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https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/4834
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
---|---|---|
dc.creator | Tayana Serpa Ortiz Tanaka | - |
dc.date.accessioned | 2022-06-08T15:17:58Z | - |
dc.date.available | 2022-06-08T15:17:58Z | - |
dc.date.issued | 2022 | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/4834 | - |
dc.description.abstract | The prison population (PP) faces difficulties in obtaining an early diagnosis, timely treatment, and adherence to treatment for various communicable diseases. Therefore, in this population subgroup, alarming prevalences of communicable diseases, such as infections caused by human immunodeficiency virus (HIV) and coinfection with hepatitis E virus (HEV), are still observed. Therefore, the present study aimed to identify the genetic variability of circulating HIV-1, verify the occurrence of HIV-1 transmission networks, and describe the mutations associated with antiretroviral resistance present in the polymerase gene (protease and reverse transcriptase) and possible socio-behavioral factors associated with these in HIV-1-infected PP (article 1). In article 2, we aimed to estimate the prevalence of hepatitis E virus (HEV) coinfection, as well as to identify the factors associated with this coinfection in this population. The target population of the study consisted of prisoners from Mato Grosso do Sul (MS), previously diagnosed as HIV-1 infected in previous studies and active searches in prisons. For article 1, 103 subjects were recruited and proviral DNA was extracted from whole blood samples of 100 individuals for whom we had biological material stored, and partial polymerase fragment was amplified by nested-PCR in 93 of them. The purified products of the viral isolates were subjected to nucleotide sequencing by Sanger for identification of resistance mutations, classification of HIV-1 subtypes, and verification of the occurrence of transmission clusters by phylogenetic analysis combined with genetic distance calculation. Seven samples were excluded for being double sampled and two due to poor sequencing quality. Thus, molecular results from 84 individuals allowed the characterization of 49 (58.3%) as belonging to HIV-1 subtype B, 12 (14.3%) to C, 1 to D (1.2%),1 (1.2%) to F1 and recombinant forms were detected in 21 (25.0%). Of the 84 individuals, 50 (59.5%) were using antiretrovirals, while 34 (40.5%) were antiretroviral-naive. Among those previously treated, antiretroviral resistance mutations were found in 32.0% (16/50), and 6.0% of the individuals had multiple mutations mainly to non-nucleoside reverse transcriptase inhibitors (NNRTI) and nucleoside transcriptase inhibitors (NRTI). Among those antiretroviral-naïve prisoners, 5.9% (2/34) had resistance-related mutations. Fourteen clusters were detected between sequences obtained from PPL and/or sequences obtained from the Los Alamos database, with an average of 3.5 sequences/cluster. Being a man who has sex with men (MSM) increases the chance of forming a cluster by 9.38 times (95% CI: 1.59-55.25) and being infected by non-B subtype is protective for cluster formation. The phylogenetic networks indicate that PPL may be influencing transmission not only within prisons, but also in the community outside of prisons. Paper 2 aimed to estimate the prevalence of HEV-HIV coinfection, using commercial kits for the qualitative detection of anti-HEV IgG and IgM by enzyme immunoassay. Of 104 individuals screened for HEV-HIV coinfection, 14 (13.5%; 95% CI: 8.1-21.6) prisoners had anti-HEV IgG and 5 (4.8%; 95% CI: 2.0-11.2) anti-HEV IgM, these high prevalences being similar to those found in people living with HIV in other Brazilian cities. Taken together, improving knowledge of PPL, with early diagnosis of viral infections and followed by early initiation of treatment may limit the transmission dynamics of these viruses, and help to delineate public health interventions more specific to these settings. | - |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.publisher | Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul | pt_BR |
dc.rights | Acesso Restrito | pt_BR |
dc.subject | vírus da imunodeficiência humana | - |
dc.subject | populações vulneráveis | - |
dc.subject | redes de transmissão | - |
