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Tipo: Dissertação
Título: Densidade parasitária em medula óssea de crianças com leishmaniose visceral e sua relação com os aspectos clinicos, laboratoriais e do tratamento
Autor(es): Cardoso, Andréia Insabralde de Queiroz
Primeiro orientador: Brustoloni, Yvone Maia
Abstract: Introdução: A quantificação da densidade parasitária é importante para o melhor entendimento dos parâmetros imunológicos, clínicos e terapêuticos em um processo infeccioso. Apesar de a leishmaniose visceral (LV) ser comum na faixa etária pediátrica, existe escassez de informações sobre a magnitude da infestação parasitária em crianças com LV. Objetivo: analisar a densidade parasitária da medula óssea de crianças com LV, relacionando-a com aspectos clínicos, laboratoriais e de tratamento. Material e métodos: realizou-se uma releitura de lâminas de aspirado medular obtidas por ocasião da internação de crianças com LV em um hospital universitário de referência, classificando-se a densidade parasitária em graus variando de 1+ a 6+ e relacionando-se esta aos dados obtidos dos prontuários. Resultados: 109 crianças tiveram suas lâminas de esfregaço delgado de aspirado medular analisadas. A maioria (62,4%) apresentou densidade parasitária classificada em graus 1+ e 2+. A densidade parasitária foi maior naquelas com risco nutricional ou peso baixo/ desnutrição, com baço maior que 10 cm, nas que receberam anfotericina B como primeira escolha e nas que necessitaram uso prolongado (>28 dias) de antimoniato de N-metilglucamina. Detectou-se a presença de 7,3% de crianças altamente parasitadas (grau 5+). Discussão: A maioria das crianças com LV exibiram grau de parasitismo medular não muito elevado, o que poderia constituir um dos fatores que explicam a boa resposta ao tratamento com antimoniato de N-metilglucamina (94,1%). Nos pacientes com carga parasitária elevada (5+), tratamento mais prolongado (até 40 dias, para aqueles utilizando antimoniato de N-metilglucamina) pode ser necessário para a obtenção da cura clínica. Conclusão: a determinação da carga parasitária em crianças antes do início do tratamento permite a identificação do grau de parasitismo podendo auxiliar na decisão do tempo adequado de tratamento.
ABSTRACT - Introduction: The quantification of parasite density is important for better comprehension of immunological, clinical and therapeutic parameters in infectious process. In spite of visceral leishmaniasis (VL) to be common in pediatric age groups, there is a lack of information about the magnitude of parasite infestation in children with VL. Objective: to analyze parasite density of bone marrow in children with LV, relating it to clinical, laboratory and treatment aspects. Material and methods: slides of aspirated bone marrow gotten by admission of children with LV to an important university hospital were reanalyzed, and parasite density were classified in degrees varying from 1+ to 6+ and related to data gotten from medical notes. Results: 109 children had their thin smear slides of aspirated bone marrow analyzed. The majority (62.4%) presented parasite density classified in degrees 1+ and 2+. The parasite density was higher in children with nutritional risk of underweight/malnutrition, in those with spleen bigger than 10 cm, in patients who had received amphotericin B as first choice and in them who had needed prolonged use (>28 days) of N-methylglucamine antimoniate. It was detected presence of 7.3% of highly parasitaded children (degree 5+). Discussion: The majority of children with VL had shown a not very high marrow parasitism degree, which could be one of the factors that explain the good reply to the treatment with N-methylglucamine antimoniate (94.1%). In patients with high parasite load (5+), it can be necessary prolonged treatment (up to 40 days, for patients using N-methylglucamine antimoniate) for clinical cure. Conclusion: the determination of parasite load in children before the beginning of treatment allows the identification of parasitism degree what could help on the decision about the appropriate time of treatment.
Palavras-chave: Leishmaniose Visceral
Leishmaniasis, Visceral
Infecções por Euglenozoa
Euglenozoa Infections
Criança
Child
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/1846
Data do documento: 2010
Aparece nas coleções:Programa de Pós-graduação em Doenças Infecciosas e Parasitárias

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