Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/5471
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dc.creatorCarline Nayara Dahmer-
dc.date.accessioned2022-12-16T19:39:12Z-
dc.date.available2022-12-16T19:39:12Z-
dc.date.issued2022pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufms.br/handle/123456789/5471-
dc.description.abstractPropolis, a resinous material produced mainly by bees of the species Apis mellifera L., has a complex chemical composition, reflecting the biodiversity of the flora of the region where it is produced. It is known to have several biological properties, including antitumor and antimicrobial activities, among others. Considering the great plant diversity found in the biomes of Mato Grosso do Sul, the propolis produced in the state becomes, therefore, an important source of substances with pharmacological potential. As part of our continuing research on the bioactive constituents in propolis samples produced in different regions of Mato Grosso do Sul, a sample from the Atlantic Forest region stood out for its cytotoxicity against breast and prostate carcinoma cell lines, with a good selectivity index. The material was extracted with 95% EtOH and subsequently subjected to successive partitions with hexane, CH2Cl2 and AcOEt. The determination of the total phenol content present in the extract and its corresponding phases was performed according to the Folin-Ciocalteau method and the results ranged from 43.73 to 67.29 mg of EAG. The evaluation of the antioxidant potential using the stable radical DPPH provided IC50 values in the range of 40.56 to 73.76 µg/mL GAE/g. The phases resulting from partitioning of the EtOH extract were also submitted to cytotoxicity assays, with the CH2Cl2 phase being the most active, with an IC50 ranging from 24.6 to 26.8 µg/mL against breast, prostate and kidney neoplastic cells. When evaluated for their mutagenic potential in the SMART assay on wing cells of Drosophila melanogaster, using ST and HB crosses, neither the EtOH extract nor its corresponding phases proved mutagenic to the offspring of ST and HB crosses at the concentrations tested. The antibacterial and antibiofilm potential of the EtOH extract and phases was also evaluated against Gram positive Staphilococcus aureus and Gram negative Pseudomonas aeruginosa. The crude extract inhibited bacterial growth of S. aureus and P. aeruginosa at a concentration of 2.0 mg/mL and inhibited biofilm formation against S. aureus at a concentration of 0.1 mg/mL. The CH2Cl2 phase inhibited the growth of P. aeruginosa at a concentration of 0.5 mg/mL, similar to the antibiotic gentamicin. The EtOAc and hydromethanolic phases inhibited biofilm formation against P. aeruginosa at a concentration of 0.5 mg/mL and the EtOAc phase also inhibited the biofilm formation against S. aureus at a concentration of 0.1 mg/mL. After successive chromatographic separation procedures using silica gel 70-230 and 230-400 mesh and Sephadex® LH-20 column chromatography, two isoflavones (biochanin A and pratensein), a flavone (kaempferide), a flavonol (Kaempferol), three coumaric acid derivatives (artepillin C, 2,2-dimethylchromene-6-propenoic acid and 2-phenylethyl p-coumaroate), a triterpenoid (3β-20-dihydroxylupane) and 3-(4-cumaroyl-2-hidroxy-3-methyl)-butyl-coumaric. The hexane phase was also fractionated in a similar way, originating the triterpenoids lupeol and cabraleone. The structural determination of the substances was performed based on 1H and 13C NMR spectroscopic data and by comparison with literature data. 3-(4-cumaroyl-2-hidroxy-3-methyl)-butyl-coumaric acid is a new compound, while the triterpenoids cabraleone and 3β-20-di-hydroxylupane are being reported for the first time in propolis. Pratensein, biochanin A, kaempferol and kaempferide have already been reported in Brazilian propolis and in Cuban, Egyptian and Turkish propolis. The results so far obtained expand the knowledge of the chemical composition of propolis produced in the Midwest region, as well as indicate that the compounds obtained particularly from the CH2Cl2 phase may contribute to the antiproliferative activity presented by the ethanol EtOH of this propolis sample.-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherFundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sulpt_BR
dc.rightsAcesso Restritopt_BR
dc.subjectprópolis, atividade citotóxica-
dc.subjectisoflavonas, triterpenos. Propolis-
dc.subjectCytotoxic activity-
dc.subjectIsoflavones-
