Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/4073
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorKAUANNE NAYSA ALVES PEGAIANI-
dc.date.accessioned2021-10-25T20:38:48Z-
dc.date.available2021-10-25T20:38:48Z-
dc.date.issued2021pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufms.br/handle/123456789/4073-
dc.description.abstractSeen as a serious public health problem in different locations, leprosy is a disease marked by taboos and carried by stigma. Beliefs about its origin and the lack of knowledge about the forms of treatment have, throughout history, caused the control measures to isolate individuals, being responsible for family breakdown and social stigmatization. Although there is treatment for the biological disease, the social effect remains active, which is why the need for measures aimed at reducing stigma, social reintegration and quality of life for individuals. The practice of social participation in councils and conferences strengthens social control, system management and, consequently, the guarantee of social rights. We speak of a participation that has the capacity to impact the aesthetic plan of care, with more inclusive forms of care, and a broader understanding of the path can contribute to the organization of unique actions and production of new levels of culture. The study sought to understand the logics present in public policies and the impact of care processes on users of the Unified Health System (SUS), with emphasis on the city of Campo Grande-MS. This study used publicly accessible documents and was developed in two stages. The first, a case study, on the formulation of policies for the control of leprosy and the care of people and communities affected by the disease or risk of contracting it and its consequences, in the wake of the ascending process of the 16th National Conference on Health and of publicly accessible data and indicators that make up the strategy for monitoring and evaluating initiatives in the SUS. The second is the cartographic record of the effects of the research on the author. The results showed that, considering the deliberations of the three stages that constituted the process of the 16th National Health Conference, there was an omission of specific references in relation to leprosy in the municipal and state reports and the very generic reference in the report of the national stage. The findings on the instruments for planning and monitoring actions in the municipal and state health systems in the period from 2016 to 2019 do not show enough visibility to the theme in the way of organizing services. The indication of the reports is that the SUS is not only responsible for assisting diseases, but also to operate as an observatory of civilizing processes and as a laboratory for inclusion and equity. The research carried out does not exhaust the theme of leprosy in public and health policies, demanding new studies, especially using the daily routine of care and management services, including those that demonstrate breaking with invisibility and stigma. It is necessary to understand more deeply what makes some work processes more sensitive to people and the characteristics of the territory, how it mobilizes the Family Health Strategy and the guidelines of the national health policy. Keywords: Leprosy. Stigma. Social Participation. Conferences.-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherFundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sulpt_BR
dc.rightsAcesso Restritopt_BR
dc.subjectHanseníase-
dc.subjectEstigma-
dc.subjectParticipação Social-
dc.subjectConferências.-
dc.titleA hanseníase e o cuidado às pessoas e coletividades: cartografando políticas, iniciativas e itinerários de aprendizagem em Campo Grande-MSpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor1Alcindo Antonio Ferla-
dc.description.resumoVista como um sério problema de saúde pública em diferentes localidades, a hanseníase é uma doença marcada por tabus e carregada pelo estigma. As crenças sobre sua origem e o desconhecimento nas formas de tratamentos fizeram, ao longo da história, com que as medidas de controle isolassem os indivíduos, sendo responsáveis pela desmembração familiar e estigmatizações sociais. Embora tenha tratamento para a doença biológica, o efeito social segue ativo, por isso a necessidade de medidas que direcione para a diminuição do estigma, reintegração social e qualidade de vida dos indivíduos. A prática da participação social em conselhos e conferências torna mais forte o controle social, a gestão do sistema e consequentemente, a garantia dos direitos sociais. Falamos de uma participação que tem capacidade para impactar o plano estético do cuidado, com formas mais inclusivas de atenção, e uma compreensão ampliada do percurso pode contribuir para a organização de ações singulares e produção de novos patamares de cultura. O estudo buscou compreender as lógicas presentes nas políticas públicas e as repercussões dos processos de cuidado em usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), com ênfase no município de Campo Grande- MS. Este estudo utilizou documentos de acesso público e foi desenvolvido em duas etapas. A primeira, um estudo de caso, sobre a formulação de políticas para o controle da hanseníase e o cuidado às pessoas e coletividades atingidas pela doença ou risco de contraí-la e suas consequências, na esteira do processo ascendente da 16ª Conferência Nacional de Saúde e dos dados e indicadores de acesso público que compõem a estratégia de monitoramento e avaliação das iniciativas no SUS. A segunda o registro cartográfico dos efeitos da pesquisa na autora. Os resultados permitiram registar que, considerando as deliberações das três etapas que constituíram o processo da 16ª Conferência Nacional de Saúde, houve omissão de referências específicas em relação à hanseníase nos relatórios municipal e estadual e à referência bastante genérica no relatório da etapa nacional. Os achados sobre os instrumentos de planejamento e monitoramento das ações nos sistemas municipal e estadual de saúde no período de 2016 a 2019 não apontam visibilidade suficiente ao tema no modo de organização dos serviços. A indicação dos relatórios é que ao SUS cabe, não apenas a assistência às doenças, mas operar como observatório dos processos civilizatórios e como laboratório de inclusão e equidade. A pesquisa realizada não esgota o tema da hanseníase nas políticas públicas e de saúde, reivindicando novos estudos, sobretudo utilizando o cotidiano dos serviços de atenção e de gestão, inclusive aqueles que demonstram quebrar com a invisibilidade e o estigma. É preciso compreender mais profundamente o que faz com que alguns processos de trabalho são mais sensíveis às pessoas e às características do território, como mobiliza a Estratégia de Saúde da Família e as diretrizes da política nacional de saúde. Palavras-chave: Hanseníase. Estigma. Participação Social. Conferências.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUFMSpt_BR
Aparece nas coleções:Programa de Pós-graduação em Saúde da Família

Arquivos associados a este item:
Não existem arquivos associados a este item.


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.