Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/9742
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorMARIA EDUARDA SOUZA COSTA-
dc.date.accessioned2024-11-12T22:26:36Z-
dc.date.available2024-11-12T22:26:36Z-
dc.date.issued2024pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufms.br/handle/123456789/9742-
dc.description.abstractA dignidade da pessoa humana é um princípio fundamental consagrado na Constituição Brasileira, orientando as estruturas legais e éticas dentro das quais os cuidados de saúde são prestados. Este estudo examina as implicações da recusa dos planos de seguro de saúde em cobrir tratamentos de alto custo, com foco na tensão entre a viabilidade econômica e o direito à saúde. Através de uma análise da jurisprudência em torno da Agência Nacional de Saúde (ANS) e seu papel na regulamentação dos planos de saúde, esta pesquisa defende a necessidade de atualizar a lista de procedimentos cobertos da ANS para refletir melhor o cenário em evolução da tecnologia e dos tratamentos médicos. Além disso, enfatiza que a recusa de acesso a tratamentos de alto custo não apenas infringe a dignidade individual, mas também representa desafios significativos ao direito coletivo à saúde. Em última análise, as descobertas defendem uma abordagem mais inclusiva nas apólices de seguro de saúde que se alinhem com o compromisso constitucional de defender a dignidade de todos os indivíduos.-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherFundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sulpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectDignidade da pessoa humana-
dc.subjectPlanos de saúde-
dc.subjectTratamentos de alto custo-
dc.subjectJurisprudência-
dc.subjectSaúde.-
dc.subject.classificationCiências Humanaspt_BR
dc.titleA dignidade da pessoa humana e a recusa de tratamentos de alto custo pelos planos de saúdept_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Cursopt_BR
dc.contributor.advisor1SILVIA ARAUJO DETTMER-
dc.description.resumoEste trabalho analisa a relação entre a negativa de cobertura de tratamentos de alto custo pelos planos de saúde e a violação do princípio da dignidade da pessoa humana, conforme estabelecido na Constituição Federal de 1988. A recusa das operadoras em fornecer tais tratamentos frustra as expectativas legítimas dos beneficiários, que optam pelos planos na busca por uma assistência mais eficiente do que a oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A pesquisa aborda a Lei 9.656/98, que regulamenta os planos de saúde, e evidencia a omissão das operadoras em atender às necessidades dos pacientes, gerando um cenário de desamparo e insegurança. A análise da jurisprudência, especialmente as decisões do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que abordam a recusa de tratamentos de alto custo por operadoras de planos de saúde apontam que o rol de procedimentos da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) deve ser interpretado de maneira exemplificativa, assegurando que a dignidade humana e a saúde do paciente sejam priorizadas. A pesquisa destaca que, apesar da utilização do rol da ANS como justificativa para as negativas, as decisões judiciais têm reafirmado a necessidade de considerar as particularidades de cada caso, reconhecendo a importância da proteção ao direito à saúde. Além disso, o trabalho aborda o impacto da burocratização no acesso aos tratamentos, questionando a lógica que privilegia interesses corporativos em detrimento da saúde e da dignidade dos indivíduos. A conclusão defende a urgência de repensar as práticas do setor de saúde suplementar, assegurando que a assistência médica seja um direito efetivo e não uma mercadoria sujeita a restrições arbitrárias.pt_BR
dc.publisher.countrynullpt_BR
dc.publisher.initialsUFMSpt_BR
Aparece nas coleções:Direito - Bacharelado (CPTL)

Arquivos associados a este item:
Arquivo TamanhoFormato 
10301.pdf238,21 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.