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Campo DCValorIdioma
dc.creatorAcácia Gimenez Barreto-
dc.date.accessioned2021-06-02T14:37:59Z-
dc.date.available2021-09-30T19:55:56Z-
dc.date.issued2020pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufms.br/handle/123456789/3762-
dc.description.abstractThis study aimed to estimate the incidence rates of AIDS among young and old people in Brazilian states, describe the sociodemographic characterization and analyze its association with contextual factors. This is a quantitative, ecological, analytical study, based on secondary data from the Notifiable Diseases Information System - SINAN- (n = 116,393); AIDS incidence rates were related to individual and contextual variables in the 2007-2017 time series. Of the 116,393 cases filtered according to the variables of interest, 86,247 corresponded to young people and 30,146 elderly people. The individual data analyzed were: sex, race / color, education, federative unit of residence, probable mode of transmission and category of exposure. It was found that in relation to individual variables, the occurrence of AIDS is more frequent in men, both in the group of young people and in the elderly, with a predominance of white race for both, being the most frequent category of exposure for young people to homosexual and for the elderly, heterosexual. The average annual rate of AIDS incidence in Brazil for every 100 thousand inhabitants was 21,126 for young people and 12,877 for the elderly. The Brazilian region with the highest annual AIDS incidence rate was the South region for the elderly and the North region for young people. The related contextual determinants were the Gini coefficient, the Human Development Index (HDI) and the population coverage of Family Health Strategy (FHS) teams. The analysis of the association between AIDS incidence rates among young people and the elderly and each contextual variable was analyzed statistically and the data submitted to Poisson regression, with robust variance. Results with p <0.05 were considered statistically significant. As for the contextual aspects, it was found that the incidence of AIDS was inversely proportional to the FHS coverage in the states with the lowest HDI, regardless of the effect of income distribution (analysis adjusted by the Gini index). As for the elderly, in the regions with the lowest HDI, this group repeats the pattern found in young people in the regions with the highest HDI. The incidence of AIDS was inversely associated with USF coverage, with a higher rate of AIDS incidence in regions with higher income concentration. It was concluded that the AIDS incidence rate in Brazil is high, with an increasing trend among men from both the youth and the elderly group, which may be related to the social inequities that interfere in the health-disease process. With regard to contextual factors, there is an influence of FHS coverage on the AIDS incidence rate in young people in the most economically disadvantaged capitals, with the Gini index not being prevalent in any age group, although these are not specific isolated factors related to the disease , because it affects more and less vulnerable individuals in the Brazilian territory, even if with different intensities. It is noticed that the coverage of FHS teams in the most vulnerable regions allows for a more specific action, given the bond established between the user and the professionals of the unit to which he is inserted, being offered both curative care and the possibility of participation. in health promotion and sexually transmitted infection prevention groups, which could be preventable. Primary health care, as the ordering of care and for the integrality of its performance, needs to assume this role of welcoming, counseling and treatment of the initial stages of the AIDS disease and also working in a coordinated way to the specialized STI / AIDS centers, positively impacting the care to the user. Keywords: Socioeconomic factors. AIDS. Young. Seniors. Family Health Strategy. Coverage of Public Health Services.-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherFundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sulpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectFatores socioeconômicos. Aids. Jovens. Idosos. Estratégia Saúde da Família. Cobertura de Serviços Públicos de Saúde.-
dc.titleFATORES ASSOCIADOS À AIDS EM JOVENS E IDOSOS BRASILEIROSpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor1Alessandro Diogo de Carli-
dc.description.resumoEste estudo teve como objetivo estimar as taxas de incidência de aids em jovens e idosos nos estados brasileiros, descrever a caracterização sociodemográfica e analisar sua associação a fatores contextuais. Trata-se de estudo quantitativo, ecológico, analítico, baseado em dados secundários do Sistema de Informação de Agravos de Notificação- SINAN- (n=116.393); as taxas de incidência de aids foram relacionadas a variáveis individuais e contextuais na série temporal de 2007-2017. Dos 116.393 casos filtrados segundo as variáveis de interesse, 86.247 correspondiam a jovens e 30.146 idosos. Os dados individuais analisados foram: sexo, raça/cor, escolaridade, unidade federativa de residência, provável modo de transmissão e categoria de exposição. Verificou-se que em relação às variáveis individuais, a ocorrência de aids é mais frequente em homens, tanto no grupo de jovens quanto no de idosos, com predominância de raça branca para ambos, sendo a categoria de exposição mais frequente para os jovens a homossexual e para os idosos, a heterossexual. A taxa média anual de incidência de aids no Brasil a cada 100 mil habitantes foi de 21.126 para jovens e 12.877 para idosos. A região brasileira com maior taxa anual de incidência de aids foi a região Sul para idosos e região Norte para jovens. Os determinantes contextuais relacionados foram o coeficiente de Gini, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e a cobertura populacional de equipes de Estratégia Saúde da Família (ESF). A análise de associação entre as taxas de incidência de aids entre jovens e idosos e cada variável contextual foi analisada estatisticamente e os dados submetidos à regressão de Poisson, com variância robusta. Foram considerados estatisticamente significativos resultados com p<0,05. Quanto aos aspectos contextuais, verificou-se que a incidência de aids apresentou-se inversamente proporcional à cobertura de ESF nos estados de mais baixo IDH, independente do efeito de distribuição de renda (análise ajustada pelo índice de Gini). Quanto aos idosos, nas regiões de mais baixo IDH, este grupo repete o padrão encontrado nos jovens nas regiões de mais alto IDH. A incidência de aids foi inversamente associada à cobertura de USF, havendo maior taxa de incidência de aids em regiões com concentração de renda maior. Concluiu-se que a taxa de incidência de aids no Brasil é alta, com tendência crescente entre homens tanto do grupo de jovens quanto de idosos, podendo estar relacionada às iniquidades sociais que interferem no processo saúde-doença. No que se refere aos fatores contextuais, há influência da cobertura de ESF na taxa de incidência de aids em jovens em capitais mais desfavorecidas economicamente, não sendo o índice de Gini preponderante em nenhuma faixa etária, embora estes não sejam fatores específicos isolados relacionados à doença, pois a mesma atinge indivíduos mais e menos vulneráveis no território brasileiro, mesmo que com intensidades diferentes. Percebe-se que a cobertura de equipes de ESF em regiões mais vulneráveis permite uma ação mais específica, dado o vínculo estabelecido entre o usuário e os profissionais da unidade a qual está inserido, sendo a ele ofertado tanto o atendimento curativo quanto a possibilidade de participação em grupos de promoção à saúde e prevenção a infecções sexualmente transmissíveis, as quais poderiam ser evitáveis. A atenção primária à saúde, como ordenadora do cuidado e pela integralidade de sua atuação, necessita assumir esse papel de acolhimento, aconselhamento e tratamento dos estágios iniciais da doença aids e também trabalhar de forma coordenada aos centros especializados de IST/AIDS, impactando positivamente no cuidado ao usuário. Palavras-chave: Fatores socioeconômicos. Aids. Jovens. Idosos. Estratégia Saúde da Família. Cobertura de Serviços Públicos de Saúde.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUFMSpt_BR
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