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dc.creatorErivelton Pereira Vick-
dc.date.accessioned2023-11-08T12:02:56Z-
dc.date.available2023-11-08T12:02:56Z-
dc.date.issued2023pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufms.br/handle/123456789/6782-
dc.description.abstractThe growing human pressure on natural resources in river basins has become a relevant and complex challenge in the field of environmental planning and management. To contribute in this direction, it is essential to adopt an approach that takes into account the dynamics of changes in land use and their effects on environmental fragility. Although several environmental zoning approaches have been developed, the lack of specific sound models for this application is still notable. In this context, the main objective of this work was to create a sound environmental zoning for the Rio Pântano Hydrographic Basin (BHRP) through the simulation of future scenarios of land use and coverage. The methodology was based on the combined approach of the hybrid CA-Markov/multi-criteria model and the RUSLE model. Additionally, the combined analysis of morphometric variables was used to evaluate environmental fragility models. The prediction of future scenarios was carried out based on use and coverage mappings from 1984, 2007, 2013 and 2020 to simulate 2030 and 2050 and support the construction of dynamic zoning. Initially, an environmental fragility model was developed based on the morphometric analysis of the river basin. For this, shape variables, compactness index, circularity index, variation density, hypsometric integral, roughness index, erosivity, erodibility and land use and cover calculated in fuzzy function values were used. The environmental fragility models generated are compared with kernel density values of erosive features applying the Local Moran index. For this purpose, they were compared to Ross's models (1994, 2012); Bacani et al. (2015); Moroz-Caccia Gouveia and Ross (2019) and a proposal developed from morphometric variables. To prepare the sound environmental zoning, the years 1984, 2007, 2013 and 2020 were mapped, with kappa statistics values of 0.865; 0.8874; 0.9024; 0.8400, respectively. The prediction of future scenarios was carried out for the years 2030 and 2050. The results of environmental fragility based on morphometric parameters revealed that the BHRP has the following degrees of fragility: very low (12% - 161.88 km²), low (15 .12% - 203.94 km²), medium (16.82% - 226.86 km²), high (21.68% - 292.42 km²) and very high (34.39% - 463.9 km²). Among the environmental fragility models analyzed, the one that used morphometric variables presented the best Local Moran value (r = 0.413), this being the entrepreneur in the environmental zoning proposal. From the application of the fragility model and RUSLE, an increase in environmental fragility and soil loss was noted between 1984 and 2007, a period in which BHRP underwent intense suppression of natural vegetation for the development of pasture areas. . From 2013 to 2050 there was a reduction in soil fragility and loss values, resulting in an increase in eucalyptus areas. However, this cultivation can cause different impacts in the medium and long term in environmental and social contexts. It is concluded that the dynamic environmental zoning model for the river basin proved to be advantageous in relation to the static model. This is due to the fact that the sound model allows predicting future scenarios and situations of great relevance for decision-making in environmental planning and management. The ability to anticipate and analyze changes in land use and their influence on environmental fragility offers advantages to managers and decision makers, allowing the adoption of proactive measures and more effective strategies to guarantee the environmental sustainability of the river basin.-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherFundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sulpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectUso e Cobertura da Terra-
dc.subjectFragilidade Ambiental-
dc.subjectRUSLE-
dc.subjectCAMarkov.-
dc.titleZONEAMENTO AMBIENTAL DINÂMICO PARA BACIA HIDROGRÁFICApt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.contributor.advisor1Vitor Matheus Bacani-
dc.description.resumoA crescente pressão humana sobre os recursos naturais em bacias hidrográficas tornou-se um desafio relevante e complexo no campo do planejamento e gestão ambiental. Para contribuir nessa direção, torna-se essencial adotar uma abordagem que leve em consideração a dinâmica das mudanças no uso da terra e seus efeitos na fragilidade ambiental. Embora tenham sido desenvolvidas várias abordagens de zoneamento ambiental, a falta de modelos dinâmicos específicos para essa aplicação ainda é notável. Nesse contexto, este trabalho teve como objetivo principal a criação de um zoneamento ambiental dinâmico para a Bacia Hidrográfica do Rio Pântano (BHRP) por meio da simulação de cenários futuros de uso e cobertura da terra. A metodologia fundamentou-se na abordagem combinada do modelo híbrido CA-Markov/multicritério e o modelo RUSLE. Empregou-se adicionalmente a análise combinada de variáveis morfométricas para a avaliação de modelos de fragilidade ambiental. A previsão de cenários futuros foi realizada com base em mapeamentos de uso e cobertura de 1984, 2007, 2013 e 2020 para simular 2030 e 2050 e apoiar a construção do zoneamento dinâmico. Inicialmente, foi desenvolvido um modelo de fragilidade ambiental baseado na análise morfométrica da bacia hidrográfica. Para isso utilizou-se variáveis de forma, índice de compacidade, índice de circularidade, densidade de drenagem, integral hipsométrica, índice de rugosidade, erosividade, erodibilidade e uso e cobertura da terra calculados em valores de função fuzzy. Os modelos de fragilidade ambiental gerados formam comparados com valores de densidade kernel de feições erosivas aplicando-se o índice de Moran Local. Para isso foram comparados os modelos de Ross (1994, 2012); Bacani et al. (2015); Moroz-Caccia Gouveia e Ross (2019) e a proposta desenvolvida a partir de varáveis morfométricas. Para elaboração do zoneamento ambiental dinâmico foram mapeados os anos de 1984, 2007, 2013 e 2020, com valores de estatística kappa de 0,865; 0,8874; 0,9024; 0,8400, respectivamente. A predição de cenários futuros foi realizada para os anos de 2030 e 2050. Os resultados da fragilidade ambiental fundamentada em parâmetros morfométricos revelaram que a BHRP possui os seguintes graus de fragilidade: muito baixa (12% - 161,88 km²), baixa (15,12% - 203,94 km²), média (16,82% - 226,86 km²), alta (21,68% - 292,42 km²) e muito alta (34,39% - 463,9 km²). Dentre os modelos de fragilidade ambiental analisados, o que empregou variáveis morfométricas apresentou o melhor valor de Moran Local (r = 0,413), sendo este empregado na proposta de zoneamento ambiental. A partir da aplicação do modelo de fragilidade e da RUSLE notou-se um aumento da fragilidade ambiental e perda de solos entre os anos de 1984 e 2007, período este que a BHRP passa por intensa supressão da vegetação natural para o desenvolvimento de áreas de pastagem. A partir de 2013 até 2050 ocorreu redução nos valores de fragilidade e perda de solo, decorrentes do aumento das áreas de eucalipto. Contudo, este cultivo pode ocasionar diferentes impactos a médio e longo prazo nos contextos ambientais e sociais. Conclui-se que o modelo dinâmico de zoneamento ambiental para a bacia hidrográfica se mostrou vantajoso em relação ao modelo estático. Isso se deve ao fato de que o modelo dinâmico permite prever cenários futuros e situações de grande relevância para a tomada de decisões no planejamento e gestão ambiental. A capacidade de antecipar e analisar as mudanças no uso da terra e sua influência na fragilidade ambiental oferece vantagens aos gestores e tomadores de decisão, permitindo a adoção de medidas proativas e estratégias mais eficazes para garantir a sustentabilidade ambiental da bacia hidrográfica.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUFMSpt_BR
Aparece nas coleções:Programa de Pós-graduação em Geografia (Campus de Três Lagoas)

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