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Tipo: Dissertação
Título: "NÓS SOMOS MUITO MAIS": Cartografando por entre espaços, nomes, corpos em busca de concepções transviadas de saúde
Autor(es): Daniella Chagas Mesquita
Primeiro orientador: Esmael Alves de Oliveira
Resumo: Esta pesquisa, a partir de uma abordagem qualitativa e de uma escuta despretensiosa, propõe uma cartografia e a análise de concepções e sentidos de saúde experienciadas por travestis e mulheres trans. Tais sentidos, cartografados em eventos, diálogos e entrevistas alocados em Campo Grande-MS, foram analisados primeiramente a partir de contraposições, tensionamentos e negociações com modelos hegemônicos de saúde, em especial o modelo biomédico, que tende a reduzir suas discussões sobre a saúde da população trans ao tópico prevenção e tratamento de infecções sexualmente transmissíveis ou ao processo transexualizador, fazendo com que outras questões, também importantes no dia a dia dessas pessoas, sejam extraviadas. Tais vivências e compreensões contra-hegemônicas por parte de pessoas travestis e transexuais apontam para uma concepção ampliada de saúde, a qual denomino de saúde transviada. Tal categoria analítica aponta tanto para os limites de uma concepção de saúde delimitada por normativas biomedicalizantes quanto à possibilidade de uma concepção de saúde encarnada, afetiva e militante, que é tecida a partir dos fios da memória de travestis e transexuais.
Abstract: This research, from a qualitative approach and an unpretentious listening, proposes a cartography and analysis of conceptions and senses of health experienced by travestis and trans women. These senses, cartographyed in events, dialogues and interviews allocated in Campo Grande-MS (Brazil), were analyzed firstly from contrasts, tensioning and negotiations with hegemonic models of health, especially the biomedical model, that tend to reduce its discussions about trans population health in topics of prevention and treatment of sexually transmitted infections or in the transsexualizing process, and as an effect, other issues, also important in their day-to-day, were misplaced. I understand that these counterhegemonic experiences and understandings by travestis and transexual people point to an expanded conception of health, which I denominate transviada health. These analytical category points to the limits of a health concept delimited by biomedical norms and to the possibility of one incarnate, affective and militant conception of health, which is built through the memory of travestis and transexuals.
Palavras-chave: espaços, corpos, nomes
País: Brasil
Editor: Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
Sigla da Instituição: UFMS
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/4310
Data do documento: 2021
Aparece nas coleções:Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social

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