dificuldade em situar-se temporalmente. Com efeito, o romance propõe rememorar o passado pessoal e nacional para realizar um trabalho da memória. A análise é fundamentada pelos estudos da memória e da literatura de testemunho, a partir de autores como Freud, Benjamin, Ricoeur, Márcio Seligmann-Silva, Jeanne Marie Gagnebin, entre outros. Palavras-chave: Lobo Antunes; Conhecimento do inferno; literatura portuguesa contemporânea; literatura e trauma.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUFMSpt_BR
Aparece nas coleções:Programa de Pós-graduação em Estudos de Linguagens

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