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dc.creatorSANTOS, Daniela Simone D. S.-
dc.date.accessioned2022-02-21T17:24:13Z-
dc.date.available2021-03-25-
dc.date.issued2021-02-26-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufms.br/handle/123456789/4357-
dc.description.abstractThis investigation is associated with the research line “Formative processes, educational practices, differences” of the Graduate Program in Education at the Federal University of Mato Grosso do Sul (UFMS). It aims to understand how teachers who worked in rural schools located in the municipality of Paranaíba-MS, in the 1970s to 1990s, even laypersons, that is, without training in line with their function, became teachers. Therefore, it is based on historical-cultural theory, based on historical-dialectical materialism. For the investigation, the semi-structured interview with five teachers who worked in rural schools during the aforementioned time frame and the documentary analysis of functional and class diaries whose procedures contributed to the understanding of our object of study was adopted as procedures, to the extent that they show in some way the formation, the space and the time of performance, the remuneration and the organization of the contents taught. Rural education has in its history the abandonment of public policies, the lack of structure in schools, the lack of teacher training and the precariousness in teaching with multisiered rooms and in the school organization itself, isolated and distant. In this sense, it is considered that the results reveal that the teachers assumed the functions in the schools in an integral way, taught and organized the school space, being responsible for all the care with the children. They ate meals, cleaned classrooms, promoted the maintenance of furniture and received their parents. Some resided on the school headquarters farms and others, with different transport, returned to their homes after class. They were hired at low wages and always via patronage and sponsorship of influential people in the region. In their testimonies they reveal the adverse conditions in which they worked, but they were teachers in the experience with the students, in the day-to-day, in the administrative and pedagogical organization of the school. It is considered that in their singularities, lay teachers represented the universal, the portrait of rural school in Brazil, the adverse conditions of the profession and the precarious conditions of rural schools subordinate to the urban development process, always considered in progress and the rural in delay. The results show that it is possible to consider that some subjects are expropriated from the condition of protagonists of their own stories - who are the lay teachers? Forgotten, as teachers, subject to the social order that constituted them and that was constituted by them. In the process of becoming a teacher, there are no arguments or criticisms in the statements collected that demonstrate the evaluation of these women in their role in the face of capitalist society that engenders conditions and models for becoming teachers in rural schools.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Mato Grosso do Sulpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectEducação Rural. Escola Rural. Professoras Leigas.pt_BR
dc.subjectRural Education. Rural School. Lay Teacherspt_BR
dc.titleCONSTITUIÇÃO DE PROFESSORAS LEIGAS NAS ESCOLAS RURAIS EM PARANAÍBA-MS (1970-1990)pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor1PIATTI, Célia Beatriz-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8574153185322729pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/0916625099672819pt_BR
dc.description.resumoEsta investigação está associada à linha de pesquisa “Processos formativos, práticas educativas, diferenças” do Programa de Pós- Graduação em Educação da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Tem como objetivo compreender como as professoras que atuavam nas escolas rurais localizadas no município de Paranaíba-MS, nas décadas de 1970 a 1990, mesmo leigas, ou seja, sem formação condizente com a função, constituíam-se professoras. Para tanto, fundamenta-se na teoria histórico-cultural, com base no materialismo históricodialético. Para a investigação adotou-se como procedimentos a entrevista semiestruturada com cinco professoras que atuaram nas escolas rurais durante o recorte temporal mencionado e a análise documental de fichas funcionais e diários de classe cujos registros contribuíram para compreensão de nosso objeto de estudo, na medida em que evidenciam de alguma forma a formação, o espaço e o tempo de atuação, a remuneração e a organização dos conteúdos lecionados. A educação rural traz em seu histórico o abandono das políticas públicas, a falta de estrutura das escolas, a ausência de formação de professores e a precariedade no ensino com salas multisseriadas e na própria organização da escola, isoladas e distantes. Nesse sentido, considera-se que os resultados revelam que as professoras assumiam as funções nas escolas de forma integral, ensinavam e organizavam o espaço escolar, sendo responsáveis por todos os cuidados com as crianças. Faziam a merenda, limpavam as salas de aula, promoviam a manutenção dos mobiliários e recebiam os pais. Algumas residiam nas fazendas sedes das escolas e outras, com transportes diversos, retornavam para suas casas após a aula. Eram contratadas com salários baixos e sempre via clientelismo e de apadrinhamentos de pessoas influentes na região. Em seus depoimentos revelam as condições adversas em que atuavam, mas constituíam-se professoras na experiência junto aos alunos, no dia a dia, na organização administrativa e pedagógica da escola. Considera-se que em suas singularidades, as professoras leigas representavam o universal, o retrato da escola rural no Brasil, as condições adversas da profissão e as precárias condições das escolas rurais subalternas ao processo de desenvolvimento urbano, considerado sempre em avanço e o rural em atraso. Os resultados apontam que é possível considerar que alguns sujeitos são expropriados da condição de protagonistas de suas próprias histórias – quem são as professoras leigas? Esquecidas, na condição de professoras, sujeitadas à ordem social que as constituiu e que por elas foi constituída. No processo de constituir-se professora, não há argumentos, ou críticas nos depoimentos coletados que demonstrem a avaliação dessas mulheres em seu papel frente à sociedade capitalista que engendra condições e modelos de constituírem-se professoras nas escolas rurais.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentFAEDpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Educação (Campus Campo Grande)pt_BR
dc.publisher.initialsUFMSpt_BR
dc.subject.cnpqEducaçãopt_BR
Aparece nas coleções:Programa de Pós-graduação em Educação (Campus de Campo Grande)

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