dc.subjectTriterpenes-
dc.titleCONTRIBUIÇÃO PARA O CONHECIMENTO DA COMPOSIÇÃO QUÍMICA E PROPRIEDADES BIOLÓGICAS DA PRÓPOLIS DE MATO GROSSO DO SUL: BUSCA DE ATIVOS ANTITUMORAIS, ANTIMICROBIANOS EM UMA AMOSTRA DA REGIÃO DE MATA ATLÂNTICApt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.contributor.advisor1Fernanda Rodrigues Garcez-
dc.description.resumoPrópolis, material resinoso produzido principalmente por abelhas da espécie Apis mellifera L., possui composição química complexa, reflexo da biodiversidade da flora da região onde é produzida. É conhecida por apresentar diversas propriedades biológicas, incluindo atividades antitumoral, antimicrobiana, entre outras, tendo em vista a grande diversidade vegetal encontrada nos biomas de Mato Grosso do Sul, a própolis produzida no estado torna-se, portanto, uma fonte importante de substâncias com potencialidades farmacológicas. Dando continuidade à linha de pesquisa desenvolvida pelo PRONABio/INQUI-UFMS de busca de substâncias bioativas em amostras de própolis produzidas em diferentes regiões de Mato Grosso do Sul, uma amostra proveniente da região de Mata Atlântica se destacou por sua citotoxicidade frente a linhagens celulares de carcinoma de mama e próstata, com bom índice de seletividade. O material foi extraído com EtOH 95% e posteriormente submetido a partições sucessivas com hexano, CH2Cl2 e AcOEt. A determinação do teor de fenóis totais presentes no extrato e nas fases foi realizada de acordo com o método do Folin-Ciocalteau e os resultados variaram de 43,73 a 67,29 mg de EAG/g. A avaliação do potencial antioxidante empregando o radical estável DPPH forneceu valores de IC50 na faixa de 40,56 a 73,76 µg/mL. As fases resultantes da partição do extrato etanólico também foram submetidas a ensaios de citotoxicidade, sendo a fase CH2Cl2 a mais ativa, com IC50 na faixa de 24,6 a 26,8 µg/mL frente a células neoplásicas de mama, próstata e rim. No ensaio SMART em células somáticas de asas de Drosophila melanogaster, utilizando as linhagens ST e HB, tanto o extrato como as fases de sua partição não se reveleram mutagênicos para os descendentes de ambos os cruzamentos ST e HB nas concentrações testadas. Foi realizada também a avaliação do potencial antimicrobiano e de inibição de formação de biofilme do extrato etanólico e das fases, frente às bactérias Gram positiva S. aureus e Gram negativa P. aeruginosa. O extrato etanólico inibiu o crescimento bacteriano de S. aureus e P. aeruginosa na concentração de 2,0 mg/mL e inibiu a formação de biofilme contra S. aureus na concentração de 0,1 mg/mL. Já a fase CH2Cl2 inibiu o crescimento de P. aeruginosa na concentração de 0,5 mg/mL, semelhante ao antibiótico gentamicina. As fases AcOEt e hidrometanólica inibiram o biofilme de P. aeruginosa na concentração de 0,5 mg/mL e a primeira também apresentou atividade antibiofilme frente a S. aureus na concentração de 0,1 mg/mL. Após sucessivos processos cromatográficos de separação, envolvendo cromatografia em coluna de sílica gel 70-230 e 230-400 mesh e de Sephadex® LH-20, foram obtidas da fase CH2Cl2 duas isoflavonas (biochanina A e pratenseína), dois flavonois (canferida e canferol), o ácido benzoico, quatro derivados do ácido cumárico (artepilina C, ácido-2,2-dimetilcromeno-6-propenoico, p-cumaroato de 2-feniletila e o ácido 3-(4-cumaril-2-hidróxi-3-metil)-butil-cumárico) e o triterpenoide (3β,20-di-hidroxilupano), sendo que o ácido 3-(4-cumaroil-2-hidróxi-3-metil)-butil-cumárico é uma substância inédita e o 3β,20-di-hidroxilupano é relatado pela primeira vez em uma amostra de própolis. A fase hexânica também foi fracionada de forma similar, originando os triterpenoides lupeol e cabraleona, também relatado pela primeira vez em uma amostra de própolis. A determinação estrutural das substâncias foi realizada com base em dados espectrais de RMN de 1H e de 13C e por comparação com dados da literatura. Pratenseína, biochanina A, canferol e canferida já foram descritas em amostras de própolis brasileira, cubana, egípcia e turca. Os resultados obtidos até o momento ampliam o conhecimento da composição química da própolis da região Centro-Oeste, como também sugerem que as substâncias obtidas particularmente da fase CH2Cl2 podem contribuir para a atividade antiproliferativa apresentada pelo extrato etanólico desta amostra de própolis.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUFMSpt_BR
Aparece nas coleções:Programa de Pós-graduação em Química

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