Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/5255
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dc.creatorMartins, Herbert Oliveira-
dc.date.accessioned2022-10-20T13:27:24Z-
dc.date.available2022-10-20T13:27:24Z-
dc.date.issued2022pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufms.br/handle/123456789/5255-
dc.description.abstractThe objective of this study was to analyze the care practices developed by multidisciplinary teams of Primary Health Care (APS) and the Expanded Nuclei of Family Health and Primary Care (NASF-AP) before and during the COVID-19 pandemic. A cross-sectional quantitative research was carried out using the online survey method by websurvey for data collection. Workers from NASF teams and PHC multiprofessional teams across the country were invited to participate in the research. Those who accepted the invitation answered a form with structured and semi-structured questions about the profile of the participants and the teams, and the execution of several practices developed in the daily work of the NASF teams. 733 workers responded to the websurvey. Based on the inclusion and exclusion criteria, the final sample consisted of 646 professionals from multidisciplinary teams or NASF-AP from 24 Brazilian states and the Federal District, with a mean age of 35.9 years, ranging from 22 to 67 years. . Most professionals in the sample were female (83.4%). Workers from 21 different professions participated in the study, the most frequent being Physiotherapists (20.4%), Psychologists (20.1%), Nutritionists (17.3%), Social Workers (13.6%) and Physical Education Professionals (9.9%). Most respondents work in urban centers (76.6%) and had been in the position for more than two years (78%). As for the percentage of professionals who participated in training, training or permanent education actions on COVID-19, it was 70.3%. Of the participants, 76% have a postgraduate course, 65.9% in the form of specialization, followed by 9.6% with a master's degree and 0.5% with a doctorate. The main area of postgraduate knowledge was Public Health (38.4%). Before the pandemic, the activities performed most frequently were individual consultations, health promotion and prevention groups, home visits, team meetings with the Family Health Strategy, and therapeutic groups. The least carried out activities before the pandemic were tele calls, integrative and complementary practices and health project in the territory. During the pandemic, the most performed practices were individual consultations, screening or user reception in general, technical support from a professional nucleus, care actions related to the pandemic and social isolation related to the prevention of contagion, and the use of social networks, videos, audios , texts, newspapers and applications for guidance, dissemination and approximation with the population. The least performed practices during the pandemic were home visits to symptomatic users of COVID-19, networking and surveillance of hospitalized patients and the execution of therapeutic groups. In general, the findings of this research identified that the COVID-19 pandemic produced changes in the work processes of multidisciplinary PHC and NASF teams, in contrast to the reduction in the performance of practices when compared in the periods studied, there was also the emergence of new practices to meet the needs of the territory and the population. It is recommended that each territory, based on its needs, define the practices that need to be prioritized by their teams. The pandemic has emerged new health practices within the PHC, investing in continuing health education and in the training of professionals in the area of Public Health has the potential to reorganize the direction of NASF health practices, reinforcing the importance of the work of these professionals to the expansion of care and strengthening of integrality in the FHS. It is urgent that each territory, each team, based on its needs, define the practices to be carried out, using the tools already developed by the APS and NASF teams. A major challenge is to incorporate the new demands imposed by COVID-19, without abdicating or abandoning care for users who need other health actions, improving the harmony between clinical-assistance and technical-pedagogical practices.-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherFundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sulpt_BR
dc.rightsAcesso Restritopt_BR
dc.subjectCuidado em Saúde-
dc.subjectEquipes Multiprofissionais-
dc.subjectAtenção Primária à Saúde-
dc.subjectCOVID-19-
dc.subjectPráticas de Saúde-
