Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/2981
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dc.creatorOliveira, Marta Francisco de-
dc.date.accessioned2016-12-03T13:19:12Z-
dc.date.available2021-09-30T19:56:53Z-
dc.date.issued2016-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufms.br/handle/123456789/2981-
dc.description.abstractA tese aqui apresentada analisa como a obra O lustre, o segundo romance da escritora Clarice Lispector, publicado em 1946, pode propiciar novas leituras que destacam o valor estético-literário de um romance às vezes relegado a segundo plano no conjunto de obras da escritora. A leitura proposta mostra como O lustre pode ser lido como uma narrativa poética, um relato esteticamente elaborado de modo a deixar entrever como Lispector cria uma poética acerca de um (in)certo exílio, com base nos elementos de experiência e de vivência da autora e de sua família, portanto orientada segundo os preceitos da crítica biográfica. Tratar de elementos da experiência como referência para sua literatura justifica a menção que se fará paralelamente ao romance No exílio, de Elisa Lispector. Diferindo da ideia tradicional relacionada à condição exílica, o que se nota na ficção clariceana, através da personagem Virgínia, é a representação de um exílio tratado literariamente, uma visão particular que o converte, esteticamente, em uma poética. Neste respeito, tal poética tampouco se completa ou se esgota no romance de 1946, mas estende-se, sob vários aspectos, para o exercício de escritura e trabalho com a linguagem que Clarice Lispector levará a cabo nos romances seguintes, A cidade sitiada e A maçã no escuro, de 1949 e 1961, respectivamente, obras que estarão no horizonte de leitura e em diálogo com O lustre neste trabalho. A forma de abordagem clariceana da ideia do exílio não é direta, mas há uma referencialidade oblíqua que pode ser rastreada nas marcas que revelam o diálogo entre o ficcional e o cultural, a ficção que surge nas linhas de seu texto e a vivência da escritora e sua família. O traço cultural será agregado tanto na composição como na leitura do romance, alcançando a própria palavra, exilando-a também. De fato, ao analisar como a poética de exílio se constitui como invenção literária clariceana, este estudo versará acerca de como Clarice Lispector compõe o texto e as relações entre personagens, espaço e a própria linguagem.pt_BR
dc.description.abstractABSTRACT - The thesis presented here analyses how the novel The Chandelier, the second novel of writer Clarice Lispector, published in 1946, can provide new readings that highlight the aesthetic and literary value of the romance that is sometimes relegated to the background in the writers set of novels. The reading proposal shows how The Chandelier can be read as a lyrical novel, an account aesthetically prepared in order to adumbrate as Lispector creates poetics about an uncertain exile, based on elements of experience of the writer and her family and therefore guided by the precepts of biographical criticism. Dealing with elements of experience as a reference for her literature justifies the mention of parallels with the novel In Exile by Elisa Lispector. Differing from the traditional ideas related to the condition of exile, which is notablein Claricean fiction, through the character Virginia, is the representation of exile treated literary, a particular view that converts aesthetically in poetics. In this respect, such poeticsareneither complete nor exhaust the romance of 1946, but extend it under various aspects, for the exercise of writing and work with the language that Clarice Lispector will pursue in the novels to follow, The Besieged City and The Apple in the Dark, 1949 and 1961, respectively, works that will be on the reading horizon and dialogue ofThe Chandelier in this work. The way thatClaricean fictionapproaches the idea of exile is not direct, but there is an oblique reference that can be traced in features that reveal the dialogue between the fictional and cultural, fiction that appears in the lines of your text and the experience of the Writer and her family. A cultural trait will be added both in the composition as in the reading of the novel, reaching the word itself, exiling it also. In fact, when analysing the poetics of exile, which constitute an invention of Claricean literature, then this study dealswith how Clarice Lispector composes the text and the relationship between characters, space and language itself.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectLispector, Clarice, 1920-1977pt_BR
dc.subjectPoéticapt_BR
dc.subjectExíliopt_BR
dc.subjectPoeticspt_BR
dc.subjectExile (Punishment)pt_BR
dc.titleClarice Lispector: a poética de um (in)certo exíliopt_BR
dc.title.alternativeClarice Lispector: the poetic of an (un)certain exilept_BR
dc.typeTesept_BR
dc.contributor.advisor1Martins, Gilberto Figueiredo-
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