Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/11569
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorCINTIA MEDEIROS ROBLES-
dc.date.accessioned2025-03-16T23:19:52Z-
dc.date.available2025-03-16T23:19:52Z-
dc.date.issued2025pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufms.br/handle/123456789/11569-
dc.description.abstractThis study is part of the activities of the Research Group "Formation and Culture in Contemporary Society – EduForP/CNPq" and the Research Program "Critical Theory for Nonconformity: Non-Identity as the Telos of Ethnic and 'Racial' Relations," funded by CNPq/MCTI/FNDCT (Call 18/2021 – Universal). Linked to the research line "Education, Culture, Society" of the Graduate Program in Education at the Federal University of Mato Grosso do Sul, the study examines violence as a threat to human emancipation through the dialogue between Theodor W. Adorno and Frantz Fanon. The research proposes the "dialectic of crossroads" as an analytical tool to articulate the relationships between conformity and rupture in understanding the dynamics of violence. Methodologically, it adopts Grounded Theory to analyze the works Studies in the Authoritarian Personality (Adorno et al., 2019) and The Wretched of the Earth (Fanon, 2022), expanding the scope to other fundamental texts by the authors. Drawing from Adorno’s critique of conformity and Fanon’s perspective on violence as a praxis of rupture, the study investigates how violence operates structurally in shaping subjects and reproducing inequalities. The results indicate that while Adorno understands violence as a mechanism for maintaining authoritarian social order, Fanon analyzes it as a means of subverting oppressive structures. However, the study demonstrates that both approaches converge in viewing violence as a structuring phenomenon of social relations, establishing an intersection in their critique of domination. The dialectic of crossroads highlights that the opposition between conformity and rupture is not binary but is traversed by historical and contextual complexities that challenge a simplistic reading of violence. The study concludes that the dialectic of crossroads contributes to a broader understanding of violence as a social phenomenon, allowing discussions to move beyond fixed and dichotomous categories. This theoretical shift provides support for deepening the critical analysis of violence in its relationship with education, suggesting new pathways for constructing theoretical alternatives that do not reproduce the traps of conformity or absolute destruction.-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherFundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sulpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectTheodor W. Adorno-
dc.subjectFrantz Fanon-
dc.subjectViolência-
dc.subjectConformidade-
dc.subjectRuptura-
dc.subjectDialética das encruzilhadas.-
dc.titleADORNO, FANON E AS DINÂMICAS DE VIOLÊNCIA E EMANCIPAÇÃO: a dialética das encruzilhadas.pt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.contributor.advisor1Christian Muleka Mwewa-
dc.description.resumoEste estudo insere-se nas atividades do Grupo de Pesquisa “Formação e Cultura na Sociedade Contemporânea – EduForP/CNPq” e no Programa de Pesquisa “Teoria Crítica para o Inconformismo: a não-Identidade como telos das relações étnicas e ‘raciais’”, financiado pelo CNPq/MCTI/FNDCT (Chamada 18/2021 – Universal). Vinculado à linha de pesquisa “Educação, Cultura, Sociedade” do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, o estudo examina a violência como ameaça à emancipação humana a partir do diálogo entre Theodor W. Adorno e Frantz Fanon. A pesquisa propõe a “dialética das encruzilhadas” como ferramenta analítica para articular as relações entre conformidade e ruptura na compreensão das dinâmicas da violência. Metodologicamente, adota a Grounded Theory para a análise das obras Estudos sobre a Personalidade Autoritária (Adorno et al., 2019) e Os Condenados da Terra (Fanon, 2022), expandindo o escopo para outros textos fundamentais dos autores. A partir da crítica adorniana à conformidade e da perspectiva fanoniana sobre a violência como práxis de ruptura, o estudo investiga como a violência opera estruturalmente na conformação dos sujeitos e na reprodução das desigualdades. Os resultados indicam que, enquanto Adorno compreende a violência como um mecanismo de manutenção da ordem social autoritária, Fanon a analisa como um meio de subversão das estruturas opressoras. No entanto, o estudo demonstra que ambas as abordagens convergem na compreensão da violência como fenômeno estruturante das relações sociais, estabelecendo um ponto de intersecção na crítica às formas de dominação. A dialética das encruzilhadas evidencia que a oposição entre conformidade e ruptura não é binária, mas atravessada por complexidades históricas e contextuais que desafiam uma leitura simplista da violência. Conclui-se que a dialética das encruzilhadas contribui para um entendimento mais amplo da violência enquanto fenômeno social, permitindo deslocar as discussões para além de categorias fixas e dicotômicas. Esse deslocamento teórico oferece subsídios para aprofundar a análise crítica da violência em sua relação com a educação, sugerindo novos caminhos para a construção de alternativas teóricas que não reproduzam as armadilhas do conformismo ou da destruição absoluta.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUFMSpt_BR
Aparece nas coleções:Programa de Pós-graduação em Educação (Campus de Campo Grande)

Arquivos associados a este item:
Arquivo TamanhoFormato 
AGUIAR, C. M. R. Adorno, Fanon e as dinâmicas da Violência e Emancipação_2025..pdf1,75 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.