Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/3770
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorRaysa Muriel Silva-
dc.date.accessioned2021-06-08T16:45:56Z-
dc.date.available2021-09-30T19:56:28Z-
dc.date.issued2021pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufms.br/handle/123456789/3770-
dc.description.abstractBlood cultures are one of the most important laboratory tests performed for the diagnosis of patients with clinical pictures of bacteremia. Contamination of the samples leads to inappropriate use of antibiotics and additional laboratory tests, in addition to increasing the length of hospital stay, morbidity and mortality rates, the suffering of patients and their families and the demand for human and material resources. There is no consensus in the literature about the most appropriate technique for obtaining blood culture samples. Some organizations empirically recommend using the sterile glove technique, but this has never been tested in isolation by a scientific study. Thus, the objective of this study was to test whether the blood culture collection using a modified sterile technique reduces the contamination rate of blood culture samples. The study was previously approved by the Ethics and Research Committee of the Federal University of Mato Grosso do Sul, under opinion No. 3,622,902. A randomized double-blind clinical trial was conducted to test the alternative hypothesis that the use of the modified sterile technique would reduce the contamination rate of blood culture samples when compared to the clean technique. The study was carried out in the Intensive Care Unit of a private hospital. Patients aged 18 years or older with a medical request for blood culture collection were included. Patients who presented any contraindications for the collection of biological material and those whose collectors were unable to access the vascular system were excluded from the study. Patients were allocated to the sterile and clean groups by simple randomization and independently. All microbiological processing and issuing of results was carried out by independent microbiologists and blinded to the study protocols. To support data collection, a structured collection instrument was used. Two paired samples were collected from different blood sample sites (arterial or venous) for culture, microbial isolation and antimicrobial sensitivity test. All data were tabulated in a Microsoft Excel® spreadsheet. Of the 200 blood culture samples collected, seven were positive (3.5%) and two were contaminated (1%), one for each research group, therefore, without statistical difference (p = 1.00). However, there was a statistically significant difference between the baseline and intervention moments (p = 0.05), whose relative risk of contamination with a non-standard clean technique was 6.39 times higher when compared to the intervention, that is, harvesting with modified sterile technique and standardized clean technique. It was concluded that both techniques for collecting blood culture samples are able to keep the contamination rates below the internationally accepted 3% Benchmark and that there was no difference in contamination rates between the techniques, which proves that more important than that the sterile technique itself is the aseptic care provided in obtaining the samples, the standardization of the collection protocol and the qualification and calibration of the collectors. Previously registered in the Brazilian Registry of Clinical Trials (ReBEC) with accepted BR-44cs34.-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherFundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sulpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectHemocultura-
dc.subjectContaminação-
dc.subjectColeta de amostras sanguíneas-
dc.subjectEnfermagem-
dc.titleTÉCNICA ESTÉRIL MODIFICADA VERSUS LIMPA PARA REDUZIR A CONTAMINAÇÃO DAS AMOSTRAS DE HEMOCULTURA: ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO DUPLO-CEGOpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor1Oleci Pereira Frota-
dc.description.resumoAs hemoculturas constituem um dos mais importantes testes laboratoriais realizados para o diagnóstico de pacientes com quadros clínicos de bacteremia. A contaminação das amostras acarreta em utilização inapropriada de antibióticos e realização de exames laboratoriais adicionais, além de elevar o tempo de internação hospitalar, as taxas de morbimortalidade, o sofrimento do paciente e seus familiares e a demanda de recursos humanos e materiais. Na literatura não há consenso acerca da técnica mais adequada para a obtenção de amostras de hemocultura. Algumas organizações recomendam empiricamente o uso da técnica com luva estéril, mas isso nunca foi isoladamente testado por estudo científico. Assim, o objetivo deste estudo foi testar se a colheita de hemocultura com técnica estéril modificada reduz a taxa de contaminação das amostras de hemoculturas. O estudo foi aprovado previamente pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, sob parecer nº 3.622.902. Foi conduzido um ensaio clínico randomizado duplo-cego para testar a hipótese alternativa de que o uso da técnica estéril modificada reduziria a taxa de contaminação das amostras de hemocultura quando comparada a técnica limpa. O estudo foi realizado na unidade de Terapia Intensiva de um hospital privado. Foram incluídos pacientes com idade igual ou maior que 18 anos, com solicitação médica de colheita de hemocultura. Pacientes que apresentaram alguma contraindicação para a colheita de material biológico e aqueles cujos coletadores não conseguiram acesso vascular foram excluídos da pesquisa. Os pacientes foram alocados nos grupos estéril e limpo por randomização simples e de forma independente. Todo processamento microbiológico e emissão de resultados foi realizado por microbiologistas independentes e cegados aos protocolos do estudo. Para subsidiar a coleta de dados foi utilizado um instrumento de coleta estruturado. Duas amostras pareadas foram coletadas de sítios distintos de amostras de sangue (arterial ou venoso) para cultura, isolamento microbiano e teste de sensibilidade aos antimicrobianos. Todos os dados foram tabulados em uma planilha do Microsoft Excel®. Das 200 amostras de hemocultura coletadas, sete foram positivas (3,5%) e duas contaminadas (1%), uma para cada grupo de pesquisa, portanto, sem diferença estatística (p=1,00). Contudo, houve diferença estatística significativa entre os momentos baseline e intervenção (p=0,05), cujo risco relativo de contaminação com técnica limpa não padronizada foi 6,39 vezes maior quando comparada a intervenção, isto é, colheita com técnica estéril modificada e técnica limpa padronizada. Concluiu-se que ambas as técnicas de colheita de amostras de hemocultura são capazes de manter as taxas de contaminação abaixo do Benchmark de 3% internacionalmente aceito e que não foi evidenciado diferença nas taxas de contaminação entre as técnicas, o que comprova que mais importante do que a técnica estéril em si é o cuidado asséptico prestado na obtenção das amostras, a padronização do protocolo de colheita e a qualificação e calibração dos coletadores. Registrada previamente no Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos (ReBEC) com aceite BR- 44cs34.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUFMSpt_BR
Aparece nas coleções:Programa de Pós-graduação em Enfermagem

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
DISSERTAÇÃO FINAL RAYSA .pdf1,7 MBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.