Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/4025
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorAndrea Marques Rosa-
dc.date.accessioned2021-09-30T18:47:39Z-
dc.date.available2021-09-30T19:56:47Z-
dc.date.issued2021pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufms.br/handle/123456789/4025-
dc.description.abstractIn the linguistic environment, where the “myth of the universal language and the origin of languages” is so widespread, discussing planned languages from scientific foundation has been a challenge in Brazil. Thus, there are few scientific studies on Esperanto, created to be the international language. The absence of studies based on Discourse Analysis that deals with this language perspective and its discourse of dissemination is also noteworthy. In this sense, considering this problem, this thesis aims to analyze the discourse of Esperanto promotion, pronounced by Zamenhof ([1900] 1998), problematizing the representations of language that emerge through meaning effects. The corpus consists of seven excerpts from the translated version of the text “Esenco kaj estonteco de la ideo de lingvo internacia”, by Ludwik Lejzer Zamenhof, published in 1900. The research was guided by the hypothesis that representations of language in speech are crossed by positivist interdiscourse and by colonialist and nationalist discursive formations, which, by excluding issues of subjectivation, identity and linguistic-cultural diversity, may result in non-acceptability of an international language proposal. To achieve the goal, an analysis based on Foucault's archegenealogy was carried out, through the perspective of French Discourse Analysis. The problematizations were enabled based on theorists such as Auroux (1998; 2008), Gadet and Pêcheux (2010) and Milner (2012) for reflections on “universal language”; Authier-Revuz (1990; 1998), on heterogeneities in discourse; Foucault (2009; 2010; 2014; 2016; 2017a; 2017b ), to support the analysis, based on archeology, power/knowledge relations, resistance and subject; CORACINI (1991), to deal with political discourse and scientific discourse; and others. The thesis is divided into three chapters. The first chapter presents the production conditions of Zamenhof's discourse; in the second one, the theoretical-methodological aspects that guide the research are described ; and, the third chapter is focuses on the analysis. Through meaning effects, the analysis demonstrates the following representations of the language emerged from Zamenhof's discourse, which are also representations of Esperanto as an international language: a) as a public space that allows political practice, through friendship policy; b) as a “language-nation”, an “imaginary territory”; c) as a real non-located space for advocating accounts, a “glossotopia”; and, d) as a “translingua per se”. The hypothesis confirmation reveals that power/knowledge relations are a considerable obstacle to the adoption of Esperanto as an international language, especially when the discourse of promotion prioritizes the positivist interdiscourse, marginalizing the problematization of identity issues.-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherFundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sulpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectAnálise de Discurso-
dc.subjectlíngua internacional-
dc.subjectpertencimento-
dc.subjectsubjetividade.-
dc.titleEsperanto? Que língua é essa?pt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.contributor.advisor1Claudete Cameschi de Souza-
dc.description.resumoNo meio linguístico, em que o “mito da língua universal e origem das línguas” é tão difundido, falar de línguas planejadas a partir da ciência tem sido um desafio, no Brasil. Dessa forma, poucos são os estudos científicos sobre o Esperanto, iniciado para ser a língua internacional. Destaca-se, ainda, a ausência de estudos a partir da Análise do Discurso que versem sobre esta língua e seu discurso de divulgação. Neste sentido, considerando esta problemática, esta tese tem por objetivo geral analisar o discurso de divulgação do Esperanto, proferido por Zamenhof ([1900] 1998), problematizando as representações sobre língua que emergem via efeitos de sentido. O corpus é constituído por sete recortes da versão traduzida do texto “Esenco kaj estonteco de la ideo de lingvo internacia”, de autoria de Ludwik Lejzer Zamenhof, publicizado em 1900. Parte-se da hipótese de que as representações de língua no discurso de divulgação do Esperanto são atravessadas pelo interdiscurso positivista e pelas formações discursivas colonialista e nacionalista, que, por excluírem questões de subjetivação, identitárias e de diversidade linguístico-cultural, podem resultar na não aceitabilidade da proposta de uma língua internacional. Para atingir o objetivo proposto, realizou-se análise pautada na arquegenealogia foucaultina, a partir da perspectiva da Análise de Discurso de linha francesa. As problematizações foram realizadas à luz de teóricos como Auroux (1998; 2008), Gadet e Pêcheux (2010) e Milner (2012) para as reflexões sobre “língua universal”; Authier-Revuz (1990; 1998), sobre heterogeneidades no discurso; Foucault (2009; 2010; 2014; 2016; 2017a; 2017b ), para subsidiar a análise, com base na arqueologia, relações poder/saber, resistência e sujeito; CORACINI (1991), para tratar de discurso político e discurso científico; entre outros. A tese está dividida em três capítulos. O primeiro apresenta as condições de produção do discurso de Zamenhof; no segundo, são apresentados os aspectos teórico-metodológicos que orientam a pesquisa; e, o terceiro é análise propriamente dita. Na análise, via efeito de sentidos, emergem do discurso de Zamenhof as seguintes representações de língua, que são também as representações do Esperanto enquanto língua internacional: a) como espaço público que permite o exercício do político, por meio de uma política da amizade; b) como “língua-nação”, um “território imaginário”; c) como um espaço real não localizável para relações de posicionamentos, uma “glossotopia”; e, d) como uma “translingua per se”. A partir da confirmação da hipótese, parte-se da tese de que as relações de poder/saber são considerável entrave para a adoção do Esperanto como língua internacional, em especial, quando o discurso de divulgação prioriza o interdiscurso positivista, marginalizando as problematizações sobre questões identitárias.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUFMSpt_BR
Aparece nas coleções:Programa de Pós-graduação em Letras (Campus de Três Lagoas)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Tese final Andréa MR Eduardo.pdf1,74 MBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.