dc.title | EPIDEMIOLOGIA MOLECULAR DO HIV-1 E INFECÇÃO PELO VÍRUS DA HEPATITE E EM POPULAÇÃO PRIVADA DE LIBERDADE DE MATO GROSSO DO SUL | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.contributor.advisor1 | Ana Rita Coimbra Motta de Castro | - |
dc.description.resumo | A população privada de liberdade (PPL) enfrenta dificuldades em obter o diagnóstico precoce, o tratamento em momento oportuno, e a aderir ao tratamento para várias doenças transmissíveis. Por isso, nesse subgrupo populacional, ainda se observam prevalências alarmantes de doenças transmissíveis, como as infecções causadas pelos vírus da imunodeficiência humana (HIV) e coinfecção pelo vírus da hepatite E (HEV). Por isso, o presente estudo teve como objetivo identificar a variabilidade genética do HIV-1 circulante, verificar a ocorrência de redes de transmissão do HIV-1 e descrever as principais mutações associadas à resistência aos antirretrovirais presentes no gene da polimerase (protease e transcriptase reversa) e possíveis fatores sociocomportamentais associados a estas na PPL infectada pelo HIV-1 (artigo 1). No artigo 2, visou-se estimar a prevalência da coinfecção pelo vírus da hepatite E (HEV), bem como identificar os fatores associados à essa coinfecção nessa população. A população-alvo do estudo foi composta por indivíduos privados de liberdade (IPL) de Mato Grosso do Sul (MS), previamente diagnosticados como infectados pelo HIV-1 na ocasião de estudos anteriores e de busca ativa em estabelecimentos prisionais, contabilizando um total de 103 indivíduos. Para o artigo 1, o DNA proviral foi extraído das amostras de sangue total de 100 indivíduos para os quais tínhamos material biológico armazenado e fragmento parcial da polimerase foi amplificado por nested-PCR em 93 destes. Os produtos purificados dos isolados virais foram submetidos ao sequenciamento nucleotídico por Sanger para identificação de mutações de resistência, classificação dos subtipos do HIV-1 e verificação da ocorrência de grupos de transmissão, por meio da análise filogenética combinada ao cálculo de distância genética. Sete amostras foram excluídas por estarem duplamente amostradas e duas, devido ao sequenciamento incompleto. Assim, resultados moleculares de 84 indivíduos permitiram caracterizar 49 (58,3%) como pertencentes ao subtipo B do HIV-1, 12 (14,3%) ao C, 1 ao D (1,2%),1 (1,2%) ao F1 e formas recombinantes foram detectadas em 21 (25,0%). Dos 84 indivíduos, 50 (59,5%) faziam uso de antirretrovirais, enquanto 34 (40,5%) eram virgens de tratamento antirretroviral. Entre os previamente tratados, mutações de resistência aos antirretrovirais foram encontradas em 32,0% (16/50), sendo que 6,0% dos indivíduos apresentavam múltiplas mutações principalmente a NNRTI e NRTI . Entre aqueles virgens de tratamento antirretroviral, 5,9% (2/34) apresentavam mutações relacionadas à resistência. Foram detectados quatorze clusters entre sequências obtidas da PPL e/ou sequências obtidas da base de dados de Los Alamos, com uma média de 3,5 sequências/cluster. Ser homem que faz sexo com homens (HSH) aumenta a chance de formar um cluster em 9,38 vezes (IC95% 1,59-55,25) e ser infectado por subtipo não-B é fator protetor para a formação de cluster. As redes indicam que a PPL pode estar influenciando na transmissão não apenas dentro das prisões, mas também na comunidade fora delas. O artigo 2 teve como objetivo estimar a prevalência da coinfecção HEV-HIV, para tal foram utilizados kit comerciais para detecção qualitativa de anti-HEV IgG e IgM, por ensaio imunoenzimático. Dos 104 indivíduos triados para detecção da coinfecção HEV-HIV, 14 (13,5%; IC95%: 8,1-21,6) IPL apresentavam anti-HEV IgG e 5 (4,8%; IC95%: 2,0-11,2) anti-HEV IgM, sendo estas altas prevalências similares às encontradas em pessoas vivendo com o HIV em outras cidades brasileiras. Em conjunto o aprimoramento do conhecimento da PPL, com diagnóstico precoce de infecções virais e seguida de início precoce de tratamento pode limitar a dinâmica de transmissão destes vírus, e ajudar a delinear intervenções de saúde pública mais específicas a esses cenários. | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFMS | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Programa de Pós-graduação em Doenças Infecciosas e Parasitárias |
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