Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/5580
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Campo DCValorIdioma
dc.creatorSchweich-Adami, Laynna de Carvalho-
dc.creatorSilva, Roberto Antoniolli da-
dc.creatorBaranoski, Adrivanio-
dc.creatorKassuya, Candida Aparecida Leite-
dc.creatorAntoniolli-Silva, Andréia Conceição Milan Brochado-
dc.creatorOliveira, Rodrigo Juliano-
dc.date.accessioned2023-01-30T20:15:49Z-
dc.date.available2022-08-04-
dc.date.issued2021-10-10-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufms.br/handle/123456789/5580-
dc.description.abstractOsteoarthritis (OA) can incapacitate the individual to perform their activities of daily living due to pain. This is an important public health issue that worsens worldwide and in Brazil, since the population goes through an aging process, and has caused increased public spending on the monitoring and maintenance of treatments that can last for years and still not be resolutive. Thus, the search for innovative and effective therapies that can reduce costs becomes necessary. In this context, the present study reports the first application of cell therapy with adipose-derived stem cells in the treatment of cases of OA that are refractory to the conservative treatment, performed in the Brazilian Unified Health System (Sistema Único de Saúde, SUS). The evaluation was performed with the application of the Visual Analog Scale (VAS), the Short Form Health Survey (SF- 36) and the Western Ontario and McMaster Universities (WOMAC), specifics for OA evaluation, and also an analysis of the synovial fluid (inflammatory cytokines). The cell therapy improved the scores on the WOMAC, SF-36 and EVA, and reduced the inflammatory process. We observed a reduction of 0.73 in the TNF, of 0,71 in IL-1b, of 0.68 in IL-8, and of 0,70 in IL-10. For IL-6, an increase of 1,48 was observed. Therefore, this cell therapy can be considered promising in aiding the management of this disease, since it improved the patient’s pain, reduced inflammatory markers, and enabled the return to activities of daily living, which resulted in an improvement in their quality of life.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.relation.ispartofRevista brasileira de ortopediapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectTerapia celularpt_BR
dc.subjectDor articularpt_BR
dc.subjectInflamaçãopt_BR
dc.subjectSistema Único de Saúdept_BR
dc.subjectOrtopediapt_BR
dc.subjectMedicina regenerativapt_BR
dc.titleEfeitos das células-tronco mesenquimais no tratamento da osteoartrite de joelho: um relato de caso no Sistema Único de Saúde do Brasilpt_BR
dc.typeArtigo de Periódicopt_BR
dc.description.resumoA osteoartrite (OA) pode deixar o indivíduo incapacitado para realizar suas atividades da vida diária devido ao quadro álgico. Essa é uma importante questão de saúde pública que se agrava no mundo inteiro e no Brasil, uma vez que a população passa pelo processo de envelhecimento, e isso causa um aumento nos gastos públicos com o acompanhamento e manutenção dos tratamentos que podem perdurar por anos e mesmo assim não serem resolutivos. Assim, torna-se necessária a busca por terapias inovadoras e eficazes que possam reduzir esses custos. Nesse contexto, o presente estudo relata a primeira aplicação de terapia celular com células-tronco mesenquimais do tecido adiposo no tratamento de OA refratária ao tratamento conservador realizada no Sistema Único de Saúde (SUS). Na avaliação, foram usados os instrumentos Escala Visual Analógica (EVA), os questionários de qualidade de vida Short Form Health Survey (SF-36) e Western Ontario and McMaster Universities (WOMAC), específicos para avaliação da OA, e fez-se uma análise do líquido sinovial (citocinas inflamatórias). A terapia celular melhorou as pontuações no WOMAC, SF-36, e EVA, e reduziu o processo Introdução As células-tronco mesenquimais (CTMs) do tecido adiposo apresentam resultados interessantes no tratamento de osteoartrite (OA).1 Os nossos resultados pré-clínicos indica- ram que as CTMs, por efeitos parácrinos e de diferenciação celular, podem levar à melhoria do reparo e da regeneração da cartilagem.2 Estes dados foram importantes para inicia- rmos um estudo clínico que utilizará as CTMs no tratamento da OA em humanos, e implantar e implementar terapias inovadoras no Centro de Processamento Celular, em parceria com o Serviço de Ortopedia, do Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (HUMAP/EBSERH), em Campo Grande, Mato Grasso do Sul (MS), Brasil. O presente estudo relata os resultados da primeira terapia celular com CTMs do tecido adiposo em um paciente do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil. Relato de caso Paciente do sexo masculino, com 66 anos, 93 Kg e 1,75 m de altura, com diagnóstico de rotura de menisco medial no joelho direito com OA grau III (na classificação de Kellgren e Lawrence pela análise radiográfica), e prótese total no joelho esquerdo. Na avaliação clínica, o paciente relatou dor intermitente no joelho direito, e apresentou crepitação articular durante a movimentação, aumento da circunferên- cia do joelho, e diminuição da amplitude de movimento (ADM), sendo somente capaz de fletir a perna até 95° sem doer. Durante a entrevista, foram aplicados a Escala Visual Analógica (EVA), e os questionários de qualidade de vida Short Form Health Survey (SF-36) e Western Ontario and McMaster Universities (WOMAC), este específico para OA. O paciente foi então esclarecido sobre o tratamento com CTMs, e assinou o termo de consentimento livro e esclarecido para a utilização da terapia celular. Na semana seguinte, a cirurgia de videoartroscopia foi realizada conforme a rotina do Serviço de Ortopedia do Hospital. Foi realizada a limpeza da articulação e debrida- mento leve da cartilagem afetada (►Figura 1C-D). Após uma semana, o paciente retornou ao hospital para a coleta de tecido adiposo, realizada por lipoaspiração.3 O processamento do lipoaspirado, extração, cultivo,carac- terização (imunofenotipagem: [cluster of differentiation, CD, em inglês] CD105, CD90, CD34 e CD133), e diferenciação celular (adipogênica, condrogênica e osteogênica) das CTMs foram realizados segundo Schweich et al.4 (2017). O cultivo das CTMs para o transplante ocorreu por 25 dias (3a passagem) até atingir a quantidade necessária (►Figura 2). Foi realizado teste bacteriológico antes da terapia celular. Depois, o paciente inflamatório. Observou-se redução de 0,73 do TNF, de 0,71 da IL-1b, de 0,68 da IL-8, e de 0,70 da IL-10. Já para a IL-6, observou-se aumento de 1,48 . Portanto, considera-se este tipo de terapia celular promissora no auxílio do manejo desta doença, pois melhorou o quadro álgico do paciente, reduziu os marcadores inflamatórios, e possibilitou o retorno às atividades da vida diária, o que resultou em uma melhora de sua qualidade de vida.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS DA SAUDEpt_BR
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