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https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/4850
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.creator | Gabriel Ambrósio | - |
dc.date.accessioned | 2022-06-20T18:30:57Z | - |
dc.date.available | 2022-06-20T18:30:57Z | - |
dc.date.issued | 2022 | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/4850 | - |
dc.description.abstract | The present brings an approach on the aspects of collective and political violence denounced by Pepetela in the novel, narrating his story about decolonization in Angola. Having the corpus The Generation of Utopia (2004), of the importance for understanding the process of violence and its memories, going through the perspective of analysis of the colonial mentality through Frantz Fanon in his essays, namely Pele Negra, máscaras brancas (2008), Os condenados da terra [the wretched of the earth] (2010) and In defense of the African revolution (1980). I aim to reflect on the memory of fictional violence and contemporary formation through testimonial and traumatic literature. Among the various theorists who reflect on the issues of memory, violence, coloniality, trauma and testimony are Seligmann-Silva (2003), Luis Kandjimbo (2021), Grada Kilomba (2019), Inocência Mata (2012), Achille Mbembe (2018, 2014a, 2014b) and Maldonado-Torres (2009, 2020), Grosfoguel (2009,2020) and Mignolo (2003), mainly with the views of coloniality present in the literature under analysis. However, the liberation from the Portuguese imperialist yoke in Africa was all done through oppression, domination and subalternity. However, to rethink Angola, we start from violence as an inheritance of coloniality in society and in current daily life, its pertinence to deconstruct the internal neo-colonization, in the erasure of the memories of the post-independence majority. Deciphering Pepetela from the perspective of coloniality and for the counter-colonization, inspired by the various post-colonial studies in the diaspora, to read the relations of the history of political, social, cultural formation of the survivors of the anti-colonial struggle of the Angolan territory. The literary critic Antonio Candido in Literatura e Society (2006), proposes that to understand the literary text in the context of society having the elements of collective and individual history their dispositions as a structuring part of the narrative, never alone and isolated from the structural material that gives us support. Therefore, denaturalizing through different worldviews to think the present, combating oppression the symbolic violence, the trauma, and preventing against the colonial imaginaries in the contemporary memory of the country. Admitting the participation and inclusion of the voices of the witnesses of unconventional narratives, grofocentric, but the plurality of the oral reading as a transdisciplinary space of scholars of literature, anthropology, cultural studies to criticize the neocolonization, subalternity, contempt for the silenced of the system that is invested in corruption and political imposition of Eurocentrism in the country composed of several nations in one. Pepetela's literature has its importance in the sociocultural, political, and historical understanding represented by the literary testimony and experience of colonized subjects. True freedom is for cultural equity, without imposition and with inclusion and decolonization against the old colonial institutions. Keywords: Angolan literature; violence; coloniality; testimony generation of utopia; traumatic memories. | - |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.publisher | Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject | Literatura angolana | - |
dc.subject | violência | - |
dc.subject | colonialidade | - |
dc.subject | testemunho | - |
dc.subject | memórias traumáticas. | - |
dc.title | Uma leitura da violência no processo de formação de angola em a geração da utopia, de pepetela | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.contributor.advisor1 | Andre Rezende Benatti | - |
dc.description.resumo | Este estudo traz uma abordagem sobre os aspectos da violência coletiva e política denunciada por Pepetela no romance, narrando sua história sobre a descolonização em Angola. O corpus escolhido foi A Geração da Utopia (2004), que fala sobre a importância do processo da violência e suas memórias, perpassando pela perspectiva de análise da mentalidade colonial por meio de Frantz Fanon, em seus ensaios, nomeadamente Pele negra máscaras brancas (2008), Os condenados da terra (2010) e Em defesa da revolução africana (1980). O objetivo foi refletir sobre a memória da violência ficcional e a formação contemporânea por meio da literatura de testemunho e traumática. Entre os vários teóricos que refletem as questões da memória, violência, colonialidade, trauma e testemunho, estão Seligmann-Silva (2003), Luis Kandjimbo (2021), Grada Kilomba (2019), Inocência Mata (2012), Achille Mbembe (2018, 2014 a, 2014 b) e Maldonado Torres (2009, 2020), Grosfoguel (2009,2020) e Mignolo (2003), principalmente com as visões da colonialidade presentes na literatura em análise. Todavia, a libertação do jugo imperialista português em África foi toda feita pela opressão, dominação e subalternidade. Entretanto, para repensar Angola, partimos da violência como herança da colonialidade na sociedade e no cotidiano atual, sua pertinência para desconstruir a neocolonização interna, no apagamento das memórias de maioria na pós-independência. Decifrando Pepetela partir da ótica colonialidade e para a contracolonização, inspirando-se pelos diversos estudos pós-coloniais na diáspora, a fim de lermos as relações da história de formação política, social, cultural dos sobreviventes da luta anticolonial do território angolano. O crítico literário Antonio Candido, em Literatura e Sociedade (2006), propõe que para compreender o texto literário no contexto da sociedade tendo os elementos da história coletiva e individual suas disposições como parte estruturante da narrativa, nunca sozinha e isolada do material estrutural que nos dá suporte. Portanto, desnaturalizar por meio de cosmovisões diferentes para pensar o presente, combatendo opressão a violência simbólica, o trauma e prevenir contra os imaginários coloniais na memória contemporânea do país. Admitir a participação e a inclusão das vozes dos testemunhos de narrativas não convencionais, grofocêntricas, mas a pluralidade da oralitura como espaço de transdisciplinaridade dos estudiosos de literatura, antropologia, estudos culturais para criticar-se a neocolonização, subalternidade, desprezo pelos silenciados do sistema que se investe na corrupção e imposição política do eurocentrismo no país composta por várias nações em uma. A literatura de Pepetela tem sua importância na compreensão sociocultural, política e histórica representada pelo testemunho literário e experiência de sujeitos colonizados. A verdadeira liberdade é pela equidade cultural, sem imposição e com inclusão e descolonização contra as velhas instituições coloniais. Palavras-chave: Literatura angolana; violência; colonialidade; testemunho; memórias traumáticas. | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFMS | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Programa de Pós-graduação em Estudos de Linguagens |
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