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Tipo: Postprint
Título: Baseline characteristics and evolution of Brazilian patients with atypical hemolytic uremic syndrome: first report of The Brazilian aHUS Registry
Autor(es): Vaisbich, Maria Helena
Andrade, Luís Gustavo Modelli de
Neves, Precil Diego Miranda de Menezes
Palma, Lílian Monteiro Pereira
Castro, Maria Cristina Ribeiro de
Silva, Cassiano Augusto Braga
Barbosa, Maria Izabel Neves de Holanda
Penido, Maria Goretti Moreira Guimarães
Ferra Neto, Oreste Ângelo
Sobral, Roberta Mendes Lima
Carvalho Miranda, Silvana Maria
Araújo, Stanley de Almeida
Pietrobom, Igor Gouveia
Takase, Henrique Mochida
Ribeiro, Cláudia
Silva, Rafael Marques da
Carvalho, César Augusto Almeida de
Machado, David José Barros
Silva, Ana Mateus Simões Teixeira e
Silva, Andreia Ribeiro da
Russo, Enzo Ricardo
Soares Barros, Flávio Henrique
Nasserala, Jarinne Camilo Landim
Oliveira, Luciana Schmitt Cardon de
Sylvestre, Lucimary de Castro
Weissheimer, Rafael
Nascimento, Sueli Oliveira
Bianchini, Gilson
Barreto, Fellype de Carvalho
Veloso, Valéria Soares Pigozzi
Fortes, Patrícia Marques
Sardão Colares, Vinicius
Gomes, Jaelson Guilhem
Leite, André Falcão Pedrosa
Mesquita, Pablo Girardelli Mendonça
Vieira-Neto, Osvaldo Merege
Resumo: A Síndrome Hemolítica Urêmica Atípica (SHUa) é uma doença ultra-rara. Portanto, estudos envolvendo grandes amostras são escassos, tornando os registros ferramentas poderosas para avaliar casos. Nós apresentamos aqui a primeira análise do Registro Brasileiro de SHU (BRaHUS). Métodos. Análise de dados clínicos, laboratoriais, genéticos e de tratamento de pacientes inseridos no BRaHUS, de 2017 a 2020, como iniciativa do Comitê de Doenças Raras da Sociedade de Nefrologia. Resultados. Coorte de 75 pacientes (40 adultos e 35 pediátricos). Houve predominância do sexo feminino (56%), idade mediana ao diagnóstico de 20,7 anos e história familiar positiva em 8% dos casos. Renal envolvimento foi observado em todos os casos e 37% tinham níveis baixos de C3. Na faixa etária <2 anos, machos eram predominantes. As crianças apresentaram níveis mais baixos de hemoglobina (p=0,01) e plaquetas (p=0,003) e níveis mais elevados de LDH (p=0,004) do que os adultos. Análise genética realizada em 44% dos pacientes revelaram variantes patogênicas em 66,6% deles, principalmente na CFH e na deleção CFHR1-3. A plasmaférese foi realizada com maior frequência em adultos (p=0,005) e 97,3% dos pacientes foram tratados com eculizumabe e sua administração mais precoce foi associada à ausência de diálise após 3 meses (p=0,08). Conclusões. A coorte do BRaHUS foi predominantemente composta por mulheres adultas jovens, com envolvimento renal em todos os casos. Os pacientes pediátricos apresentaram níveis mais baixos de hemoglobina e plaquetas e níveis mais elevados de LDH do que os adultos, e as variantes genéticas mais comuns foram identificadas no CFH e no Deleção de CFHR1-3 sem preferência de idade, um padrão peculiar de pacientes brasileiros.
Abstract: Atypical Hemolytic Uremic Syndrome (aHUS) is an ultra-rare disease. Therefore, studies involving large samples are scarce, making registries powerful tools to evaluate cases. We present herein the first analysis of the Brazilian aHUS Registry (BRaHUS). Methods. Analysis of clinical, laboratory, genetic and treatment data from patients inserted in the BRaHUS, from 2017 to 2020, as an initiative of the Rare Diseases Committee of the Brazilian Society of Nephrology. Results. Cohort of 75 patients (40 adults and 35 pediatric). There was a predominance of females (56%), median age at diagnosis of 20.7 years, and a positive family history in 8% of cases. Renal involvement was observed in all cases and 37% had Low C3 levels. In the <2 years of age-group, males were predominant. Children presented lower levels of hemoglobin (p=0.01) and platelets (p=0.003), and higher levels of LDH (p=0.004) than adults. Genetic analysis performed in 44% of patients revealed pathogenic variants in 66.6% of them, mainly in CFH and the CFHR1-3 deletion. Plasmapheresis was performed more often in adults (p=0.005) and 97.3% of patients were treated with eculizumab and its earlier administration was associated with dialysis-free after 3 months (p=0.08). Conclusions. The cohort of BRaHUS was predominantly composed of female young adults, with renal involvement in all cases. Pediatric patients had lower hemoglobin and platelet levels and higher LDH levels than adults, and the most common genetic variants were identified in CFH and the CFHR1-3 deletion with no preference of age, a peculiar pattern of Brazilian patients.
Palavras-chave: Atypical hemolytic uremic syndrome
Brazil
Genetic
Rare diseases
CNPq: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE
Idioma: eng
País: Itália
Editor: European Renal Association
Sigla da Instituição: ERA
Tipo de acesso: Acesso Aberto
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
metadata.dc.rights.uri: http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
Identificador DOI: https://doi.org/10.1093/ckj/sfac097
URI: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/4760
Data do documento: 11-Abr-2022
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