Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/1911
Tipo: | Dissertação |
Título: | Intoxicação por Brachiaria brizantha em rebanhos de ovinos naive e experiente |
Título(s) alternativo(s): | Poisoning by Brachiaria brizantha in flocks of naïve and experienced sheep |
Autor(es): | Faccin, Tatiane Cargnin |
Primeiro orientador: | Lemos, Ricardo Antônio Amaral de |
Abstract: | O objetivo deste trabalho foi estudar o efeito da ingestão de protodioscina em dois diferentes
rebanhos de ovinos: um rebanho de 23 ovinos cruzados nativos de Mato Grosso do Sul
criados em pastagem de Brachiaria spp. desde o nascimento (rebanho experiente); e outro
rebanho (rebanho naive) de 18 ovinos cruzados Dorper x Santa Inês criados no Estado do
Paraná em pastagens de Paspalum notatum e Lolium multiflorum. Os dois rebanhos foram
colocados juntos em uma pastagem de Brachiaria brizantha, durante o período de 140 dias,
na estação chuvosa. No início do experimento e depois a cada 14 dias, amostras de sangue
foram coletadas para determinação da atividade sérica de gama-glutamil transferase (GGT) e
aspartato aminotransferase (AST), e para a determinação do índice ictérico. Nos mesmos dias,
amostras de folhas novas, maduras e senescentes de B. brizantha foram coletadas para
quantificação de protodioscina. Os ovinos naive foram mais susceptíveis à intoxicação por B.
brizantha que os ovinos experientes. Seis ovelhas do grupo naive se intoxicaram e, destas,
duas morreram. Duas ovelhas do rebanho experiente se intoxicaram e uma morreu. As médias
das atividades séricas de GGT e AST foram significativamente maiores no rebanho naive,
também evidenciando a maior susceptibilidade à intoxicação. Estes resultados sugerem que
rebanhos de ovinos incluem animais com diferentes graus de resistência à intoxicação por
Brachiaria spp. e que o descarte dos animais susceptíveis pode aumentar consideravelmente a
resistência do rebanho. Os sinais clínicos e as lesões foram semelhantes aos descritos na
literatura. No entanto, em ovinos com pelagem preta, o principal sinal clínico foi a perda de
peso sem fotossensibilização. Uma ovelha do rebanho experiente apresentou cirrose, com
sinais clínicos de intolerância ao exercício. A concentração de protodioscina (% MS) variou
de 0,87% a 2,58% (média ± DP: 1,64±0,58) em folhas jovens, de 1,16% a 2,53% (1,67±0,44)
em folhas maduras e de 0,98% a 2,07% (1,52±0,37) em folhas senescentes. Uma relação
negativa foi encontrada entre a concentração de saponina e a precipitação total acumulada. O objetivo deste trabalho foi estudar o efeito da ingestão de protodioscina em dois diferentes rebanhos de ovinos: um rebanho de 23 ovinos cruzados nativos de Mato Grosso do Sul criados em pastagem de Brachiaria spp. desde o nascimento (rebanho experiente); e outro rebanho (rebanho naive) de 18 ovinos cruzados Dorper x Santa Inês criados no Estado do Paraná em pastagens de Paspalum notatum e Lolium multiflorum. Os dois rebanhos foram colocados juntos em uma pastagem de Brachiaria brizantha, durante o período de 140 dias, na estação chuvosa. No início do experimento e depois a cada 14 dias, amostras de sangue foram coletadas para determinação da atividade sérica de gama-glutamil transferase (GGT) e aspartato aminotransferase (AST), e para a determinação do índice ictérico. Nos mesmos dias, amostras de folhas novas, maduras e senescentes de B. brizantha foram coletadas para quantificação de protodioscina. Os ovinos naive foram mais susceptíveis à intoxicação por B. brizantha que os ovinos experientes. Seis ovelhas do grupo naive se intoxicaram e, destas, duas morreram. Duas ovelhas do rebanho experiente se intoxicaram e uma morreu. As médias das atividades séricas de GGT e AST foram significativamente maiores no rebanho naive, também evidenciando a maior susceptibilidade à intoxicação. Estes resultados sugerem que rebanhos de ovinos incluem animais com diferentes graus de resistência à intoxicação por Brachiaria spp. e que o descarte dos animais susceptíveis pode aumentar consideravelmente a resistência do rebanho. Os sinais clínicos e as lesões foram semelhantes aos descritos na literatura. No entanto, em ovinos com pelagem preta, o principal sinal clínico foi a perda de peso sem fotossensibilização. Uma ovelha do rebanho experiente apresentou cirrose, com sinais clínicos de intolerância ao exercício. A concentração de protodioscina (% MS) variou de 0,87% a 2,58% (média ± DP: 1,64±0,58) em folhas jovens, de 1,16% a 2,53% (1,67±0,44) em folhas maduras e de 0,98% a 2,07% (1,52±0,37) em folhas senescentes. Uma relação negativa foi encontrada entre a concentração de saponina e a precipitação total acumulada. |
Palavras-chave: | Brachiaria Perda de Peso Weight Loss Cirrose Hepática Liver Cirrhosis Intoxicação por Plantas Plant Poisoning |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
URI: | https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/1911 |
Data do documento: | 2014 |
Aparece nas coleções: | Programa de Pós-graduação em Ciência Animal |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
Tatiane.pdf | 733,38 kB | Adobe PDF | ![]() Visualizar/Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.