Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/5957
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dc.creatorSANDRA DA SILVA COSTA-
dc.date.accessioned2023-05-29T15:43:14Z-
dc.date.available2023-05-29T15:43:14Z-
dc.date.issued2023pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufms.br/handle/123456789/5957-
dc.description.abstractIn this work, the perceptions that municipal, state and federal basic education workers in the city of Coxim, Mato Grosso do Sul, have in relation to racism in the professional school environment are raised and analyzed. Considering that racism manifests itself in different ways in Brazil, we sought to identify how ethnic-racial tensions are perceived in the profes-sional relationships that are established in the school environment, and also, to know the importance that education workers attribute to dialogue and training (continued training) related to the subject. It was also sought to identify which strategies and policies are adopted by the managers in the face of combating racial discrimination in the work environment. The present study with a qualitative methodological approach, through the use of an online questionnaire structured with open and closed questions, to dialogue with professionals from three public educational institutions (one at the municipal level, one at the state level and one at the federal level, all located in the municipality of Coxim, Mato Grosso do Sul) is approved by the Research Ethics Committee. The research is anchored in the theoretical fi-eld of Cultural Studies based on the discussion that it allows about the concepts of culture, race and racism in the daily practices of society. Among the main results of the research is that education workers recognize that racism exists, but, at the same time, they see it as so-mething that is distant from them and from the school, a situation that was evident when 72.5% of education workers they said they perceived racism as a structural problem, but on the other hand, 40% stated that they had never consciously and/or unconsciously discrimina-ted against someone based on color, and only 27.5% considered this possibility; or, even, when 87.5% of professionals admit the importance of dialogue and training regarding racial discrimination, and there are, however, records of teaching staff who disagree and consider that staff are already enlightened enough on the subject; 61% of the public servants are una-ware of whether or not the institution where they work has internal policies to combat ra-cism, as well as 63% do not know how to give an opinion on the performance of managers in this regard. From the manifestations of civil servants, managers and other agencies and enti-ties heard, it was verified that, when there is the implementation of policies and/or internal actions to combat racism, these are punctual and are restricted almost exclusively to the cur-ricular universe and/ or teacher, without taking into account that the educational institution is made up of a diversity of professionals, who, in joint action, lead the educational process. KEYWORDS: racism; education workers; school professional environment.-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherFundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sulpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectRacismo-
dc.subjectTtrabalhadores da educação-
dc.subjectAmbiente profissional escolar.-
dc.titleRACISMO NO AMBIENTE PROFISSIONAL ESCOLAR A PARTIR DA PERCEPÇÃO DOS TRABALHADORES DA EDUCAÇÃO DO MUNICÍPIO DE COXIM, MATO GROSSO DO SULpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor1Miguel Rodrigues de Sousa Neto-
dc.description.resumoNeste trabalho, as percepções que trabalhadores/as da educação básica municipal, estadual e federal da cidade de Coxim, no Mato Grosso do Sul, têm em relação ao racismo no ambiente profissional escolar são levantadas e analisadas. Considerando que o racismo se manifesta de diversas maneiras no Brasil, buscou-se identificar como as tensões étnico-raciais são per-cebidas nas relações profissionais que se estabelecem no ambiente escolar, e, ainda, conhe-cer a importância que os/as trabalhadores/as da educação atribuem ao diálogo e às capacita-ções (formação continuada) relativas ao tema. Buscou-se, também, identificar quais estraté-gias e políticas são adotadas pelos/as gestores/as frente ao combate à discriminação racial no ambiente de trabalho. O presente estudo, com abordagem metodológica qualitativa, por meio do emprego de questionário on-line estruturado com perguntas abertas e fechadas, para dialogar com os/as profissionais de três instituições públicas de ensino (uma da esfera mu-nicipal, uma da estadual e uma federal, todas localizadas no município de Coxim, Mato Grosso do Sul), encontra-se aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa. A pesquisa está ancorada no campo teórico dos Estudos Culturais, por meio da discussão que ele possibilita sobre os conceitos de cultura, de raça e de racismo nas práticas cotidianas da sociedade. En-tre os principais resultados da pesquisa está que os/as trabalhadores/as da educação reconhe-cem que o racismo existe, mas, ao mesmo tempo, o veem como algo que está distante deles e da escola, situação que ficou evidente quando 72,5% dos/as trabalhadores/as da educação disseram perceber o racismo como um problema estrutural. Mas, em contrapartida, 40% afirmam nunca ter, de forma consciente e/ou inconsciente, discriminado alguém em razão da cor, e somente 27,5% cogitam essa possibilidade; 87,5% dos/as profissionais admitem a importância do diálogo e da capacitação a respeito da discriminação racial; e há, entretanto, registros de servidores/as docentes que discordam e consideram que os/as servidores/as já são esclarecidos o suficiente sobre o assunto; 61% dos/as servidores/as desconhecem se a instituição onde atuam possui ou não políticas internas de combate ao racismo; 63% não sabem opinar sobre a atuação dos/as gestores/as frente a essa questão. A partir das manifes-tações de servidores/as, gestores/as e demais órgãos e entidades ouvidos, verificou-se que, quando há o implemento de políticas e/ou ações internas de combate ao racismo, essas são pontuais e ficam restritas, quase que exclusivamente, ao universo curricular e/ou docente, sem levar em conta que a instituição de ensino é formada por diferentes profissionais que , em atuação conjunta, protagonizam o processo educativo. PALAVRAS-CHAVE: racismo; trabalhadores da educação; ambiente profissional escolar.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUFMSpt_BR
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