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https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/10301
Tipo: | Trabalho de Conclusão de Curso |
Título: | EFEITOS NEUROPROTETORES PERSISTENTES DO TRATAMENTO REPETIDO COM O ANÁLOGO TRIAZÓLICO DA GRANDISINA EM UM MODELO ANIMAL DA DOENÇA DE ALZHEIMER |
Autor(es): | DANIELE BARBOZA MIRANDA GUIMARÃES |
Primeiro orientador: | DAVI CAMPOS LA GATTA |
Resumo: | Introdução: A doença de Alzheimer (DA) é resultante da deposição da proteína beta-amilóide (βA) em regiões específicas do sistema nervoso central, tais como o córtex e hipocampo ativando vias inflamatórias e oxidantes, resultando em neurodegeneração. A memantina é utilizada em casos moderados da doença. Contudo, ela apresenta limitações, como a perda de eficácia em casos mais avançados, o que é corroborado em modelos animais da DA. Um estudo recentemente publicado por nosso grupo de pesquisa, demonstrou que o análogo triazólico da grandisina (ATG) previne o prejuízo cognitivo em animais que receberam administração de oligômeros da βA, através de efeitos anti-inflamatórios e antioxidantes. Entretanto, para avaliar possíveis efeitos persistentes do ATG será necessário comparar o efeito desta molécula-teste com a memantina neste mesmo modelo. Objetivo: Analisar os efeitos agudos e tardios do tratamento repetido com o ATG, em camundongos submetidos ao modelo da DA, utilizando a memantina como controle positivo. Metodologia: Foram utilizados camundongos C57/Bl6 de 3 meses de idade (protocolo CEUA: 1.129/2020). Os animais foram submetidos à cirurgia estereotáxica para implante unilateral de cânula-guia no ventrículo esquerdo para injeção intracerebroventricular (i.c.v.) de oligômeros de βA ou veículo. Vinte e quatro horas após a cirurgia foi iniciado o tratamento farmacológico repetido por via intraperitoneal (i.p.) com ATG, veículo ou memantina (MEM), por 14 dias. Os animais foram separados em 4 grupos de acordo com o tratamento, sendo eles: controle (i.c.v.)/veículo (i.p.), beta-amiloide (i.c.v.)/veículo (i.p.), beta-amiloide (i.c.v.)/MEM (i.p.) e beta-amiloide (i.c.v.)/ATG (i.p.). O teste de reconhecimento de objetos (TRO) foi utilizado para avaliação da atividade cognitiva dos animais e foi repetido no 8º e 16º dias após a injeção de βA. Após a realização do TRO os animais foram eutanasiados e o córtex e hipocampo foram dissecados para análises moleculares. Resultados: A MEM induziu efeitos neuroprotetores após 7 dias de tratamento, ao passo que o mesmo efeito não foi observado após o 14° dia. Por outro lado, o AGT preveniu o prejuízo da memória de reconhecimento dos animais após 7 e 14 dias de tratamento, sugerindo efeitos neuroprotetores persistentes. Além disso, houve redução do nível de peroxidação lipídica no córtex e hipocampo dos animais, demonstrando efeitos antioxidantes e neuroprotetores do composto. Ademais, os níveis de citocinas pró-inflamatórias foram reduzidos pelo ATG no hipocampo, porém não pela MEM. Conclusão: O derivado triazólico da grandisina apresentou potencial neuroprotetor devido aos seus efeitos antioxidantes e anti-inflamatórios, além de prevenir o prejuízo cognitivo persistente induzido pela injeção de beta-amiloide. Palavras-chave: Doença de Alzheimer; Memantina; Grandisina, Neuroproteção; Drogas multi-alvo. |
Abstract: | Introduction:Alzheimer’s disease (AD) results from the deposition of beta-amyloid (βA) protein in specific regions of the central nervous system, such as the cortex and hippocampus, activating inflammatory and oxidative pathways, leading to neurodegeneration. Memantine is used in moderate cases of the disease. However, it has limitations, such as loss of efficacy in more advanced cases, which is corroborated by animal models of AD. A study recently published by our research group demonstrated that the triazolic analog of grandisine (ATG) prevents cognitive impairment in animals administered with βA oligomers, through anti-inflammatory and antioxidant effects. However, to assess possible persistent effects of ATG, it will be necessary to compare the effects of this test molecule with memantine in the same model. Objective: To analyze the acute and late effects of repeated treatment with ATG in mice subjected to the AD model, using memantine as a positive control. Methodology: Three-month-old C57/Bl6 mice were used (CEUA protocol: 1.129/2020). The animals underwent stereotaxic surgery for unilateral implantation of a guide cannula in the left ventricle for intracerebroventricular (i.c.v.) injection of βA oligomers or vehicle. Twenty-four hours after surgery, repeated pharmacological treatment was initiated via intraperitoneal (i.p.) injection with ATG, vehicle, or memantine (MEM) for 14 days. The animals were divided into 4 groups according to treatment: control (i.c.v.)/vehicle (i.p.), beta-amyloid (i.c.v.)/vehicle (i.p.), beta-amyloid (i.c.v.)/MEM (i.p.), and beta-amyloid (i.c.v.)/ATG (i.p.). The object recognition test (ORT) was used to evaluate the cognitive activity of the animals and was repeated on the 8th and 16th days after βA injection. After the ORT, the animals were euthanized, and the cortex and hippocampus were dissected for molecular analyses. Results: MEM induced neuroprotective effects after 7 days of treatment, whereas the same effect was not observed after the 14th day. On the other hand, ATG prevented the recognition memory impairment in animals after 7 and 14 days of treatment, suggesting persistent neuroprotective effects. Additionally, there was a reduction in lipid peroxidation levels in the cortex and hippocampus of the animals, demonstrating the antioxidant and neuroprotective effects of the compound. Furthermore, levels of pro-inflammatory cytokines were reduced by ATG in the hippocampus, but not by MEM. Conclusion: The triazolic derivative of grandisine showed neuroprotective potential due to its antioxidant and anti-inflammatory effects, in addition to preventing persistent cognitive impairment induced by beta-amyloid injection. Keywords: Alzheimer's disease; Memantine; Grandisin, Neuroprotection; Multi-target drugs. |
Palavras-chave: | Doença de Alzheimer Memantina Grandisina Neuroproteção Drogas multi-alvo. |
País: | |
Editor: | Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul |
Sigla da Instituição: | UFMS |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
URI: | https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/10301 |
Data do documento: | 2024 |
Aparece nas coleções: | Farmácia - Bacharelado (FACFAN) |
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