Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/6747
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorALICIA HELLEN PATRICIO PEREIRA-
dc.date.accessioned2023-11-04T04:24:37Z-
dc.date.available2023-11-04T04:24:37Z-
dc.date.issued2023pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufms.br/handle/123456789/6747-
dc.description.abstractNoémia de Sousa (1926-2002) was born in Mozambique and she experienced the hardships of a dark time such as colonial oppression, and political persecution. The poet attended school during a time when black and non-assimilated people faced numerous obstacles to accessing formal education. Noémia de Sousa, between 1948 and 1951, composed poems that were compiled in 2001 in the book Sangue Negro. According to Manuel Ferreira (1977), Noémia de Sousa is the mother of Mozambican poets, and her poetry paved the way for the glorification of African values, and it brings hope as well. In this sense, this article aimed to analyze a set of poems taken from Sangue Negro, verifying to what extent a collective subject emerges in the compositions that denounces, and rebels against colonial oppression. The poems “Nossa Voz”, “Súplica”, “Justificação”, “Porquê”, “Patrão” and “Poema de João” were read and analyzed. Our analytical trajectory was guided by the understanding of the work as a monument – endowed with beauty and capable of producing an aesthetic experience – and as a document – that bears the marks of a given era. About this last aspect, the formulations of Frantz Fanon (1961), Ana Mafalda Leite (2012), Theodor Adorno (2003), and Eduardo Mondlane (1976), and other texts by historians were of great value. The results demonstrated that the construction of Mozambican identity is influenced by historical processes that surround the formation of the African country, including Portuguese colonization and armed resistance in the 60s and 70s. Therefore, Noémia de Sousa's poetry maps the initial phase that constitutes the process of Mozambique's independence. Thusly, her poetry can be considered one of the stimuli for the birth of Mozambican resistance.-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherFundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sulpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectNoémia de Sousa-
dc.subjectColonialismo-
dc.subjectLiteratura Moçambicana-
dc.subjectPoesia de Resistência.-
dc.subject.classificationLetraspt_BR
dc.titleNOSSA VOZ: O BRADO CONTRA A OPRESSÃO NA POESIA DE NOÉMIA DE SOUSApt_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Cursopt_BR
dc.contributor.advisor1CARINA MARQUES DUARTE-
dc.description.resumoNoémia de Sousa (1926-2002) nasceu em Moçambique e experimentou as agruras de um tempo sombrio: o da opressão colonial, acrescida da perseguição política. A poeta frequentou a escola em uma época em que os negros e não assimilados enfrentavam entraves no acesso à instrução formal. Noémia de Sousa, entre 1948 e 1951, compôs os poemas que, em 2001, foram reunidos na obra Sangue Negro. Manuel Ferreira (1977) afirma que Noémia de Sousa é a mãe dos poetas moçambicanos e sua poesia abriu os caminhos para a glorificação dos valores africanos, bem como traz a certeza de uma esperança. Nesse sentido, o objetivo deste artigo foi analisar um conjunto de poemas extraídos de Sangue Negro, verificando em que medida emerge, nas composições, um sujeito coletivo que denuncia, e se insurge contra a opressão colonial. Foram lidos e analisados os poemas “Nossa voz”, “Súplica”, "Justificação", “Porquê”, “Patrão” e “Poema de João”. Nossa trajetória analítica foi conduzida pelo entendimento da obra enquanto monumento – dotada de beleza e capaz de produzir a experiência estética – e enquanto documento – que traz em si as marcas de uma dada época. No que concerne a este último aspecto, foram de grande valia as formulações de Frantz Fanon (1961), Ana Mafalda Leite (2012), Theodor Adorno (2003) e Eduardo Mondlane (1976), bem como outros textos de historiadores. Os resultados demonstraram que a construção identitária moçambicana é atravessada por processos históricos que circundam a formação do país africano, entre os quais estão a colonização portuguesa e, depois, nas décadas de 60 e 70, a resistência armada. Logo, a poesia de Noémia de Sousa mapeia as fases iniciais que constituem o processo de independência. Desse modo, a sua poesia pode ser considerada um dos estímulos para o nascimento da resistência moçambicana.pt_BR
dc.publisher.countrynullpt_BR
dc.publisher.initialsUFMSpt_BR
Aparece nas coleções:Letras - Licenciatura (CPAN)

Arquivos associados a este item:
Arquivo TamanhoFormato 
TCC Alícia Corrigido.docx.pdf448,48 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.