Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/5172
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
---|---|---|
dc.creator | Mariana Alice de Souza Miranda | - |
dc.date.accessioned | 2022-10-09T14:03:18Z | - |
dc.date.available | 2022-10-09T14:03:18Z | - |
dc.date.issued | 2022 | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/5172 | - |
dc.description.abstract | This dissertation aims to approximate the short novel Homem Comum (2006), by the American writer Philip Roth (1933-2018), with four short stories by the Brazilian writer Samuel Rawet (1929-1984): "O fio", "O crime perfeito", "A batalha de Kurukshetra", and ―Consciência do mundo‖. Our hypothesis is that in these texts disease, melancholy and degeneration are allegorically represented in order to express what Freudian psychoanalysis understands as the primordial conflict of the human being: the tension between the forces of life drive (Eros) and death drive (Thanatos). Based on Walter Benjamin, these narratives question the decline of experience and tradition in modernity, the impossibility of transmitting authentic experiences and affirming a single, eternal and universal meaning. The narration, in this regard, ceases to have a collective character, in which experiences were passed on from generation to generation, to give way to the narration of the life of a solitary man struggling to succeed in a society marked by competition. In this way, Roth's and Rawet's works represent the disenchantment of the world in modernity and it is this devaluation of the apparent world and the death of the classical individual that makes the allegorical form resurface as Walter Benjamin defined it, namely that allegory manifests the fragmentation of the Real. Although the text is imbued with melancholy due to the loss of ultimate meaning, its productivity is born from the recognition of the fragments of this loss, as allegory reveals to us, the meaning comes not only from life, but also from death. Our analysis is based on the studies of Walter Benjamin, Freud, Betty Fuks, Jaime Ginzburg and Susan Sontag. | - |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.publisher | Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul | pt_BR |
dc.rights | Acesso Restrito | pt_BR |
dc.subject | doença | - |
dc.title | A doença como metáfora em Philip Roth e Samuel Rawet | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.contributor.advisor1 | Rosana Cristina Zanelatto Santos | - |
dc.description.resumo | Esta dissertação objetiva aproximar a novela Homem comum, de 2006, do escritor estadunidense Philip Roth (1933-2018), de quatro contos do escritor brasileiro Samuel Rawet (1929-1984): ―O fio‖, ―O crime perfeito‖, ―A batalha de Kurukshetra‖ e ―Consciência do mundo‖. Nossa hipótese é a de que nesses textos a doença, a melancolia e a degenerescência são representadas alegoricamente, a fim de expressar aquilo que a psicanálise freudiana entende como o conflito primordial do ser humano: a tensão entre as forças da pulsão de vida (Eros) e da pulsão de morte (Thanatos). A partir de uma leitura benjaminiana, essas narrativas colocam em questão o declínio da experiência e da tradição na modernidade, a impossibilidade de se transmitir experiências autênticas e de se afirmar um único significado, eterno e universal. A narração, nesse sentido, deixa de ter um caráter coletivo, no qual as experiências eram passadas de geração em geração para dar lugar à narração da vida de um sujeito solitário que luta pelo sucesso em uma sociedade marcada pela concorrência. Dessa forma, as obras de Roth e de Rawet representam o desencantamento do mundo na modernidade, e é essa desvalorização do mundo aparente e a morte do sujeito clássico que fazem ressurgir a forma alegórica como Walter Benjamin a definiu, a saber, que a alegoria manifesta a fragmentação do real. Ainda que o texto esteja impregnado de melancolia devido à perda de um sentido último, sua produtividade nasce do reconhecimento dos fragmentos desta perda, pois, como a alegoria nos revela, o sentido não nasce somente da vida, mas também da morte. Nossa análise é baseada, sobretudo, nos estudos de Walter Benjamin, Freud, Betty Fuks, Jaime Ginzburg e Susan Sontag. | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFMS | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Programa de Pós-graduação em Estudos de Linguagens |
Arquivos associados a este item:
Não existem arquivos associados a este item.
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.