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dc.creatorCÁSSIA DE PAULA PIRES-
dc.date.accessioned2021-09-17T11:35:15Z-
dc.date.available2021-09-30T19:55:39Z-
dc.date.issued2021pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufms.br/handle/123456789/3986-
dc.description.abstractIntroduction: Syphilis is a sexually transmitted infectious disease registered for the first time almost 500 years ago with an increasing incidence in recent years. Syphilis is mostly transmitted through unprotected sex, but it can also be transmitted vertically, that is, from the placenta to the foetus during pregnancy, when the infected pregnant woman does not carry out the treatment or treat it improperly (BRASIL, 2020a). Prenatal care when performed improperly is one of the biggest factors for the high incidence rate of congenital syphilis (SONDA et al, 2013). Despite much talk about congenital syphilis, few studies address the immediate postpartum follow-up and up to the child's 18 months of life, this period being extremely important for the control of the disease and its complications. Objective: Describe clinical and epidemiological characteristics of pregnant women and newborns exposed to T. pallidum and hospital care for these newborns in the municipality of Campo Grande, Mato Grosso do Sul, from 2013 to 2018 Material and methodology: This is a descriptive cross-sectional study, based on secondary data from notifications of gestational and congenital syphilis reported to SINAN and on the review of medical records of cases of congenital syphilis from 4 hospitals in Campo Grande/MS. Associations between the presence of signs and symptoms suggestive of congenital syphilis (outcome) and clinical-obstetric and epidemiological characteristics of pregnant women (explanatory variables or covariates) were evaluated using the chi-square test or Fisher's exact test, when applicable. The odds ratio was also used as a measure of association and the relationship between the outcome and the explanatory variables was assessed using a logistic regression model. Results: Between 2013 and 2018, 2458 cases of gestational syphilis and 672 children with congenital syphilis were reported in SINAN. Regarding gestational syphilis, the year 2018 had the highest incidence, with 44.4 cases per 1000 live births, mostly young women, brown and with low education. In relation to congenital syphilis, 2017 had the highest incidence, with 10.8 cases per 1000 live births. The covariates alcoholism, prenatal care, number of prenatal visits, maternal treatment regimen and time of maternal diagnosis were associated with the outcome with a p-value less than or equal to 0.20 and were included in the regression model. Of these, only the number of prenatal visits remained in the final model as an explanatory variable, which suggests the possible protective effect of this variable on the occurrence of signs and symptoms related to congenital syphilis. Hospital conduct was considered inadequate in 62.3% of cases, especially due to non-performed neonatal screening tests, such as long bone x-ray, lumbar puncture and blood count, in addition to a treatment protocol with Penilicin that was inadequate for the clinic presented. Conclusion: Such findings are extremely important to know the profile and reasons for discontinuing treatment, in order to establish strategies that encourage the formation of links between the levels of health care and family / health team. Since the majority of newborns were not properly managed, greater force is recommended for the treatment and conduct criteria recommended by health authorities.-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherFundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sulpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectsífilis congênita, Treponema pallidum, epidemiologia-
dc.titleSÍFILIS CONGÊNITA EM CAMPO GRANDE, MATO GROSSO DO SUL: CARACTERIZAÇÃO CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICA E DESCRIÇÃO DA CONDUTA HOSPITALAR PÓS-NASCIMENTO DOS CASOS CONFIRMADOSpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor1Everton Falcao de Oliveira-
dc.description.resumoIntrodução: A sífilis é uma doença infectocontagiosa sexualmente transmissível registrada pela primeira vez há quase 500 anos com incidência crescente nos últimos anos. A sífilis é majoritariamente transmitida por via sexual desprotegida, mas também pode ser transmitida por via vertical, ou seja, da placenta para o concepto durante a gestação, quando a gestante infectada não realizar o tratamento ou tratar inadequadamente. A assistência pré-natal quando realizada de forma inadequada é um dos maiores fatores para a alta taxa de incidência de sífilis congênita. Apesar de muito se falar sobre a sífilis congênita, poucos estudos abordam o seguimento pós-parto imediato e até os 18 meses de vida da criança, sendo este período de extrema importância para o controle da doença e suas complicações. Objetivo: Descrever características clínicas e epidemiológicas de gestantes e recém-nascidos expostos ao T. pallidum e a assistência hospitalar a estes recém-nascidos no município de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, no período de 2013 a 2018. Material e método: Trata-se de estudo descritivo transversal, fundamentado em dados secundários das notificações de sífilis gestacional e congênita reportadas ao SINAN e da revisão de prontuários dos casos de sífilis congênita de 4 hospitais de Campo Grande/MS. As associações entre a presença de sinais e sintomas sugestivos de sífilis congênita (desfecho) e caraterísticas clínico-obstétricas e epidemiológicas das gestantes (variáveis explicativas ou covariáveis) foram avaliadas pelo teste qui-quadrado ou pelo teste exato de Fisher, quando aplicável. O odds ratio também foi utilizado como medida de associação e o relacionamento entre o desfecho e as variáveis explicativas foi avaliado por meio de um modelo de regressão logística. Resultados: Entre 2013 a 2018, foram notificadas no SINAN 2458 casos de sífilis gestacional e 672 crianças com sífilis congênita. Em relação a sífilis gestacional, o ano de 2018 apresentou a maior incidência, com 44,4 casos por 1000 nascidos vivos, majoritamente mulheres jovens, pardas e com baixa escolaridade. Em relação a sífilis congênita, 2017 apresentou a maior incidência, com 10,8 casos por 1000 nascidos vivos. As covariáveis etilismo, pré-natal, número de consultas de pré-natal, esquema de tratamento materno e momento do diagnóstico materno apresentaram associação com o desfecho com p-valor menor ou igual à 0,20 e foram incluídas no modelo de regressão. Destas, somente o número de consultas de pré-natal permaneceu no modelo final como variável explicativa, o que sugere o possível efeito protetor desta variável sobre a ocorrência de sinais e sintomas relacionados à sífilis congênita. A conduta hospitalar foi considerada inadequada em 62,3% dos casos, especialmente devido a exames de triagem neonatal não realizados, como raio-X de ossos longos, punção lombar e hemograma, além de protocolo de tratamento com a penilicina inadequada à clínica apresentada. Conclusão: Tais achados são de extrema importância para conhecer o perfil e motivos para descontinuidade do tratamento, a fim de estabelecer estratégias que incentivem a formação de vínculos entre os níveis de atenção a saúde e família/equipe de saúde. Visto que a maioria dos recém-nascidos não foi conduzida adequadamente, recomenda-se maior vigor aos critérios de tratamento e conduta recomendados pelas autoridades de saúde.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUFMSpt_BR
Aparece nas coleções:Programa de Pós-graduação em Doenças Infecciosas e Parasitárias

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