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Tipo: Tese
Título: CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM NECESSIDADES ESPECIAIS DE SAÚDE (CRIANES) EM PAÍSES MEMBROS DA ORGANIZAÇÃO PARA A COOPERAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO (OCDE) E BRASIL: SÍNTESE DE EVIDÊNCIAS
Autor(es): Angela Cristina Rocha Gimenes
Primeiro orientador: Elenir Rose Jardim Cury
Resumo: Introdução: As Crianças e Adolescentes com Necessidades Especiais de Saúde (CRIANES) possuem demandas especiais de saúde que levam a custos cada vez mais altos para a família e o Estado. Esta vulnerabilidade precisa ser percebida e amparada pelos governos através das políticas públicas. Objetivos: Mapear as evidências em terminologias e definições, classificações e políticas públicas de saúde para CRIANES em países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e Brasil. Método: Foram realizadas três revisões de escopo fundamentadas conforme o referencial do JBI Manual for Evidence Syntheses e relatadas conforme o checklist PRISMA-ScR, a e a estratégia mnemônica PCC - População, Conceito e Contexto (PCC), sem recorte temporal ou. Nas três revisões de escopo, duas revisoras independentes leram título e resumo e depois texto completo para triagem da literatura. Os resultados com as respostas da questão de investigação das três revisões foram demonstrados através de figuras, quadros e acompanhados de texto descritivo. O conteúdo referente às definições em relação à CRIANES foi processado no software IRAMUTEQ, mediante à análise de dendrograma e de similitude. Resultados: Na maioria dos 38 países da OCDE e Brasil não foram encontrados registros de políticas públicas. Os registros apresentaram diferentes abordagens e metodologias, nos diferentes níveis de atenção (primário, secundário e terciário). Foram encontradas 6 classificações, oriundas dos Estados Unidos, Chile e Brasil, com os Estados Unidos representando 50% das produções. Também foram encontrados subgrupos de crianças e adolescentes com necessidade especial de saúde, conforme o grau de complexidade e duas diferentes populações de crianças e adolescentes: aquelas com necessidades sociais e as com deficiências. A amostra resultou em 55 artigos com terminologias diferentes e 35 artigos com definições de países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), as definições foram submetidas à análise de dendrograma e análise de similitude. Alguns artigos não apresentavam a definição da terminologia utilizada ou foram definições variáveis e subjetivas. Conclusão: Foi observada a escassez de registros de políticas públicas nacionais de saúde na maioria dos países membros da OCDE e no Brasil, o que pode indicar lacunas na provisão de políticas e assim, a contribuição para a vulnerabilidade e invisibilidade das CRIANES e suas famílias. A ampla variedade de terminologias e definições pode comprometer a comunicação, compreensão e precisão dos resultados de pesquisas. O aperfeiçoamento de definição consensual poderá trazer melhores resultados e economia de recursos financeiros em saúde. Uma classificação baseada nos graus de complexidade, permite definir e planejar em qual local da rede de atenção à saúde ela poderá ser atendida, alocando os recursos necessários, de acordo com a sua complexidade de saúde, para melhor responder à sua condição atual. Descritores: Saúde da Criança; Terminologia; Crianças com Deficiência; Política de Saúde; Revisão.
Abstract: Background: Children and youth with special health care needs (CYSHCN) have additional needs that impose an increasingly high cost burden on families and countries.The vulnerability of this population group should be recognized and addressed by governments in the form of public policies. Objectives: To map the evidence on terminology, definitions, classifications, and public health policies for CYSHCN in member countries of the Organization for Economic Cooperation and Development (OECD) and Brazil. Method: Three scoping reviews were conducted based on the JBI Manual for Evidence Synthesis framework, and reported according to the PRISMA-ScR checklist and Population–Concept–Context (PCC) mnemonic strategy, irrespective of language or time frame.For the three scoping reviews conducted, two independent reviewers read article titles and abstracts, and subsequently their full texts, to screen literature sources.Results providing answers to the research question were presented in the formof figures, tables, and a descriptive text.The content concerning definitions related to CYSHCN was processed with IRaMuTeQ software for dendrogram and similitude analyses. Results: No record of public policies were found for most of the countries surveyed. The records available revealed differences in approach and methods, irrespective of care delivery level (primary, secondary, tertiary). Six classification schemes were found, originating from the United States, Chile, and Brazil, with the United States accounting for 50% of the output. Subgroups of CYSHCN with differing degrees of complexity were found, as were two populations of children and youth: those with social needs and those with disabilities.The sample consisted of 55 articles with different terminologies and 35 articles with definitions from OECD countries. Definitions were subjected to dendrogram and similitude analyses. Some articles failed to define the terminology adopted, or made use of variable, subjective definitions. Conclusion: Records involving national public health policies proved scarce in most of the countries surveyed, suggesting gaps in the provision of policies, compounding the vulnerability and lack of visibility of CYSHCN and their families.The wide range of terminologies and definitions may compromise the communication, understanding, and accuracy of research results.Improving consensus definitions may yield better results and optimize the use of resources in health care. A classification based on degrees of complexity can help plan and define where in the health care network the needs of these users can be met, allocating the necessary resources according to medical complexity to best cater for their current condition. Descriptors: Child Health; Terminology; Children with Disabilities; Health Policy; Review.
Palavras-chave: -
País: Brasil
Editor: Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
Sigla da Instituição: UFMS
Tipo de acesso: Acesso Restrito
URI: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/11627
Data do documento: 2025
Aparece nas coleções:Programa de Pós-graduação em Saúde e Desenvolvimento na Região Centro-Oeste

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