CAIC- A Construção de uma escola na fronteira Brasil-Bolívia

Abstract

A palavra fronteira possui uma vasta complexidade conceitual de análise e compreensão, pois além de transmitir uma idéia de “barragem” também é uma faixa de passagem e continuidade. Nesta faixa de fronteira circulam as diversidades culturais, educacionais, linguísticas, artísticas, entre outros. Nesta perspectiva, constatamos os variados contrastes que a fronteira oferece, tanto no aspecto material, quanto no caráter simbólico. Neste local se difundem as ideias do regional e do global, ou seja, as leis na ordem federal trabalhadas nos caracteres e meandros das territorialidades. No contexto, as cidades de fronteira trabalham (ou devem trabalhar) dentro das perspectivas da faixa e em seu contexto, em um âmbito formal e funcional. Semelhante a fronteira, a educação na faixa fronteiriça pode ser analisada em diferentes enfoques ou fatores, situando-a no cerne da esfera micro e macro da história. Entretanto, uma das particularidades das escolas de faixa de fronteira é que estas possuem uma demanda de alunos provindos do país vizinho. Dadas as esferas econômicas e sociais de cada Estado-Nação, as mesmas buscam subsídios e metodologias para trabalharem com os discentes provindos do país fronteiriço. Todo o trabalho é desenvolvido dentro dos objetivos do Plano Político Pedagógico da unidade escolar. A produção do estudo enfoca as Implicações e historicidade na construção da escola CAIC, situada na faixa de fronteira Brasil-Bolívia em Corumbá/MS, e tem o viés dialético em seu campo de pesquisa e análise, objetivando analisar as variáveis da faixa e o método utilizado pelo Centro de Apoio Integrado a Criança (CAIC) em resposta à demanda de alunos bolivianos. O resultado coloca em questão a necessidade de um trabalho pedagógico intercultural e a consolidação e percepção da função social da língua espanhola.

RESUMEN - La palabra frontera posee una vasta complejidad conceptual de análisis y comprensión, pues además de transmitir una idea de “impedimento” también es una faja de paso o de tránsito. En esta faja de frontera circulan diversidades culturales, educacionales, lingüísticas, artísticas etc. En esta perspectiva, percibimos los varios contrastes que la frontera ofrece, tanto en el aspecto material, bien como en el carácter simbólico. En esta localidad se difunden las ideas regionales y globales, o sea las leyes del orden federal son tratadas conforme caracteres y meandros de las territorialidades. En este contexto, las ciudades fronterizas trabajan (o deben trabajar) dentro de las perspectivas de la faja y en su contexto, en el ámbito formal y funcional. Semejante a la frontera, la educación en la faja fronteriza puede ser analizada con diferentes enfoques o factores, situándola en los ejes de la esfera micro y macro de la historia. Sin embargo, unas de las particularidades de las escuelas de faja de frontera es que estas poseen una demanda de alumnos que vienen del país vecino. Debido a estas esferas económicas y sociales de cada Estado-Nación, las mismas buscan subsidios y metodologías para trabajaren con los discentes que vienen del país fronterizo. Todo el trabajo es desarrollado dentro de los objetivos del plan Político Pedagógico del sector escolar. La producción de este estudio enfoca las Implicaciones e historicidades en la escuela CAIC, ubicada en la faja de frontera Brasil-Bolivia en Corumbá/MS, y tiene el sesgo dialéctico en su campo de investigación y análisis, objetivando analizar las variables de la faja y el método utilizado por el Centro de Apoyo Integrado al Niño (CAIC) en respuesta a la demanda de alumnos bolivianos. El resultado pone en cuestión la necesidad de que se haga un trabajo pedagógico intercultural para la consolidación y percepción de la función social que tiene la lengua española.