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https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/13915| Tipo: | Trabalho de Conclusão de Curso |
| Título: | DESIGUALDADE SOCIOESPACIAL NO ACESSO À ÁGUA E ESGOTO NO BRASIL |
| Autor(es): | VICTÓRIA CLÁUDIA RIBEIRO TAVARES |
| Primeiro orientador: | ARIEL ORTIZ GOMES |
| Resumo: | Os acessos aos serviços de água e esgoto no Brasil ainda são marcados por processos de exclusão socioespacial. Tendo em vista a Lei nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007, que busca a universalização do acesso e efetiva prestação do serviço, pretende-se analisar a espacialização e características socioeconômicas dos locais atendidos pelas infraestruturas de saneamento no país. A pesquisa baseia-se nos dados do Censo Demográfico 2022 e utiliza indicadores referentes à composição populacional, renda média e acesso a rede geral de abastecimento de água, esgotamento sanitário e ausência de banheiros e sanitários. A metodologia emprega técnicas de Análise Exploratória de Dados Espaciais (AEDE), por meio do GeoDa e QGIS, com cálculo do Índice de Moran Global e Local (LISA), permitindo identificar padrões de autocorrelação e agrupamentos territoriais. Os resultados evidenciam fortes desigualdades regionais. As regiões Norte e Nordeste concentram maiores proporções de população não branca, menores níveis de renda e piores indicadores de saneamento, incluindo baixos percentuais de atendimento por rede geral de água e esgoto e maior ocorrência de domicílios sem banheiro. Em contraste, as regiões Sudeste e Sul apresentam maiores rendas médias e maior cobertura dos serviços de água e esgoto. Os mapas condicionais revelam que a renda é o principal condicionante do acesso ao saneamento, mas sua relação com a composição racial indica sobreposição de vulnerabilidades. A análise integrada sugere a persistência de um padrão socioespacial de exclusão, revelando indícios de racismo. |
| Abstract: | Access to water and sewage services in Brazil are still marked by processes of sociospatial exclusion. In view of Law No. 11,445, dated January 5, 2007, which seeks to universalize access and effective service provision, this research intends to analyze the spatialization and socioeconomic characteristics of the locations served by sanitation infrastructure in the country. The research is based on data from the 2022 Demographic Census and uses indicators related to population composition, average income, and access to the general water supply network, sewage system, and lack of bathrooms and toilets. The methodology employs Exploratory Spatial Data Analysis (ESDA) techniques, using GeoDa and QGIS, with calculations of the Global and Local Moran Index (LISA), allowing the identification of autocorrelation patterns and territorial clusters. The results show strong regional inequalities. The North and Northeast regions have higher proportions of non-white populations, lower income levels, and worse sanitation indicators, including low percentages of coverage by the general water and sewage network and a higher occurrence of households without bathrooms. In contrast, the Southeast and South regions have higher average incomes and greater coverage of water and sewage services. Conditional maps reveal that income is the main determinant of access to sanitation, but its relationship with racial composition indicates overlapping vulnerabilities. The integrated analysis suggests the persistence of a sociospatial pattern of exclusion, revealing evidence of environmental racism and structural inequalities that affect access to water and sanitation. |
| Palavras-chave: | Abastecimento de Água Saneamento Desigualdade Socioespacial Análise Exploratória de Dados Espaciais |
| País: | |
| Editor: | Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul |
| Sigla da Instituição: | UFMS |
| Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
| URI: | https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/13915 |
| Data do documento: | 2025 |
| Aparece nas coleções: | Engenharia Ambiental - Bacharelado (FAENG) |
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