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dc.creatorJÚLIA CRISTINA VALERO SOUZA-
dc.date.accessioned2024-04-01T23:18:08Z-
dc.date.available2024-04-01T23:18:08Z-
dc.date.issued2024pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufms.br/handle/123456789/8621-
dc.description.abstractThis paper analyzes Herland, a utopian book by Charlotte Perkins Gilman, from the perspective of the establishment of social roles based on a female nature. Used throughout history as the basis for a social system that excludes women from political participation and equal rights, the nature of the sexes – especially the female – was found in philosophical, religious, medical, literary and political discourses as a justification for a supposed female inferiority. Although several philosophers, legislators and other scholars fought for greater equality between the sexes, the essentialism, linked to female nature and women's biological functions, organized society and social roles according to an arbitrary hierarchy. From this, the present work analyzes the notion of the women's nature and then enters into the strictly feminine utopia proposed by Gilman in Herland, initially published in 1915 through serials, and then published as a book in 1979. To this end, we began the research by establishing the conception of female nature, especially in the 18th and 19th centuries, using writings by philosophers who were both against and in favor of equality between the sexes. The explanation of female nature ends with Gilman's own formulation of androcentric culture, at the beginning of the 20th century. After the above, the research focuses on the analysis of the book that serves as the main object of research, examining how concepts such as femininity, motherhood, education, tradition and social roles are established in an exclusively female society. Finally, the issue of the male point of view and the androcentric language used by the novel's narrator, in his attempt to describe a society with women so different from those in the West, is discussed.-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherFundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sulpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectREVISITANDO HERLAND: A NATUREZA FEMININA E PAPÉIS SOCIAIS DE GÊNERO SEGUNDO CHARLOTTE PERKINS GILMAN-
dc.titleREVISITANDO HERLAND: A NATUREZA FEMININA E PAPÉIS SOCIAIS DE GÊNERO SEGUNDO CHARLOTTE PERKINS GILMANpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor1Rosana Cristina Zanelatto Santos-
dc.description.resumoEste trabalho analisa Herland – A Terra das Mulheres, obra utópica de Charlotte Perkins Gilman, sob a ótica do estabelecimento de papéis sociais baseados numa natureza feminina. Utilizada no decorrer da história como fundamentação para um sistema social que exclui as mulheres da participação política e da igualdade de direitos, a natureza dos sexos – em especial a feminina – foi encontrada em discursos filosóficos, religiosos, médicos, literários e políticos como justificativa da suposta inferioridade feminina. Embora diversos filósofos, legisladores e demais estudiosos lutassem pela maior igualdade entre os sexos, o essencialismo, ligado à natureza feminina e às funções biológicas da mulher, organizou a sociedade e os papéis sociais de acordo com uma hierarquia arbitrária. A partir disso, o presente trabalho analisa a noção de natureza das mulheres para então adentrar na utopia estritamente feminina proposta por Gilman em Herland, publicada inicialmente em 1915 em folhetins e em 1979 sob a forma de livro. Para tal, iniciamos a pesquisa estabelecendo a concepção de natureza feminina, em especial nos séculos XVIII e XIX, utilizando para isso escritos de filósofos que tanto se mostraram contrários quanto a favor da igualdade entre os sexos. A explicação da natureza feminina termina com a formulação da própria Gilman acerca da cultura androcêntrica, já no início do século XX. Após o exposto, a pesquisa se debruça sobre a análise do livro que serve como objeto principal de pesquisa, esmiuçando como se estabelecem conceitos como a feminilidade, a maternidade, a educação, a tradição e os papéis sociais em uma sociedade exclusivamente feminina. Por fim, discute-se a questão do ponto de vista masculino e a linguagem androcêntrica utilizada pelo narrador do romance, em sua tentativa de descrever uma sociedade com mulheres, tão diferente daquelas do Ocidente.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUFMSpt_BR
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