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dc.creatorCAMILA SORIO SIQUEIRA-
dc.date.accessioned2023-02-15T13:49:09Z-
dc.date.available2023-02-15T13:49:09Z-
dc.date.issued2022pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufms.br/handle/123456789/5604-
dc.description.abstractThe aim of this work was broaden the discussion about the role of the metabolic composition from woody species against stress caused by fire. Thus, we collected the bark of Rhamnidium elaeocarpum (Rhamnaceae), an abundant species in environments with fire passage, in different fire histories in the Pantanal do Abobral. We performed spectrophotometric analysis to quantify total phenols and tannins, while HPLC-DAD-MS/MS was used to obtain profile and metabolic response to recent fire events in the region. Furthermore, we evaluated the thermogravimetric behavior to validate the thermotolerance of R. elaeocarpum and its relationship to secondary metabolites. We hypothesized that the species would present high concentrations of secondary metabolites in the barks after recent fire events. Moreover, we observed that the phenolic and tannin contents did not differ in the treatments, except for APD 20 (group with specimens with aerial structure death), demonstrating that the global phenolic metabolism of the species is not affected by recent fire events. It may be the result of a biochemical tolerance of the plant to the physiological stress caused by the fire regime, which has been operating for a long time in the region, or also an exaptation derived from post-fire environmental conditions. The different concentration found in the APD 20 group was probably due to the leaching process since the natural decomposition of the collected barks was noticeable. Altogether, 23 compounds were annotated, mainly proanthocyanidins oligomers, suggesting the formation of a phenolic barrier with antioxidant action. We observed a metabolic deviation caused by the fire affected so that the production of compounds of interest, mainly gallocatechin, is at the expense of the others. In addition to this, there was an increase in karwinaphthopyranones (substances toxic to the human body) with the passage of the 2020 fire. It making it necessary to alert the Pantanal due to its wide medicinal use. Finally, the results of the thermogravimetric behavior indicated that Rhamnidium elaoecarpum presents thermotolerance and that the secondary compounds are closely related to this characteristic. In general, we observed that fire causes important qualitative effects on the metabolism of R. elaeocarpum and persists for at least two years, but we cannot say whether it is due to an adaptive value or in response to adjacent factors in the environment.-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherFundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sulpt_BR
dc.rightsAcesso Restritopt_BR
dc.subjectMetabólitos secundários-
dc.subjectPantanal-
dc.subjectTaninos-
dc.subjectFogo.-
dc.titleVariação de metabólitos secundários relacionada a eventos de fogo em Rhamnidium elaeocarpum Reissekpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor1Carlos Alexandre Carollo-
dc.description.resumoO trabalho teve como objetivo ampliar a discussão sobre o papel do metabolismo de espécies lenhosas contra estresse causado pelo fogo. Para tanto, coletamos a casca de Rhamnidium elaeocarpum (Rhamnaceae), espécie abundante em ambientes com passagem de incêndio, em diferentes históricos de fogo no Pantanal. Realizamos análises espectrofotométricas para quantificar fenóis totais e taninos, enquanto o CLAE-DAD-EM/EM foi utilizado para obter perfil e resposta metabólica a eventos recentes de incêndio na região. Além disso, avaliamos o comportamento termogravimétrico para validar a termotolerância de R. elaeocarpum e sua relação aos metabólitos secundários. Nós hipotetizamos que a espécie apresentaria alterações nas concentrações de metabólitos secundários nas cascas após eventos recentes de fogo. No entanto, observamos que os teores fenólicos e de taninos não diferiram nos tratamentos, exceto APD 20 (grupo com espécimes com morte da estrutura aérea), demonstrando que o metabolismo fenólico global da espécie não é afetado por eventos recentes de fogo. Podendo ser resultado de uma tolerância bioquímica da planta ao estresse fisiológico causado pelo regime de fogo, que atua há muito tempo na região, ou também uma exaptação derivada de condições ambientais pós-fogo. A destoante concentração encontrada no grupo APD 20 provavelmente está relacionada ao processo de lixiviação dos metabólitos no material vegetal morto, uma vez que a decomposição natural das cascas coletadas era perceptível. Ao todo, foram anotados 23 compostos, principalmente oligômeros de proantocianidinas, sugerindo a formação de uma barreira fenólica com ação antioxidante e antimicrobiana. Observamos um desvio metabólico causado pelo efeito do fogo, de modo que a produção de alguns compostos, principalmente a galocatequina, aumenta em detrimento dos demais. Além deste, houve um aumento de karwinaftopiranonas (substâncias tóxicas ao organismo humano) com a passagem do fogo de 2020, o que ressalta a necessidade de alertar a comunidade pantaneira devido seu amplo uso medicinal. Por fim, os resultados do comportamento termogravimétrico indicaram que R. elaoecarpum apresenta termotolerância e que os compostos secundários podem estar relacionados a essa característica. Em geral, observamos que o fogo causa efeitos qualitativos importantes no metabolismo de R. elaeocarpum que persistem por pelo menos dois anos, porém não podemos afirmar se é devido a um valor adaptativo ou em resposta a fatores adjacentes no ambiente.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUFMSpt_BR
Aparece nas coleções:Programa de Pós-graduação em Biologia Vegetal

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