Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/2908
Tipo: Dissertação
Título: Identificação de Escherichia coli e Streptococcus agalactiae em amostras placentárias de gestantes a termo com e sem suspeita de infecção
Autor(es): Duarte, Pâmella Oliveira
Primeiro orientador: Dourado, Doroty Mesquita
Marcon, Gláucia Elisete Barbosa
Abstract: A infecção neonatal pode ser responsável por consequências graves ao recém-nascido, caracterizada no nascimento como sepse precoce ou sepse tardia, pela elevada taxa de morbi-mortalidade neonatal. Os agentes infecciosos bacterianos mais frequentes descritos são os estreptococos (Streptococcus agalactiae, Streptococcus constellatus, Streptococcus anginosus e Streptococcus pneumoniae) e a Escherichia coli, cuja incidência ainda é pouco conhecida por não apresentar notificação compulsória e os exames diagnósticos apresentarem falhas para identificação bacteriana. O presente estudo objetivou identificar a presença da Escherichia coli e Streptococcus agalactiae no tecido placentário de gestantes a termo com e sem suspeita de infecção. A coleta das amostras placentárias foi realizada na Maternidade Cândido Mariano, Campo Grande/MS, no período de novembro de 2013 a maio de 2014. As amostras obtidas foram submetidas à extração de DNA, PCR (regiões conservadas dos genes rpoB/camada beta da RNA polimerase e fator 1 para Streptococcus agalactiae), eletroforese em gel de agarose, técnica de apoptose (coloração com alaranjado de acridina) e ao processo de preparo histológico (processamento e microtomia) para coloração pelo método de Hematoxilina - Eosina (HE). Das 100 amostras de tecido placentário analisadas pela PCR, 7% foram positivas para Escherichia coli e não houve amplificação para Streptococcus agalactiae. Na quantificação do índice apoptótico não houve resultado estatisticamente significativo entre os grupos avaliados. Pela análise histopatológica não foi observado infiltrado inflamatório, porém os cortes histológicos apresentaram necrose fibrinoide, áreas de infarto e áreas de calcificação. Com base nesses dados conclui-se que a positividade para Escherichia coli foi de 7% e esteve diretamente relacionada com fatores de riscos associados à sepse neonatal. A quantificação de apoptose realizada não demonstrou resultados estatisticamente significativos entre os grupos avaliados. Sugere-se que a diminuição de material fibrinoide foi em decorrência de mudanças fisiológicas placentárias influenciadas pela presença de fatores de riscos.
ABSTRACT - Neonatal infection may be responsible for serious consequences for the newborn, characterized at birth as early sepsis or late onset sepsis, a high rate of neonatal morbidity and mortality. The most common bacterial infectious agents are described streptococci (Streptococcus agalactiae, Streptococcus constellatus, Streptococcus anginosus and Streptococcus pneumoniae) and Escherichia coli, whose incidence is still poorly known for not presenting compulsory notification and diagnostic tests, are open to failures for bacterial identification. This study aimed to identify the presence of Escherichia coli and Streptococcus agalactiae in the placental tissue of pregnant women at term with and without suspected infection. The collection of placental samples was performed at the Maternity Cândido Mariano, located in Campo Grande city Mato Grosso do Sul state (Brazil), from November 2013 to May 2014. The samples were subjected to DNA extraction, PCR (conserved regions of the rpoB / tier beta of RNA polymerase and factor one for Streptococcus agalactiae), agarose gel electrophoresis, apoptosis technique (staining with acridine orange) and procedure of histological preparation (processing and microtome) for staining with hematoxylin-eosin method (H&E). Of the 100 samples of placental tissue analysed by PCR, 7% were positive for Escherichia coli and no amplification for Streptococcus agalactiae. In quantifying the apoptotic index was not statistically significant result between these two groups. For the histopathological analysis was not observed inflammatory infiltrate, but the histological sections showed fibrinoid necrosis, infarct areas and areas of calcification. Based on these data it is concluded that the positive for Escherichia coli was 7% and was directly related to risk factors associated with neonatal sepsis. The quantification of apoptosis did not demonstrate statistically significant results between these two groups. It is suggested that the decrease of fibrinoid material was due to physiological changes placental influenced by the presence of risk factors.
Palavras-chave: Sepse
Gestantes
Placenta
Infecções por Escherichia coli
Streptococcus agalactiae
Infecções Estreptocócicas
Sepsis
Pregnant Women
Escherichia coli Infections
Streptococcal Infections
Tipo de acesso: Acesso Restrito
URI: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/2908
Data do documento: 2015
Aparece nas coleções:Programa de Pós-graduação em Doenças Infecciosas e Parasitárias

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Pâmella Oliveira Duarte.pdf268,5 kBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.