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https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/8414
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.creator | AMANDA DA SILVA DUARTE | - |
dc.date.accessioned | 2024-02-17T18:16:24Z | - |
dc.date.available | 2024-02-17T18:16:24Z | - |
dc.date.issued | 2024 | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/8414 | - |
dc.description.abstract | Within the struggles to end the abuses to women's, the growing denunciations movement of cases of medical violence has stood out on social media and, more broadly, in the digital space. Based on the emergence of these statements and focusing on the doctor-patient interaction, the questions that underlie the proposition of this study are: how and why women's discourses about abuses – of different kinds – committed by healthcare professionals are possible in the present? Taking them as a starting point, my overall objective is to problematize relations of resistance from women who are in the position of patient regarding the health power, through #Ondedói, in its circulation on Twitter in 2019. The choice is justified by the singularity in which the hashtag emerges in history, in its status as an event (Foucault, 2019). In the tweets, beyond a functioning essentially characterized by the confrontation against this type of violation, I see lines of force that act on how power relations and resistance become material and entangle the discourses of subjects and health power. Therefore, my specific objectives within the main purpose are: a) to describe the mediatized event of the #Ondedói campaign and the intertwining of discourses and social networks; b) to historicize the powers, knowledge, and resistances of women in their relation to medicalization; and c) to analyze regular tweets exercised from the position of the patient in #Ondedói. In this way, I mobilize the perspective of Foucauldian Discursive Studies, allied with the Foucauldian archeogenealogical method (Araújo, 2004; Neves; Gregolin, 2021). The construction of the corpus is based on the discursive regularities (Foucault, 2019), by grouping them into enunciative series (Foucault, 2019): a) the discredit; b) the devaluation; c) the threat; d) the denial. The thesis that guides this study is that, in the boundaries between the physical and the digital network, the power relations that sustain violent healthcare practices are made possible by the interdiction of the patients' discourses. As a result, I delineate a diagnosis of the present (Foucault, 2014a) regarding the functioning of statements that talk about treatments for women carried out by healthcare professionals. | - |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.publisher | Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject | Campanha #Ondedói. Dizeres de mulheres. Poder sanitário. | - |
dc.title | Resistência de mulheres à violência clínica: análise de práticas discursivas na #ondedói | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.contributor.advisor1 | Elaine de Moraes Santos | - |
dc.description.resumo | No interior das lutas pelo fim de abusos contra mulheres, o movimento crescente de denúncias de casos de violência médica tem se destacado nas redes sociais e, de maneira mais ampla, no espaço digital. A partir da emergência desses enunciados e com foco na interação médica(o)-paciente, as questões que perpassam a proposição deste estudo são: como e por que dizibilidades de mulheres sobre abusos – de diferentes ordens – cometidos por profissionais de saúde são possíveis no presente? Tomando-as como ponto de partida, o meu objetivo geral é problematizar relações de resistências (Foucault, 1995) de mulheres na posição de paciente ao poder sanitário, a partir da #Ondedói, em sua circulação no Twitter, em 2019. A escolha se justifica pela singularidade com a qual a hashtag irrompe na história, em seu estatuto de acontecimento (Foucault, 2019). Nos tuítes, para além de um funcionamento caracterizável essencialmente pelo enfrentamento contra esse tipo de violação, vejo linhas de força que atuam pela forma com que relações de poder e resistência se tornam materiais e enredam os dizeres de sujeitas e o poder sanitário. Do propósito maior, portanto, meus objetivos específicos são: a) descrever o acontecimento midiatizado Campanha #Ondedói na imbricação entre discursos e redes sociais; b) historicizar os poderes, saberes e resistências de mulheres e(m) sua relação com o poder sanitário; e c) analisar tuítes regulares exercidos a partir da posição de paciente na #Ondedói. Para tanto, aciono a perspectiva dos Estudos Discursivos Foucaultianos, aliada ao método arqueogenealógico foucaultiano (Araújo, 2004; Neves; Gregolin, 2021). A montagem do corpus se dá a partir do agrupamento das regularidades discursivas (Foucault, 2019) nas séries enunciativas (Foucault, 2019): a) do descrédito; b) da desvalorização; c) da ameaça; e d) da negação. A tese que orienta este estudo é a de que, nos limites entre o físico e a rede digital, as relações de poder que sustentam práticas sanitárias violentas são possibilitadas pela interdição dos dizeres das pacientes. Enquanto resultado, traço um diagnóstico do presente (Foucault, 2014a) sobre o funcionamento de enunciados que dizem de atendimentos de sujeitas empreendidos por profissionais de saúde. | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFMS | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Programa de Pós-graduação em Estudos de Linguagens |
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Arquivo | Tamanho | Formato | |
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