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https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/287
Tipo: | Dissertação |
Título: | Representacao social da gestante residente no Marabá a respeito do pré-natal |
Autor(es): | Duarte, Sebastião Junior Henrique |
Primeiro orientador: | Andrade, Sônia Maria de Oliveira de |
Abstract: | As politicas públicas de saúde voltadas ao pré-natal tem se preocupado com a redução da mortalidade materna e infantil e com a qualidade da assistencia ofertada. Para tanto são implementados programas que padronizam as ações necessárias a serem executadas pelos profissionais que atuam nessa área, privilegiando a visão tecnicista. Contudo, os fatores que envolvem a gravidez não se resumem ao campo biológico. Na perspectiva de conhecer as caracteristicas sociais em torno da gestação e o modo como as gestantes percebem o pré-natal, é que este estudo objetivou apreender as representações sociais das gestantes residentes nas áreas de atuação das equipes do Programa Saúde da Familia Marabá, a respeito do pré-natal. Foram realizadas vinte e uma entrevistas com mulheres grávidas residentes na área de abrangencia da Unidade Básica de Saúde Marabá, com enfoque qualitativo. A análise dos resultados ocorreu através do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC) e tomou-se como base referencial teórica as Representações Sociais propostas por Serge Moscovici (2003). Os resultados compuseram seis DSC: pré-natal: conhecimento e importancia; por que faz o pré-natal; por que não faz o pré-natal na Unidade Básica de Saúde da Familia; por que as gestantes não fazem o pré-natal; o que acontece se não fizer o pré-natal; e a qualidade do pré-natal. Concluiu-se que as gestantes alimentam sentimentos negativos em torno da gestação, manifestados pelo medo de que a criança venha nascer com algum problema de saúde, medo de ser punida no momento do parto e sofrer represálias do conselho tutelar e dos profissionais caso não tenha feito o pré-natal, insegurança consigo mesma e com o bebe. Isso evidencia que há ineficiencia no processo de comunicação entre as gestantes e os profissionais de pré-natal e que o acolhimento não tem sido efetivo para o grupo de mulheres grávidas. Public policies on health that address prenatal care have been targeted at decreasing maternal and infant mortality and improving the quality of the assistance delivered. For these purposes, programs have been implemented that standardize the actions to be carried out by the professionals engaged in this area, thus favoring technicist approaches. The factors involved in pregnancy, however, are not restricted to the biological field. In order to identify social features related to pregnancy and the manner by which prenatal care is viewed by pregnant women, this study was conducted so as to gather understanding on the prenatal care-related social representations held by pregnant women who live in the coverage area of the health care teams of the Brazilian Family Health Program working in the Maraba district of Campo Grande, in the state of Mato Grosso do Sul, southwestern Brazil. Interviews conducted under a qualitative focus were applied to 21 pregnant women living the coverage area of the Maraba Basic Health Unit. The tool chosen to analyze the data thus collected was the Discourse of the Collective Subject (DCS) and the theoretical background adopted was that of Social Representations, proposed by Serge Moscovici (2003). As many as six DCS emerged from the information analyzed: prenatal care: knowledge and importance; reasons why prenatal care has been sought; reasons why prenatal care has not been sought in that Basic Family Health Unit; reasons why pregnant women fail to seek prenatal care; potential outcomes of not being provided with prenatal care; and prenatal care quality. It was found that pregnant women can entertain negative feelings regarding pregnancy, which manifest as fear of health problems affecting the child to be born, fear of being punished at delivery time and suffering sanctions from the Childhood and Adolescence Guardianship Council and from health professionals if failing to seek prenatal care, and feelings of insecurity about oneself and one's infant. These findings not only reveal that inefficiencies permeate the communication process between pregnant women and the professionals who deliver prenatal care, but also that reception by these professionals has not been effective for this group of users of health services. |
Palavras-chave: | Gravidez Saúde da Mulher Cuidado Pré-Natal Pregnancy Women's Health Prenatal Care |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
URI: | https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/287 |
Data do documento: | 2007 |
Aparece nas coleções: | Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva |
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