dc.subjectCare in Health-
dc.subjectMultidisciplinary Teams-
dc.subjectPrimary Health Care-
dc.subjectHealth Practices-
dc.titleProcesso de trabalho do NASF: o que mudou para o enfrentamento da pandemia da COVID-19?pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor1Santos, Mara Lisiane de Moraes dos-
dc.description.resumoO objetivo deste estudo foi analisar as práticas de cuidado desenvolvidas por equipes multiprofissionais da Atenção Primária à Saúde (APS) e dos Núcleos Ampliados de Saúde da Família e Atenção Primária (NASF-AP) antes e durante a pandemia de COVID-19. Foi realizada uma pesquisa quantitativa transversal que utilizou o método de inquérito on-line por websurvey para o levantamento dos dados. Foram convidados a participar da pesquisa trabalhadores de equipes do NASF e equipes multiprofissionais da APS de todo o país. Os que aceitaram o convite responderam a um formulário com questões estruturadas e semiestruturadas sobre o perfil dos participantes e das equipes, e a execução de diversas práticas desenvolvidas no cotidiano do trabalho das equipes NASF. Responderam ao websurvey 733 trabalhadores. Com base nos critérios de inclusão e exclusão, a amostra final constituiu-se de 646 profissionais de equipes multiprofissionais ou NASF-AP de 24 Estados do país e do Distrito Federal, com idade média de 35,9 anos, variando de 22 a 67 anos. A maioria das profissionais da amostra foi do sexo feminino (83,4%). Participaram do estudo trabalhadores de 21 profissões diferentes, sendo as mais frequentes Fisioterapeutas (20,4%), Psicólogos (20,1%), Nutricionistas (17,3%), Assistentes Sociais (13,6%) e Profissionais de Educação Física (9,9%). A maioria dos respondentes atua em centros urbanos (76,6%) e estava há mais de dois anos na função (78%). Quanto ao percentual dos profissionais que participaram de formação, capacitação ou ação de educação permanente sobre a COVID-19 foi de 70,3%. Dos participantes, 76% tem curso de pós-graduação, sendo 65,9% na forma de especialização, seguidos por 9,6% com mestrado e 0,5% com doutorado. A principal área do conhecimento da pós-graduação foi Saúde Pública (38,4%). Antes da pandemia, as atividades realizadas com maior frequência foram consultas individuais, grupos de promoção e prevenção da saúde, visitas domiciliares, reuniões de equipe(s) com Estratégia de Saúde da Família, e grupos terapêuticos. As atividades menos realizadas antes da pandemia foram tele atendimentos, práticas Integrativas e complementares e projeto saúde no território. Durante a pandemia as práticas mais realizadas foram consultas individuais, triagem ou acolhimento de usuário em geral, suporte técnico de núcleo profissional, ações de cuidado relacionadas à pandemia e isolamento social relativas à prevenção de contágio, e o uso de redes sociais, vídeos, áudios, textos, jornais e aplicativos para orientações, divulgação e aproximação com a população. As práticas menos realizadas durante a pandemia foram visitas domiciliares a usuários sintomáticos de COVID-19, articulação em rede e vigilância de pacientes hospitalizados e a execução de grupos terapêuticos. De forma geral, os achados desta pesquisa identificaram que a pandemia da COVID-19 produziu mudanças nos processos de trabalho de equipes multiprofissionais da APS e do NASF. Em contraponto à redução na realização das práticas quando comparadas nos períodos estudados, houve também o surgimento de novas práticas para atender as necessidades do território e da população. Recomenda-se que cada território, a partir de suas necessidades, definam as práticas que precisam ser priorizadas por suas equipes. A pandemia emergiu novas práticas de saúde no âmbito na APS, investir em educação permanente em saúde e na formação dos profissionais para a área da Saúde Pública tem potencial para reorganizar o direcionamento das práticas de saúde do NASF, reforçando a importância do trabalho destes profissionais para a ampliação do cuidado e fortalecimento da integralidade na ESF. É urgente que cada território, cada equipe, a partir de suas necessidades, defina as práticas a serem realizadas, utilizando as ferramentas já desenvolvidas pelas equipes APS e NASF. Um grande desafio é incorporar as novas demandas impostas pela COVID-19, sem abdicar ou abandonar o cuidado aos usuários que necessitam de outras ações de saúde, melhorando a sintonia entre as práticas de dimensão clínico-assistenciais e técnico-pedagógicas.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUFMSpt_BR
Aparece nas coleções:Programa de Pós-graduação em Saúde da Família

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